tag:blogger.com,1999:blog-66937789865267601402024-02-20T08:45:59.674-08:00Ser MineiroOBJETIVO DEFENDER E DIVULGAR TUDO SOBRE AS NOSSAS MINAS & GERAIS - Este blog é uma coletânea ... = in tão - se : Mineiro é dizer UAI, é ser diferente, ter história, é ser religioso, conservador, é ser poeta ,é gostar de política, amar a liberdade, é viver nas montanhas!!!@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.comBlogger64125tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-55699875624244916292011-03-18T11:25:00.000-07:002011-03-18T11:58:47.870-07:00BH: cenário e personagem - Patrus Ananias<div class="session_title_bg"></div><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #e69138;"><span style="color: #888888; font-weight: bold;">| Patrus Ananias |</span><br />
</span></span></span><br />
<div style="font-style: italic; width: 320px;"><span style="color: #e69138; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">“Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava... São tantos os nomes que nos fazem pensar na contribuição de Minas e de Belo Horizonte à literatura brasileira e mundial”</span></div><br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #e69138;"><span class="titulo_grande">BH: cenário e personagem</span><br />
<img height="289" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidMIRj1EvGStmt-8SaAc6dBpLmyF6SHvnpXESoE0w_-7wHOZs4nllmkejhRqqjtnAjJRKF4-37NdjpYCkz2Z8PGb60cK659lICaenJMeGSGsIM24-s6hbfVtjQjO3mQ_STevjnxiTdQIVi/s320/cdandrade.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="344" /></span></span></span></strong><br />
<div class="texto_materia"><script type="text/javascript">
$(document).ready(function() {
$('#page_1').encontro_pagination();
});
</script><br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="color: #e69138; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Certa vez recebi, como prefeito de Belo Horizonte, a visita do escritor peruano Mario Vargas Llosa, agora Prêmio Nobel de Literatura, e tivemos uma longa e boa conversa. Certa altura, quando lhe falei que Guimarães Rosa havia estudado muitos anos em Belo Horizonte – Colégio Arnaldo e Faculdade de Medicina da UFMG –, ele se mobilizou por inteiro e perguntou-me com ênfase se ele havia estudado e nascido aqui. Expliquei que estudou e viveu um tempo, mas não nasceu aqui; nasceu numa pequena e simpática cidade, Cordisburgo, nome lindo, que fica a menos de 100 quilômetros de Belo Horizonte. Vargas Llosa incluía </span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="color: #e69138; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Guimarães Rosa entre seus grandes mestres na arte de pensar e escrever.<img height="368" id="il_fi" src="http://stat.correioweb.com.br/arquivos/divirta/materias2007/guimaraesrosa.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="297" /> Sabia tudo sobre ele.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="color: #e69138; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Fiquei, depois, pensando: não só Guimarães Rosa estudou e viveu em Belo Horizonte seus anos de formação. Logo de início me ocorreram dois nomes definitivos: Carlos Drummond de Andrade e Pedro Nava. Mas são tantos outros que nos fazem pensar sobre a contribuição de Minas e, particularmente, de Belo Horizonte, à literatura brasileira e, no caso dos três mencionados, à literatura mundial.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="color: #e69138; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Se BH embalou os sonhos de muitos jovens que mexeram fundo no imaginário e na cultura do Brasil, tornou-se também tema de importantes obras literárias. Inspirou dois noturnos: de Mário de Andrade e de Dantas Mota. <img height="221" id="il_fi" src="http://www.releituras.com/biofotos/pedronava.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="153" />Pedro Nava deu-nos <em>Beira Mar, </em>em que a grande aventura belorizontina dos anos 20 do século passado recebe um título pelo avesso – as montanhas e os geraes do sertão cedem lugar ao murmúrio distante das ondas do mar. A vocação universal de Belo Horizonte espraia longe as suas fronteiras...</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="color: #e69138; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Pedro Nava integrou, em Belo Horizonte, o grupo esplêndido que reunia Carlos Drummond de Andrade, <img height="277" id="il_fi" src="http://www.miltoncampos.org.br/img/foto_milton.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="197" />Milton Campos, Emílio Moura, Abgar Renault, Aníbal Machado, Cyro dos Anjos.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="color: #e69138; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><img height="298" id="il_fi" src="http://www.ufmg.br/online/arquivos/Cyro4-thumb.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="344" />Cyro dos Anjos deu-nos dois livros importantes sobre BH, <em>O Amanuense Belmiro e </em>suas memórias, <em>Mocidade, amores</em>, que foram integradas na segunda parte do <em>A Menina do Sobrado</em>. <em>O Amanuense</em> é um grande romance em sua discrição machadiana. <em>Mocidade</em>, na melhor tradição proustiana, interage a dimensão memorialística com os territórios da ficção. BH, mais do que um cenário, é uma personagem múltipla.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="color: #e69138; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A capital mineira contribuiu dando ao Brasil grandes escritores. Veio a geração dos anos 40 e 50: Fernando Sabino, Otto Lara Rezende. Autran Dourado, que tem a obra impregnada de Minas, fez em BH o curso de Direito na UFMG. Murilo Rubião, do inesquecível <em>O ex-mágico</em>, deixou sua marca na cultura de Belo Horizonte e de Minas, compondo um legado no qual se destaca o <em>Suplemento Literário</em>.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="color: #e69138; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Os anos nos trazem Benito Barreto, com sua admirável tetralogia <em>Os Guaianãs</em>. Lembremos de Oswaldo França Júnior e Roberto Drummond, este último uma espécie de cronista enamorado da cidade. Rui Mourão apresenta-se com uma obra singular e instigante, culta. Bartolomeu Campos de Queirós integra os superiores padrões de convivência, prosa e poesia, ficção e memória, compondo literatura para todos os tempos e idades. E surge Jaime Gouvea do Prado, com um romance inquietante sobre o altar das montanhas de Minas. Carlos Herculano Lopes com uma obra admiravelmente cinematográfica. Tem ainda os sertanejos, que voltaram às fontes e às raízes, como Luiz Vilela, em Ituiutaba, e Drummond Amorim em Bocaiúva. Eles muito aprenderam com “a alma encantadora das ruas” de Belo Horizonte. E como olvidar Sérgio Sant’Ana, e Alcione Araújo com o seu denso romance <em>Nem mesmo todo o oceano</em>?</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="color: #e69138; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Poderia citar tantos mais. De antemão já peço desculpas. O limite do espaço abriga omissões. Mas é apenas para exemplificar a importância da literatura na história de Belo Horizonte. E o que vale para a literatura vale para as demais artes, vale para a filosofia, para o direito, para a história, para a ciência política. Belo Horizonte tem a marca da cultura e da inquietação do pensamento aberto e libertário.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="color: #e69138; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Publicado Revista Encontro</span></div></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-90719532220206210522011-03-17T08:47:00.000-07:002011-03-17T08:56:02.630-07:00O Protesto de um torcedor Atleticano!!!<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f"><stroke joinstyle="miter"></stroke><formulas><f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"></f><f eqn="sum @0 1 0"></f><f eqn="sum 0 0 @1"></f><f eqn="prod @2 1 2"></f><f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"></f><f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"></f><f eqn="sum @0 0 1"></f><f eqn="prod @6 1 2"></f><f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"></f><f eqn="sum @8 21600 0"></f><f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"></f><f eqn="sum @10 21600 0"></f></formulas><path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f"></path><lock aspectratio="t" v:ext="edit"></lock></shapetype><shape alt="http://www.galoforte.net/images/euamogalo.gif" id="imgAmoGalo" o:allowoverlap="f" o:spid="_x0000_s1026" style="height: 198.75pt; margin-left: 0px; margin-top: 0px; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: left; mso-position-vertical-relative: line; mso-position-vertical: absolute; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 0; mso-wrap-distance-right: 0; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; visibility: visible; width: 208.5pt; z-index: 1;" type="#_x0000_t75"><imagedata o:title="euamogalo" src="file:///E:\DOCUME~1\carlos\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.gif"></imagedata><wrap anchory="line" type="square"></wrap><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #990000;"><span style="font-size: large;"></span></shape><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;"></span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Protesto de um Atleticano !!!</span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><shape alt="http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS6oe7rzo3TnweUDFVjTzpem9tgVZwJ2G6p-QvLXbHq3fvA0fT7Nw&t=1" id="_x0000_i1029" style="height: 146.25pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 194.25pt;" type="#_x0000_t75"><imagedata o:title="ANd9GcS6oe7rzo3TnweUDFVjTzpem9tgVZwJ2G6p-QvLXbHq3fvA0fT7Nw&t=1" src="file:///E:\DOCUME~1\carlos\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image002.jpg"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"></span></imagedata></shape></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Alô Redação</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Time Negro e Time Azul</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Tenho acompanhado desde 1945 a frustração do time azul e sua torcidinha, na época a 4ª de Minas, hoje a 1ª simpatizante de Minas, pois é constituída de 20% de crianças, 20% de gays (por causa da camisa azulzinha com 5 estrelas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>separadas, aí que lindo!!!), 40% de avós e avôs (por causa dos netinhos) e 20% de torcedores que vão a campo só quando vê que vai ser moleza ganhar, não é Sr Regis Gomes?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><img height="518" id="il_fi" src="http://lancesnuances.files.wordpress.com/2010/06/bandeira.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="676" /></span><br />
<span style="color: #990000;"><br />
</span><br />
<span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Sr Régis deve ser torcedor de 1965 para cá, adepto do seu presidente Perrela,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o maior mentiroso e mau agradecido presidente dos azuis. Ele diz para vocês que seu time nasceu em 1921, quando na verdade o Cruzeiro nasceu em 1940. Até a história do seu time ele esconde. Pois é um time sem identidade. Este time nasceu com o nome de YALE, mudou para IPIRANGA depois de levar de 9x0 do América, passou a ser PALESTRA e por fim após tomar de 9x2 do Galo mudou para CRUZEIRO. <img height="348" id="il_fi" src="http://musicgame.files.wordpress.com/2008/03/webcard2.gif" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="424" /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><shape alt="http://www.filosofix.com.br/blogramiro/imagens/galo71.jpg" id="_x0000_i1028" style="height: 199.5pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 277.5pt;" type="#_x0000_t75"><imagedata o:title="galo71" src="file:///E:\DOCUME~1\carlos\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image003.jpg"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"></span></imagedata></shape></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">O time negro que você diz só ter um título, porque não sabe ler, é só pegar a enciclopédia do galo, foi o 1º em tudo no Brasil. 1º campeão dos campeões, 1º time a excursionar pela Europa abrindo caminho para todos os outros times brasileiros, times brancos, pretos, vermelhos, azuis etc, 1º e único campeão do centenário de BH, 1º Bicampeão da Comembol, 1º time a ganhar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o título de utilidade pública de Minas Gerais e o único a bater a seleção brasileira de 1970.<img height="314" id="il_fi" src="http://www.filosofix.com.br/blogramiro/imagens/galo71.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="394" /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><shape alt="http://www.galoforte.net/images/charge.jpg" id="imgCharge" o:spid="_x0000_i1027" style="height: 295.5pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 368.25pt;" type="#_x0000_t75"><imagedata o:title="charge" src="file:///E:\DOCUME~1\carlos\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image004.jpg"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"></span></imagedata></shape></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Todos estes títulos ganhos nos gramados e não títulos comprados, como os seus, do Sr. Ricardo Teixeira.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Os 40 títulos rurais nós não contamos mesmo não, pois foram ganhos encima de um timeco azul, que tem um presidente mentiroso e uma torcida babaca e otária como disse o Adriano Gabirú que falou a verdade e mandou ele embora.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">O fanatismo da torcida negra é pelo futebol raçudo deste time.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><shape alt="http://www.galoforte.net/images/guerreiros.jpg" id="imgGuerreiros" o:spid="_x0000_i1026" style="height: 266.25pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 368.25pt;" type="#_x0000_t75"><imagedata o:title="guerreiros" src="file:///E:\DOCUME~1\carlos\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image006.jpg"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"></span></imagedata></shape></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Sr. Régis, em vez de falar do time negro, você devia questionar seu presidente anão Zé Perrela, porque ele não homenageia o maior presidente do seu time azul, que foi o Sr. Felício Brandi. Se não fosse ele vocês não eram azuis e sim cinzas. Ele fica homenageando a reveria só porque marcou três gols no galo. Se o Kalil fosse homenagear quem fez três gols no cruzeiro ele teria o Guará, o Mario de Castro, o Obina, o Tardelli, até o Tucho, não é Sr. Régis.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Questione também o seu presidente porque ele entregou o campeonato para o Ipatinga na maior marmelada que eu já assisti em toda a minha vida.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">É isto aí, Sr. Régis Gomes dos Confins do mundo, está tão longe que não conhece a história do Time Negro e Time Azul.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Marley Vieira – Torcedor Atleticano de Coração !!!</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><shape alt="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgujnGEXpkdktMXZu-kceOWAyE_9BlczJ0fFBUJFA1ON2nDpGga4cx-B7x8YlcRz-D9Izd5y4GvU4ajDNe51TRMpS4FzG9yuq7_Y7889QIejEaaSWrfv6EocjprqEkH3wXC1Js4VB4R0n8/s1600/wp_galo.gif" id="il_fi" o:spid="_x0000_i1025" style="height: 276pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 369pt;" type="#_x0000_t75"><imagedata o:title="wp_galo" src="file:///E:\DOCUME~1\carlos\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image008.gif"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"></span></imagedata></shape></span><br />
<span style="color: #990000;"><br />
</span><br />
<span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><img height="528" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgujnGEXpkdktMXZu-kceOWAyE_9BlczJ0fFBUJFA1ON2nDpGga4cx-B7x8YlcRz-D9Izd5y4GvU4ajDNe51TRMpS4FzG9yuq7_Y7889QIejEaaSWrfv6EocjprqEkH3wXC1Js4VB4R0n8/s1600/wp_galo.gif" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="664" /></span><br />
<span style="color: #990000;"><br />
</span><br />
<span style="color: #990000;"><br />
</span><br />
<h2 class="title" sizcache="5" sizset="1"><a href="http://musicgame.wordpress.com/2008/03/26/a-centenaria-historia-do-galo-100-anos-de-paixao/" rel="bookmark" title="Link Permanente para A centenária história do Galo – 100 anos de paixão"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A centenária história do Galo – 100 anos de paixão</span></a></h2><div class="entrytext" sizcache="10" sizset="0"><b><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Fundação do clube</span></b><br />
<div sizcache="5" sizset="2"><a href="http://musicgame.files.wordpress.com/2008/03/galo-100.jpg" title="galo-100.jpg"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><img alt="galo-100.jpg" src="http://musicgame.files.wordpress.com/2008/03/galo-100.jpg?w=497" /></span></a></div><b><br />
</b><b></b><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">O então Athlético Mineiro Football Club surgiu em 25 de março de 1908, numa reunião de estudantes no Parque Municipal (em Belo Horizonte), onde costumavam jogar futebol com uma bola de meia. A primeira partida foi realizada quase um ano depois, em 21 de março de 1909, com vitória por 3 a 0 sobre o Sport Club Futebol. Aníbal Machado entrou para a história como o autor do primeiro gol atleticano. Em 1912, o clube mudou a grafia do nome para a atual, Clube Atlético Mineiro.</span><br />
<b><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">O primeiro título</span></b><br />
<div sizcache="5" sizset="3"><a href="http://musicgame.files.wordpress.com/2008/03/webcard2.gif" title="webcard2.gif"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><img alt="webcard2.gif" src="http://musicgame.files.wordpress.com/2008/03/webcard2.gif?w=497" /></span></a></div><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Começa uma linda e emocionante história em alvi-negro, com muitos gols, titulos e alegrias!!!</span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #990000;">Foi o Galo que faturou a primeira edição do Campeonato Mineiro, em 1915. O título veio com cinco vitórias, um empate e uma derrota, num torneio que reuniu cinco participantes: América, Cristóvão Colombo, Higiênicos e Yale, além do Atlético. Apesar do início com sucesso, a segunda conquista do estadual só veio em 1926, interrompendo a seqüência de dez títulos do América. Esse foi o maior jejum de troféus da história alvinegra.<br />
<b></b></span></span></span><br />
<b><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Trio Maldito e construção do estádio</span></b><br />
<div sizcache="5" sizset="4"><a href="http://musicgame.files.wordpress.com/2008/03/construcao-estadio.jpg" title="construcao-estadio.jpg"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><img alt="construcao-estadio.jpg" src="http://musicgame.files.wordpress.com/2008/03/construcao-estadio.jpg?w=497" /></span></a></div><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Time do Atlético no jogo de inauguração do Estádio Lourdes, em maio de 1929.</span><br />
<b></b><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">O fim da década de 20 ficou marcado pelo surgimento do Trio Maldito e pela construção do Estádio Lourdes. Dentro de campo, destacavam-se Jairo, Said e principalmente Mário de Castro. O último tornou-se o terceiro maior artilheiro da história do Galo, com 195 gols, atrás de Reinaldo (255) e Dadá Maravilha (211). O mais impressionante é que os 195 gols foram marcados em cem jogos, segundo estatísticas do clube. Enquanto o trio brilhava em campo, o Galo construía seu estádio, que ficou pronto em 30 de maio de 1929, com capacidade para 5 mil pessoas. Na partida de inauguração, o time bateu o Corinthians por 4 a 2.</span><br />
<b><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Campeão do Gelo</span></b><br />
<div sizcache="5" sizset="5"><a href="http://musicgame.files.wordpress.com/2008/03/campgelo.gif" title="campgelo.gif"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><img alt="campgelo.gif" src="http://musicgame.files.wordpress.com/2008/03/campgelo.gif?w=497" /></span></a></div><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Jogadores desembarcando com a taça do Gelo.</span><br />
<span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Presente no hino do clube, o título de “campeão de gelo” não faz referência a um campeonato, mas a uma série de amistosos realizados na Europa em 1950. O ano era representativo: o Brasil havia perdido em casa a final da Copa do Mundo para o Uruguai. Portanto, a excursão era vista como uma chance de recuperar – ou afundar de vez – a imagem do futebol do país. E o time foi bem. Disputou dez jogos em Alemanha, Áustria, Bélgica e França, ganhando seis, empatando dois e perdendo dois. Os adversários derrotados foram Munique 1860, Hamburgo, Schalke 04, Sarrebruck, Anderlecht e Stade Français. Ainda faltavam quatro amistosos, quando o empresário responsável pela excursão fugiu com o dinheiro.</span><br />
<b><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Título brasileiro</span></b><br />
<div sizcache="5" sizset="6"><a href="http://musicgame.files.wordpress.com/2008/03/atletico71.jpg" title="atletico71.jpg"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><img alt="atletico71.jpg" src="http://musicgame.files.wordpress.com/2008/03/atletico71.jpg?w=497" /></span></a></div><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Time de 71, que conquistou o primeiro titulo brasileiro!</span><br />
<span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Vencedor da primeira edição do campeonato estadual, o Galo foi campeão também do primeiro Brasileirão, em 1971. O time comandado pelo técnico Telê Santana disputou 27 jogos, com 12 vitórias, dez empates e cinco derrotas, marcando 39 gols e sofrendo 22. No triangular final, o Atlético venceu o São Paulo por 1 a 0 no Mineirão e o Botafogo pelo mesmo placar no Maracanã. A equipe da final foi Renato, Humberto, Grapete, Vantuir e Oldair; Vanderlei e Humberto Ramos; Ronaldo, Lola (Spencer), Dario e Tião. O artilheiro da competição foi Dadá Maravilha, com 15 gols.</span><br />
<b><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Era Reinaldo</span></b><br />
<div sizcache="5" sizset="7"><a href="http://musicgame.files.wordpress.com/2008/03/reinaldo.jpg" title="reinaldo.jpg"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><img alt="reinaldo.jpg" src="http://musicgame.files.wordpress.com/2008/03/reinaldo.jpg?w=497" /></span></a></div><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Reinaldo em sua comemoraçao, punho erguido.</span><b><br />
</b><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">O período entre 1976 e 1983 ficou marcado por vários craques e títulos. Vestiram a camisa alvinegra: Cerezo, Éder, Nelinho, Luizinho, Paulo Isidoro, Palhinha, João Leite e Reinaldo, o maior artilheiro da história do clube. O time conquistou o título mineiro de 1976 e o hexa entre 1978 e 1983. Ainda chegou a duas finais de Brasileiro, mas foi derrotado pelo São Paulo em 1977 – ano em que teve, disparado, a melhor campanha entre os 62 participantes – e pelo Flamengo em 1980.</span><br />
<b><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Conquistas continentais</span></b><br />
<div sizcache="5" sizset="8"><a href="http://musicgame.files.wordpress.com/2008/03/galo-95.jpg" title="galo-95.jpg"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><img alt="galo-95.jpg" src="http://musicgame.files.wordpress.com/2008/03/galo-95.jpg?w=497" /></span></a></div><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Time de 95, com muitos jogadores que iriam conquistar a Comebol em 97.</span><br />
<span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Os anos 90 ficaram marcados pelos primeiros títulos continentais do Atlético. O time conquistou a Copa Conmebol duas vezes, em 1992 e 1997. Na primeira, na edição de estréia do torneio, derrotou o paraguaio Olimpia na decisão (após eliminar Fluminense, Atlético Junior-COL e El Nacional-EQU). Em 1997, superou o Lanús, na célebre final da pancadaria. Antes, passara por Portuguesa, América de Cáli-COL e Universitario-PER. No cenário nacional, o Galo ficou pelo meio do caminho diversas vezes, como no vice-campeonato de 1999. No regional, foi superado pelo rival Cruzeiro.</span><br />
<b><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Queda e recuperação</span></b><br />
<div sizcache="5" sizset="9"><a href="http://musicgame.files.wordpress.com/2008/03/galoucura01.jpg" title="galoucura01.jpg"><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><img alt="galoucura01.jpg" src="http://musicgame.files.wordpress.com/2008/03/galoucura01.jpg?w=497" /></span></a></div><span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Imensa torcida alvi-negra que empurou o time na conquista da série B em 2006, quebrando o recorde de pulblico das 3 divisões 3 vezes. A maior e mais apaixonada torçida do Brasil!</span><br />
<span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">O novo século tem trazido dissabores para o torcedor atleticano, que amargou um jejum de títulos entre 2001 e 2006 e ainda viu a equipe cair para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro em 2005. A recuperação na competição nacional, no entanto, foi rápida, já que no ano seguinte foi conquistado o retorno à elite com o título da Série B. O ano de 2007 deu um alento ao Galo, campeão estadual sobre o Cruzeiro com uma goleada por 4 a 0 na final.</span><br />
<span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Hoje em dia o Clube Atlético Mineiro nos dá muito orgulho, e muitas esperanças com as novas contrataçoes pro centenário!!!</span><br />
<span style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Viva, viva o Galo Doido minha vida!!! </span></div></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-78402702773546662752011-02-24T05:39:00.000-08:002011-02-24T05:39:06.630-08:00PERSONALIDADE MARCANTES DE MINAS: AURELIANO CHAVES<table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 500px;"><tbody>
<tr bgcolor="#139db2"><th align="center" bgcolor="#139db2" height="88" scope="col" valign="middle" width="500"><div class="style5"><span style="color: #cc0000; font-size: x-large;">PERSONALIDADE MARCANTES </span></div><div class="style13"><span style="color: #cc0000; font-size: x-large;">ANTÔNIO AURELIANO CHAVES DE MENDONÇA <br />
(13-01-1929; 30-04-2003)</span></div></th></tr>
<tr><td><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="5" style="width: 500px;"><tbody>
<tr><th align="center" height="304" scope="col" valign="middle" width="247"><img height="249" src="http://www.oguiadeitajuba.com.br/Personalidades/Fotos/Aureliano-Chaves.jpg" width="240" /></th><td align="center" scope="col" valign="top" width="238"><div align="justify"><span style="font-family: Arial;"><span class="style1"> </span></span><br />
<span style="font-family: Arial;"><span class="style1"><img height="349" id="il_fi" src="http://farm5.static.flickr.com/4119/4869968722_0125394ec9.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="508" /></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;"><span class="style1"> </span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><span class="style1"><span style="font-size: large;">O ex-Governador de Minas Gerais e ex-Vice-Presidente da República Aureliano Chaves nasceu na cidade sul-mineira de Três Pontas, mas está vinculado a Itajubá por várias circunstâncias mercantes de sua vida: Em Itajubá veio completar os preparatórios para o curso superior, e em Itajubá tomou-se Engenheiro, e foi nesta cidade que exerceu suas primeiras atividades profissionais,</span></span><span style="font-size: large;"> </span></span></span><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><span class="style1">tomando-se funcionário da Prefeitura Municipal, e também professor do Instituto Eletrotécnico (ora Universi-dade Federal de Itajubá - UNIFEI), e foi aqui nesta cidade que encontrou a companheira ideal de sua existência, casando-se com essa virtuosa itajubense. </span></span></span></span></div></td></tr>
</tbody></table><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="5" style="width: 500px;"><tbody>
<tr><td align="center" height="3244" scope="col" valign="top"><div align="justify"><div class="style1"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">E foi Itajubá que ele escolheu para vir repousar no berço da Eternidade.<br />
Aureliano Chaves era filho de Dr. José Vieira de Mendonça, cirurgião dentista, e de D. Luzia Chaves de Mendonça. Eram sete os filhos do casal Dr. Vieira e D. Luzia: Antônio Aureliano, o mais velho, o único dos irmãos que se dedicou à política; Dr. José Vieira de Mendonça Filho, médico cardiologista; D. Maria da Glória Chaves de Mendonça, diplomacia em Administração de Empresas; Manuel Inácio Chaves de Mendonça, engenheiro eletricista; D. Maria de Lourdes Chaves de Mendonça, também técnica em Administração de Empresas; Cláudio Augusto Chaves de Mendonça, economista e Dra. Níobe de Mendonça Gurgel, especialista em nutrição escolar.<br />
Antônio Aureliano Chaves de Mendonça fez o curso primário na Escola "Professora Maria Augusta Vieira Correia", e o colegial no Ginásio Municipal São Luiz, escolas de Três Pontas, sua cidade natal. Em meio a adolescência, veio fazer o curso científico (então assim chamado o curso médio em três anos, correspondente mais ou menos ao 2º grau) no Colégio de Itajubá, quando então ficou conhecendo Itajubá, que seria sua terra adotiva, e a beleza, o encanto e a fina educação da graciosa jovem Minervina, que se tomaria em D. Vivi, sua idolatrada esposa. Terminado o “científico", ingressou Aureliano no então Instituto Eletrotécnico de Itajubá (ora Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI), diplomando-se com a turma de 1953. Quando ainda aluno, e então o Presidente do Diretório Acadêmico do IEI, em 29-05-1952 liderou (era sempre líder em tudo) uma comissão composta de 42 acadêmicos, que, no Rio de Janeiro, no Palácio do Catete, solicitou ao Presidente da República, Getúlio Vargas, o interesse e apoio para a federalização do IEI, que, naqueles idos, passava por precaríssima situação financeira, na iminência da extinção. O Presidente, diante da completa e exata exposição de Aureliano Chaves, prometeu o apoio solicitado, e o encaminhamento do processo foi feito, o qual seria sancionado pelo seu sucessor Nereu Ramos.<br />
No ano seguinte ao de sua formatura, em 03-05-1954, na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida-SP, Aureliano Chaves casou-se com D. Minervina Sanches de Mendonça (Dona Vivi), itajubense, filha de Humberto Sanches (de quem, neste opúsculo, estamos oferecendo uma sinopse biográfica) e de D. Guiomar Schimidt Sanches. Foram três os filhos de Aureliano e D. Vivi: D. Maria Guiomar Sanches de Mendonça, Antônio Aureliano Sanches de Mendonça e D. Maria Cecília Sanches de Mendonça.<br />
Logo em seguida à diplomação, Aureliano Chaves foi engenheiro de obras rodoviárias, entre as quais a ligação de Itajubá a São Bento do Sapucaí, e o serviço de terraplenagem de Cumbica-SP. E foi engenheiro de Departamento de Obras da Prefeitura Municipal de Itajubá, quando prestou seus bons serviços à nossa municipalidade em pavimentações, estradas, pontes rurais, obras de saneamentos, etc.<br />
À então EFEI (ora UNIFEI - Universidade Federal de Engenharia de Itajubá) prestou a sua cooperação como Professor de 1955 a 1982.<br />
Em 1958 iniciou sua carreira política como Deputado Estadual pela LTDN, tendo sido reeleito em 1962. Tomou-se o Líder da Bancada da UDN na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, e Líder do Governo Magalhães Pinto. E foi eleito Deputado Federal pela ARENA, reeleito em 1970 quando, durante as festividades e júbilo popular pela conquista do tricampeonato da Seleção Brasileira no México, declarou que "o futebol é o melhor antídoto contra o comunismo" ("O GLOBO" de 01-05-2003).<br />
Foi Professor, em Belo Horizonte, do Instituto Politécnico da Universidade Católica de Minas Gerais.<br />
Foi Diretor-Técnico das Centrais Elétricas Brasileiras (ELETROBRÁS).<br />
Era o Secretário de Estado da Educação e de Viação e Obras Públicas de Minas Gerais no Governo de Magalhães Pinto (1961-1965).<br />
Foi Membro da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e da Comissão de Minas e Energia e de Ciência e Tecnologia da mesma Câmara, e Presidente dessa Comissão por dois anos consecutivos. E também Vice-Presidente da Comissão Especial de Política Ambiental da Câmara dos Deputados.<br />
Era o Vice-Presidente do Instituto de Pesquisas, Estudos e Assessoramentos do Congresso Nacional (IPEAC) e Presidente de várias Comissões Mistas do Congresso Nacional.</span></div><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"></span></div><br />
<span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><img height="156" id="il_fi" src="http://www.politicaparapoliticos.com.br/resources/imagens/especial/9168-aureliano_chaves.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="168" /></span><br />
<div align="justify" class="style1"><br />
Desempenhou Aureliano Chaves muito outros elevados cargos, como: Representante do Brasil na Conferência Sobre Energia Nuclear, em Viena (Áustria), em 1967; Relator da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre Energia Nuclear; Pela Câmara dos Deputados em 1974 foi oficialmente designado para saudar o General Ernesto Geisel pela posse deste militar como Presidente da República; Membro do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas; Membro do Comitê Nacional de Grandes Barragens.<br />
Pela Assembléia Legislativa, foi eleito (a pedido de Ernesto Geisel, segundo a Imprensa mineira), Governador de Minas Gerais de 1975 a 1978. Referindo-se a Aureliano Chaves, diz o jornal "ESTADO DE MINAS" de 02-05-2003: "Na década de 70, teve atuação destacada em comissões técnicas do Congresso, em especial aquelas ligadas ao setor de energia. Tomou-se interlocutor do então presidente da PETROBRÁS, General Ernesto Geisel. Empossado Presidente da República em 1974, o general indicou-o ao Governo de Minas. Deu racha na UDN: Aureliano rompeu com Magalhães Pinto que apontava o nome de José Monteiro de Castro. De 1975 a 1978 governou Minas. Com a bênção de Geisel, afastou-se do Palácio da Liberdade, para, em 1979, assumir a Vice-Presidência da República. Teve uma relação conturbada com o Presidente João Baptista de Figueiredo". Geisel, na realidade, se entusiasmou com o seguro e profundo conhecimento de Aureliano em assuntos de energética, de petróleo e de recursos naturais do Brasil para se tomar uma grande nação, e a admiração pela alta cultura que encontrou no mineiro de Três Pontas foi o que o levou a indicá-lo para o governo de Minas e para a Vice-Presidência da República, que o fazia não por simples simpatia ou amizade, mas por encontrar em Aureliano Chaves o homem capaz de trabalhar conscientemente para a grandeza da Pátria. <br />
Assim, pois, a pedido de Ernesto Geisel (muito respeitado e admirado pelos colegas militares), foi Aureliano o indicado para Vice-Presidente da República na gestão João Baptista de Figueiredo, que, embora não sendo o três-pontano o candidato de sua opção, aceitou-o para não desgostar o velho e dileto amigo Geisel. "Figueiredo morreu odiando o Vice-Presidente que Geisel escolheu para ele" - diz o jornal "ESTADO DE MINAS" de 02-05-2003. E mesmo inimigo, Aureliano o substituíra interinamente várias vezes no Palácio do Planalto. "Doente, o titular teve de se licenciar várias vezes", deixando a Presidência ao Aureliano - informa o mesmo jornal.<br />
Aureliano era Membro da Academia Mineira de Letras. Escreveu vários trabalhos, destacando-se estudos técnicos ou científicos, entre os <em>quais Máquinas Elétricas, Linhas de Transmissão, Energia Nuclear</em> <em>Educação e Desenvolvimento e Política Econômica dos Governos da</em> <em>Revolução.</em><br />
Foi Antônio Aureliano Chaves de Mendonça o Ministro de Minas e Energia do Presidente da República José Samei (1985-1990).<br />
Com os então senadores Marcos Maciel, José Samey, Jorge Konder Bomhausen e Guilherme de Figueiredo, o Vice-Presidente Aureliano Chaves fundou o Partido da Frente Liberal (PFL), do qual ele próprio, Aureliano, foi o Presidente de Honra.<br />
Aureliano realizou algumas viagens ao exterior. Foi aos Estados Unidos e ao México em pesquisas dos novos métodos adotados na educação e modernidade na vida escolar, quando Secretário da Educação de Minas Gerais. Quando Ministro, visitou os principais centros de estudos nucleares da França, Alemanha e Estados Unidos. E aos EUA novamente, a convite do governo americano, quando Vice-Presidente da República.<br />
Aureliano Chaves recebeu as mais honrosas Medalhas e Condecorações das mais altas instituições e entidades, civis, militares, governamentais e políticas.<br />
Em 1989 o PFL lançou a candidatura de Aureliano Chaves à Presidência da República. Os mais votados, então, foram Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Collor de Mello, que retomaram às umas, em 2º turno, vencendo Fernando Collor. A tentativa de Aureliano foi inteiramente frustrada, pois "alcançou menos de 1% dos votos do 1º turno" (Enciclopédia Larouse Cultural, 18º volume, pág. 4467) Até mesmo a maioria dos três pontanos foi desfavorável ao conterrâneo. Aureliano Chaves tinha cultura e visão política mais que bastante para um estadista de renome. Faltou-lhe, porém, a popularidade, a qual o Lula tinha de sobra, embora patentemente despreparado para o cargo. Se ao governo do Estado e à Vice-Presidência da República Aureliano não chegou por vontade popular, quis ele apagar essas injúrias ditadoriais em sua trajetória política alcançando a Presidência da República por decisão das umas, mas estas lhe foram adversas. "Apesar de ter feito sua carreira política dentro do regime militar, foi sempre um homem democrático e nacionalista, que sempre defendeu os interesses de Minas e do Brasil" - disse Mauri Torres. Presidente da Assembléia Legislativa de Minas Gerais ("ESTADO DE MINAS" de 02-05-2003).</div><div align="center" class="style1"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><img height="234" src="http://www.oguiadeitajuba.com.br/Personalidades/Fotos/Aureriano-Chaves-Enterro.jpg" width="300" /><br />
<span class="style10">Em Itajubá, o corpo de Aureliano foi levado para a Matriz de N. S. da Soledade, onde o Pe. João José de Almeida celebrou a Missa de Corpo Presente. (Foto reproduzida dojomal "ESTADO DE MINAS" de 02-05-2003)</span></span></div><div align="justify" class="style1"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"> Após a derrota no pleito de 89, Aureliano Chaves, sobremaneira decepcionado com as opções do eleitorado, tomou firme decisão de não mais se candidatar a cargo nenhum. Poderia, sim, ainda preocupar-se com as umas caso o filho fosse indicado, por algum partido, para disputar uma curul na Assembléia Legislativa. Aí, então, entraria com sua força para ele, não para si mesmo. Foi o que revelou ao jornal "O GLOBO" (edição de 20-02-1990), que estampava o seu retrato a cavalo, como um <em>cowboy,</em> em sua fazenda (foto que aqui estamos reproduzindo), quando então declarou ao repórter que renunciara, de vez, a política, e que, desde então, estava cuidando de "melhorar o gado e as suas plantações de café".<br />
Antônio Aureliano Chaves de Mendonça morreu às 12h 35 min de 30 de abril, em Belo Horizonte, por falência múltipla de órgãos, no Hospital SOCOR da capital mineira, onde estava internado desde o dia 14 de abril. Dia antes havia sofrido uma cirurgia numa perna para a correção de problemas circulatórios.<br />
O Senador Marco Maciel (segundo noticiou o jornal "ESTADO DE MINAS" de 02-05-2003), que fez uma visita ao Aureliano Chaves cerca de dois meses antes da morte do três-pontano, quando este se encontrava no Hospital Sarah Kubitschek, afirmou que a morte de D. Minervina (Dona Vivi), ocorrida em 11-10-2002 "contribuiu para o falecimento prematuro do marido". O próprio Aureliano revelou-lhe, então, "que estava muito triste com a morte da companheira". E lamentou o ex-Governador de Minas ao Senador Marco Maciel: "Isso alterou substancialmente o horizonte de minha vida".<br />
O corpo de Aureliano Chaves foi levado para o Palácio da Liberdade de Belo Horizonte, onde foi velado, e ali recebeu a visita de todas as altas autoridades. O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, foi representado pelo seu Vice Clésio Andrade. Na manhã seguinte foi levado para Três Pontas, sua cidade natal, onde foi também velado, e onde, na matriz de Nossa Senhora d'Ajuda, foi celebrada a missa de corpo presente.<br />
Em seguida, o féretro do ex-Govemador e ex-Vice-Presidente da República veio para Itajubá, onde, na Matriz de Nossa Senhora da Soledade, o Padre João José de Almeida celebrou uma segunda missa de corpo presente, levado em seguida o corpo para a nossa necrópole, onde Aureliano foi sepultado no mesmo jazigo da esposa, conforme seu desejo.<br />
A imprensa mineira salientou o descaso do Governo Federal para com a memória de Antônio Aureliano Chaves de Mendonça, ex-Vice Presidente da República, ex-Ministro, ex-Deputado Federal. O Palácio do Planalto ignorou a morte deste Presidente em várias ocasiões. Não houve decretação de luto oficial, assim quebrando uma velha tradição de manifestação de pesar nacional, ficando esquecido o Decreto 70.274. O Pavilhão Nacional não flutuou, à meia haste no seu aceno pungente e significativo do adeus. Não houve representação oficial de Brasília, nem se ouviu uma palavra da Presidência que delineasse a personalidade, o civismo, os méritos patrióticos do homem que a Nação acabava de perder!...</span></div></td></tr>
</tbody></table></td></tr>
</tbody></table><br />
<img height="440" id="il_fi" src="http://www.camposgerais.mg.gov.br/fotosantigas/Aureliano_01.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="622" /><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-45449509414878405672011-02-16T10:11:00.001-08:002011-02-16T10:11:56.142-08:00NEM SÓ DE DRUMMOND E GUIMARÃES ROSA VIVE A LITERATURA MINEIRA<div align="center" class="MsoTitle" style="line-height: 150%;"><b><span style="color: #a64d79;">NEM SÓ DE DRUMMOND E GUIMARÃES ROSA VIVE A LITERATURA MINEIRA</span></b></div><div align="right" class="MsoSubtitle" style="line-height: 150%;"><span style="color: #a64d79;">Eliane Vasconcellos</span><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[1]</span></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #a64d79;"> </span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: #a64d79;"><span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-tab-count: 1;"> </span><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">A educação feminina, na virada do século, estava estreitamente relacionada com as atividades desenvolvidas pelo “belo sexo”. A mulher da classe social mais alta deveria aprender apenas algumas das chamadas prendas de sociedade: tocar piano, falar francês, bordar, costurar. A agulha se sobrepunha à caneta. Isto ocorria porque a mulher era formada para casar e não para manter-se. O cuidado com a casa e com os filhos era a sua aspiração máxima. Para Maria Inácia d’Ávila Neto, </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.9pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="color: #a64d79;">A escolaridade das mulheres obedeceu a sérios preconceitos que envolvem um problema mais amplo: a valorização do papel de dona-de-casa. A orientação familiar é ainda eminentemente voltada para a preparação da mulher para o casamento</span><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[2]</span></span></a><span style="color: #a64d79;">.<span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Enquanto os jovens da classe social mais alta iam, de início, para a Europa estudar e depois com o surgimento das escolas superiores no Brasil, dirigiam-se para São Paulo, Recife e Rio de Janeiro, as moças ficavam em condição de semi-escravatura. Mesmo as senhoras mais ricas da sociedade eram analfabetas. Depois da vinda da família real para o Brasil, a situação da mulher sofre algumas modificações. Nesta época as recepções começaram a se tornar freqüentes e se exigia a participação delas. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Os dotes mais apreciados na sociedade são os da dança e do canto, porque permitem brilhar nas reuniões. Na alta sociedade exige-se também música, principalmente piano, bem como o conhecimento das línguas francesa e inglesa e de desenho. As moças aprendem com facilidade a traduzir e a escrever a língua francesa, mas encontram em geral certa timidez em falá-la</span><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[3]</span></span></a><span style="color: #a64d79;">. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A educação no Império continua bastante deficiente, e o que se ensinava no país era destinado aos meninos. Havia o ensino elementar, secundário e superior, sendo que as meninas só tinham acesso ao elementar, isto porque “uma mulher já é bastante instruída, quando lê corretamente as suas orações e sabe escrever a receita da goiabada. Mais do que isto seria um perigo para o lar”</span><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[4]</span></span></a><span style="color: #a64d79;">. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">A completa falta de instrução contribuiu para que ela assumisse atitudes de incapacidade e de medo. Ela estava quase que completamente excluída do processo educacional. Não era estimulada a desenvolver sua capacidade intelectiva. Segundo John Luccok, a leitura feminina devia restringir-se ao livro religioso: “estava assentado que o saber ler para elas não devia ir além do livro de rezas, pois isso lhes seria inútil, nem tampouco se desejava que escrevessem, a fim de que não fizessem... um mau uso dessa arte”<a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;">[5]</span></a>. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mesmo assim muitas mulheres souberam equilibrar a relação da agulha e da caneta e transgrediram os padrões culturais. Através de sua produção nos legaram uma tradição que é importante ser resgatada. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">O escrever para a mulher requeria muita força de vontade e a própria transcendência do seu sexo, pois se afastavam de sua atividade primordial de esposa e de mãe, deixando de lado quem ela devia servir e cuidar. Elas conseguiram burlar esta imposição e nos legaram obras que sem dúvida alguma precisam ser recuperadas. Temos de “ver com novos olhos, de penetrar um texto a partir de uma nova direção crítica, um ato de sobrevivência”</span><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftn6" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[6]</span></span></a><span style="color: #a64d79;">. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Esta comunicação é o resultado de um projeto que tem como objetivo primeiro o levantamento de texto de escritoras brasileiras do século XIX. A iniciativa de organizar um grupo de pesquisa em torno deste tema partiu da professora Zahidé Muzart que me convidou para fazer parte do projeto, que foi apresentado e aprovado</span><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftn7" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[7]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> pelo CNPq. O grupo inicial era composto por Zahidé Muzart, da Universidade Federal de Santa Catarina, na coordenação; Rita Schmidt, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Eliane Vasconcellos, da Fundação Casa de Rui Barbosa. Dada a amplitude do trabalho, outras pesquisadoras que já desenvolviam este tipo de levantamento em seus estados, se integraram ao grupo. </span></span></div><div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: 150%;"><span style="color: #a64d79;"> O primeiro volume da nossa antologia já foi publicado, e está hoje em segunda edição, contempla as escritoras nascidas até 1860 e consta de 52 nomes. Delas escolhemos para apresentar hoje 3 poetisas mineiras: Bárbara Heliodora, Beatriz Brandão e Prisciliana Duarte de Almeida, sendo que esta última não conxta do<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>primeiro volume da antologia.</span></div><div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: 150%;"><span style="color: #a64d79;"> Tivemos o cuidado de fazer um estudo criterioso de cada uma das escritoras pois a nossa intenção é a de produzir artigos sobre elas, não simples verbetes. Não queríamos também saber se esta literatura escrita por mulheres era melhor ou pior do que a escrita pelos homens, mas sim descobrir o que ela representa na nossa historiografia literária.</span></div><div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: 150%;"><span style="color: #a64d79;"> Bárbara Heliodora</span><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftn8" name="_ftnref8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[8]</span></span></a><span style="color: #a64d79;">, assim como Marília, foi uma das musas da Inconfidência. Seu nome completo era Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira. Teria nascido em fins de 1758, na cidade de São João Del Rei. Para alguns estudiosos, era descendente de uma das famílias paulistas mais ilustres: a de Amador Bueno, o Aclamado. Seus pais não possuíam uma situação financeira estável.</span><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftn9" name="_ftnref9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[9]</span></span></a></div><div class="MsoBodyText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Alvarenga Peixoto e Bárbara Heliodora viveram juntos por algum tempo, só se casaram, por portaria do bispo de Mariana, de 22 de dezembro de 1781, quando Maria Ifigênia, filha do casal, já contava três anos de idade. Joaquim Norberto de Sousa e Silva nos diz que o coronel Alvarenga se ligou</span></div><div class="MsoBodyText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin: 0cm 0cm 6pt 70.9pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="color: #a64d79;">a uma senhora distinta pelo seus dotes naturais e esmerada educação. [...] Foi D. Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira, [...] para Alvarenga o que foi D. Maria Joaquina Dorotéia de Seixas para Gonzaga. Ambos eternizaram em seus versos as duas belezas mineiras, que faziam o encanto de São João Del Rei e de Vila Rica. Mas a amante, a noiva e a esposa do coronel Alvarenga era superior à amante de Gonzaga, pela imaginação brilhante de que a dotara a natureza, pelo estro ardente que possuía. E o comércio das musas entreteve por algum tempo o amor em que se abrasavam, até que os ligaram os laços conjugais</span><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftn10" name="_ftnref10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[10]</span></span></a><span style="color: #a64d79;">.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Desta união nasceram quatro filhos. Os estudiosos de Bárbara Heliodora fazem sempre menção à beleza de sua filha Maria Ifigênia. Segundo Joaquim Norberto “tão formosa aos doze anos que lhe deram o nome de princesa do Brasil e essa antonomásia tornou-se popular”</span><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftn11" name="_ftnref11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[11]</span></span></a><span style="color: #a64d79;">. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Alvarenga Peixoto foi preso em 1789. Em abril de 1792, teve sua sentença de morte declarada, sendo comutada, em 2 de maio 1793, para a de degredo e seus filhos e netos foram declarados infames. Diz a tradição que, quando os inconfidentes foram traídos, Alvarenga Peixoto, querendo amenizar a pena que receberia, pensou em denunciar ao Visconde de Barbacena os pormenores da revolução. Antes, porém, resolveu conversar com sua esposa que o dissuadiu de tal intento. Américo Werneck talvez seja o responsável por esta tradição, pois romanceia o fato, reconstituindo em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A heroína da Inconfidência</i> o diálogo travado entre os dois, onde realça o caráter forte da poetisa. </span></span></div><div class="MsoBodyTextIndent3" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"> Os bens do casal foram seqüestrados em 1789, por ocasião do degredo de Alvarenga Peixoto. Depois, Bárbara Heliodora solicitou a devolução de metade de seu patrimônio, pois era casada “com carta de metade” alegando que de seu matrimônio existiam filhos. No que foi atendida. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">A poetisa viveu entre a Vila de Campanha da Princesa e a de São Gonçalo de Sapucaí. Segundo alguns nossa poetisa foi declarada demente e teria morrido maio de 1819, na freguesia de São Gonçalo do Sapucaí, mas de acordo com o espólio não morreu tão desgraçada como querem alguns autores. Quanto ao problema da demência de Bárbara há alguns esclarecimentos que precisam ser feitos. Domingo Carvalho da Silva baseado em documentos informa que foi uma manobra usada para anular uma escritura de venda de bens. Mas João Evangelista de Alvarenga, declara “ao dito seu pai que por amor do Brasil foi degredado, perdendo sua mãe o juízo”, dizendo depois, em 1813, achar-se sua mãe “possuída de uma contínua melancolia”. </span></span></div><div class="MsoBodyText" style="line-height: 150%;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A história de que Bárbara Heliodora teria morrido demente, recitando poemas pelas ruas de Campanha, com os cabelos soltos, desgrenhados, olhar desvairado e vestidos rotos é um mito. Provavelmente, em decorrência dos problemas que enfrentou, ela tenha passado por um estado de depressão que, mal interpretado, deu origem a sua propagada loucura. Como vimos, após a morte de Alvarenga, ela conseguiu a devolução de metade de seus bens, estando à frente dos negócios até os cinqüenta e poucos anos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A produção literária de Bárbara Heliodora é bastante reduzida e controvertida. A ela são atribuídos os poemas “Conselhos a meus filhos” e um soneto dedicado a Maria Ifigênia, mas nem todos os estudiosos são unânimes nesta atribuição. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>1830, Januário da Cunha Barbosa publica no quarto caderno do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Parnaso Brasileiro</i>, o “Conselho de Alvarenga Peixoto a seus filhos”<i style="mso-bidi-font-style: normal;">, </i>o mesmo que se atribui à Bárbara; em 1831, no quinto caderno, do mesmo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Parnaso Brasileiro</i>, é publicado<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o soneto “Por Alvarenga Peixoto”, no dia em que sua filha completava 7 anos. Entretanto não há nenhum esclarecimento de como o cônego conseguiu as duas produções. Sabemos que muitos dos trabalhos publicados no <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Parnaso</i> foram recolhidos por correspondência, daquelas, contudo, não se conhece exatamente a procedência. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Em 1865,<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>Joaquim Norberto na introdução às <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Obras poéticas</i>, de Alvarenga Peixoto, diz: "Figuram também nesta coleção, em último lugar, as sextilhas “Conselhos a meus filhos”. É bem sabido que esta composição impressa no <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Parnaso brasileiro</i> e atribuída a Alvarenga Peixoto, é antes produção de sua esposa D. Bárbara Heliodora</span><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftn12" name="_ftnref12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[12]</span></span></a><span style="color: #a64d79;">. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Em 1956<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">, </b>Domingos Carvalho da Silva publica <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Obras poéticas</i> de Inácio José de Alvarenga Peixoto. Informa, na introdução, que reproduz a de Norberto, com a omissão de “Conselhos aos meus filhos” e de “A Maria Ifigênia — Quando completa sete anos de idade”. Segundo o organizador, “a simples leitura do seu texto demonstra não se tratar de obra de Alvarenga Peixoto”,</span><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftn13" name="_ftnref13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[13]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> logo só poderia ser de Bárbara Heliodora. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O estudioso retoma o problema de autoria em artigos publicados na imprensa paulista, propondo que uma análise ideológica, estilística e psicológica dos versos de Alvarenga viria resolver "um problema que os dados históricos apenas insinuam”, e acaba concluindo que os dois textos são de Barbara Heliodora. Desta opinião descorda M. Rodrigues Lapa. Segundo Rodrigues Lapa, Bárbara não teria cultura literária. Antônio Cândido também é um dos críticos que dá sua opinião sobre o assunto achando que os dois textos são de Bárbara Heliodora. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Um fato nos chamou a atenção quando nos detivemos para estudar esta poetisa: a imensa bibliografia sobre ela — conseguimos levantar cerca de 50 títulos. Tendo ela produzido, na melhor das hipóteses, apenas duas peças literárias, é interessante que a crítica se detivesse em escrever tanto sobre essa mulher. Só podemos entender tal fato se levarmos em conta que ela está relacionada a um homem e a um momento importantes da nossa História, tanto literária quanto política. </span></span></div><div class="MsoBodyText" style="line-height: 150%;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mito ou verdade, a sua vida e a sua poesia compõem um quadro necessário à configuração de um momento crítico na cultura da metrópole. As minas de ouro já se haviam esgotado, o governo português apertava o cerco com impostos excessivos, os garimpeiros iam-se fixando noutra atividade, de agricultura e de pastoreio. A linguagem do símbolo ia perdendo a sua base e a imaginação do homem brasileiro começava a se soltar, dessacralizando valores até então indiscutíveis.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Beatriz Francisca de Assis Brandão foi outra poetisa mineira que nasceu no século XVIII — 21 anos depois de Bárbara Heliodora e que vai atravessar todo o século XIX, vindo a falecer somente em 1868, no Rio de Janeiro. Beatriz Brandão nasceu na cidade de Vila Rica, então capital da província de Minas Gerais, atual Ouro Preto, a 29 de julho de 1779. Filha do sargento-mór Francisco Sanches Brandão e de Isabel Feliciana Narcisa de Seixas. Aqueles que se ocuparam de sua biografia dizem ser ela prima de Maria Joaquina Dorotéia de Seixas, a cantada Marília de Dirceu. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Joaquim Norberto informa que ela viveu sempre celibatária, mas J. F. Velho Sobrinho diz que ela foi casada com o capitão Vicente Batista Rodrigues. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Circunscrita à educação da época, a instrução que recebeu limitou-se às noções elementares das primeiras letras e a algum rudimento de música, mas tirou partido da presença de um amigo da família para conhecer outros idiomas. Com ele aprendeu francês e italiano, o que lhe possibilitou o estudo de suas literaturas, estendendo seu conhecimento também para a nossa. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 7.1pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Dedicou-se à poesia, à prosa e à tradução, assinando-se apenas com o prenome à guisa de pseudônimo, D. Beatriz, no período em que colaborava para a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Marmota Fluminense.</i> Seus primeiros trabalhos foram publicados por Januário da Cunha Barbosa, no segundo volume do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Parnaso brasileiro</i>, em 1831. Cabe ressaltar que somente ela e Delfina Benigna da Cunha são os dois únicos nomes femininos encontrados nessa antologia, lembrando que os dois poemas de Bárbara Heliodora estão alí atribuídos a seu marido. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Depois de publicar seus versos no <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Parnaso brasileiro,</i> Beatriz os reúne em volume sob o título de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Cantos da mocidade</i>, em 1856. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A Semana</i>, folhetim do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jornal do Comércio, </i>de 1 de novembro de 1857, traz estampada a seguinte notícia: “Acaba de sair a luz o 1° volume dos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Cantos da mocidade </i>da nossa poetisa a Sra. D. Beatriz F. de Assis Brandão”, porém o articulista não fez nenhuma apreciação crítica. Limitou-se a dizer: “E louvando desde já a nobre coragem com que uma Senhora se apresenta diante do público, expondo os belos frutos de sua inteligência, adio para mais tarde o juízo sobre as suas produções poéticas”. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A segunda obra publicada foi <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Carta de Leandro a Hero</i>, e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Carta de Hero a Leandro, </i>também no <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Parnaso brasileiro.</i> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Em 28 abril de 1868, já bastante conhecida, mereceu um artigo, no<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> Correio</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Mercantil,</i> intitulado “Prima de Marília”, onde se lê que “D. Beatriz era um ânimo varonil e uma inspirada poetisa.” </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Na sessão de 25 de outubro de 1850, Joaquim Norberto de Sousa e Silva, João José de Sousa Silva Rio e Luís Antônio de Castro apresentaram o nome de Beatriz Brandão para ser sócia do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e a comissão encarregada de dar um parecer sobre a proposta acha conveniente que por ora não se delibere a respeito desta sua matéria, e sugere que ela se candidate a uma sociedade literária. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Apesar de reconhecerem os méritos poéticos e intelectuais de D. Beatriz, seria difícil conceber que ela galgasse um lugar numa sociedade eminentemente composta por pessoas do sexo masculino. Basta lembrar que a mulher só tem acesso ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, em 1965, e na Academia Brasileira de Letras, em 1977. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>D. Beatriz dedicou-se também ao ensino. Dirigiu em Vila Rica um educandário para meninas. E participou da nossa imprensa tendo publicado no <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Guanabara </i>e na <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Marmota Fluminense</i>, de 1852 a 1857. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Como relata Joaquim Norberto, um pouco antes de sua morte pediu que lhe trouxessem seus originais. “Trouxeram-lhe um saquinho de cetim branco, atado por uma fita de seda, contendo alguns caderninhos de papel escritos e o depositou nas mãos de uma de suas amigas e pediu que lhes entregasse a S.M. a Imperatriz”. O Imperador confiou os originais a Joaquim Norberto para que os selecionasse e publicasse, entretanto este esclarece que por falta de dinheiro não lhe foi possível dar ao prelo as suas poesias.</span><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftn14" name="_ftnref14" style="mso-footnote-id: ftn14;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[14]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É a patrona da cadeira n° 38, da Academia Mineira de Letras e pertenceu à Sociedade Promotora da Instituição Pública da Cidade de Ouro Preto. </span></span></div><div class="MsoBodyTextIndent2" style="margin-right: 0cm;"><span style="color: #a64d79;">Prisciliana Duarte de Almeida nasceu na cidade de Pouso Alegre, Minas Gerais, a 3 de junho de 1867, filha do coronel Joaquim Roberto Duarte e de Rita de Almeida Duarte.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Na sua cidade natal, com Maria Clara Vilhena da Cunha, lançou um jornalzinho literário, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Colibri</i>, escrito a mão, onde aparecem seus primeiros versos. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Em 1890 agrupa suas primeiras composições em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Rumorejos</i>, publicado, junto com <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pirilampos</i>, de Maria Clara Vilhena da Cunha, prefaciado por Adelina Lopes Vieira. São versos que aparecem na correspondência amorosa enviada a seu primo, e depois marido, o poeta e filólogo Sílvio Tibiriçá de Almeida. Neles Prisciliana fala de suas saudades. O que chama a atenção do crítico na leitura deste livro, é a simultaneidade de duas estéticas que se esforçam por se identificarem estilisticamente: uma que contextualmente deveria pender na direção da forma poética parnasiana ou da poesia "realista" da época, com Teófilo Dias, Alberto de Oliveira e Bilac quando a idéia da arte pela arte ganhava vanguardisticamente seus adeptos; e outra que, naturalmente, se dirigia para um conteúdo romântico, responsável pela formação literária da poetisa, impregnando-a de temas e gostos que lhe ficaram das leituras escolares e do convívio com a literatura dos românticos. Esta dubiedade entre, digamos, a "forma" e o "conteúdo" vai marcar a sua trajetória poética </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Os afazeres domésticos não impediram Prisciliana de continuar seu trabalho. A 15 de outubro de 1897, funda e dirige, em São Paulo, onde passou a residir, a revista <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A Mensageira</i>, de orientação feminina. No número 1, de 15 de outubro de 1897, assim se dirige as escritoras brasileiras: </span></span></div><div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 70.9pt; text-indent: 1cm;"><span style="color: #a64d79;"><span style="font-size: 10pt;">Que a nossa revista seja como que um centro para o qual convirja a inteligência de todas as brasileiras! Que as mais aptas, as de mérito incontestável, nos prestam o concurso de suas luzes e enriqueçam as nossas páginas com as suas produções admiráveis e belas; que as que começam manejar a pena, ensaiando o vôo altivo, procurem aqui um ponto de apoio, sem o qual nenhum talento se manifesta; e que finalmente, todas as filhas desta grande terra nos dispensem o seu auxílio e um pouco de boa vontade e benevolência. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Em 1906, reúne suas poesias no volume <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sombras</i>, prefaciada pelo Conde de Afonso Celso. Neste livro além de poesia encontramos algumas traduções</span><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftn15" name="_ftnref15" style="mso-footnote-id: ftn15;" title=""><sup><span style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[15]</span></span></sup></a><span style="color: #a64d79;"><sup>.</sup> Ele nos serve também de excelente guia para o conhecimento das intelectuais do século passado, pois composições ali presentes aparecem dedicadas a outras mulheres. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sombras</i> mereceu crítica de Maria Amélia Vaz de Carvalho, um dos maiores nomes femininos de Portugal. Em abril de 1907 o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jornal do Comércio</i>, estampa seu artigo "Uma poetisa brasileira": </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-left: 70.9pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="color: #a64d79;">O livro da Sra. D. Prisciliana Duarte de Almeida é principalmente o livro de uma mãe, de uma esposa dedicada, de uma mulher que, fora de toda a dúvida, sabe presidir a economia de sua casa com aquela ordem, harmonia e encanto que na sua obra transluz.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Em 1908 publica <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Páginas infantis</i> e em 1914 edita o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Livro das aves</i>, em prosa e verso, destinados ao público infantil. </span></span></div><div class="MsoBodyTextIndent2" style="margin-right: 0cm;"><span style="color: #a64d79;"> Em novembro de 1909, Prisciliana Duarte de Almeida é convidada, com o marido, para fundar a Academia Paulista de Letras, onde ingressa na cadeira n<span style="font-family: Symbol; mso-ascii-font-family: Times New Roman; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Times New Roman; mso-symbol-font-family: Symbol;">°</span> 8, patrocinada por Bárbara Heliodora. Segundo informa Aureliano Leite, sucessor de Prisciliana, ela teria feito tal escolha não só porque admirasse a poetisa, como também, pelo fato de ter sido ela sua tia-trisavó.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Segundo Oliveira Ribeiro Neto, </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-left: 70.9pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="color: #a64d79;">atingiu, o nome de Prisciliana Duarte de Almeida, na primeira década do século XX, no Brasil, as maiores culminâncias e se justifica a sua entrada triunfal na Academia Paulista de Letras, embora haja quem julgue que ela só ali se sentou por entrar pelo braço do marido. Não há dúvida que a presença de Sílvio de Almeida na Academia contribuiu para a aceitação por parte de Prisciliana da honra que se lhe oferecia, pois tinha assim, ao contrário das outras senhoras escritoras [Francisca Júlia e Zalina Rolim] que na ocasião foram convidadas e não puderam aceitar a investidura acadêmica, o braço do marido literato ao qual se apoiaria, à maneira da época, para comparecer às sessões do sodalício.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Na imprensa colaborou em vários periódicos: Almanaque Brasileiro Garnier, A Estação (1889-1893), Rua do Ouvidor (1898,1901), A Semana (1893), Tribuna Liberal, A Família, todos do Rio de Janeiro, e O Lutador (1892), de São Paulo e, como já nos referimos, fundou e dirigiu A Mensageira (1897-1899). </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Escreveu com o pseudônimo de Perpétua Vale e falece em Campinas a 13 de junho de 1944. </span></span></div><div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 200%; margin-right: 0cm;"><span style="color: #a64d79;"> Vale a pena salientar o sentido de inspiração, de luta pela criação literária, de metapoesia que, conscientemente, aparece no seu poema, como na estrofe:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-top: -12px; text-align: justify; text-indent: 127.6pt;"><span style="color: #a64d79;">Por isso dentro em minha alma</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-top: -12px; text-align: justify; text-indent: 127.6pt;"><span style="color: #a64d79;">Dá-se um conflito travado</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-top: -12px; text-align: justify; text-indent: 127.6pt;"><span style="color: #a64d79;">Entre o desejo infinito</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-top: -12px; text-align: justify; text-indent: 127.6pt;"><span style="color: #a64d79;">E o pensamento acanhado! </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Aos 75 anos de idade, em 1939, publica o seu último livro de versos, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Vetiver</i>, com a indicação de que os poemas são de "vários tempos", verifica-se que a poetisa, não conseguiu se abrir ao modernismo (embora existam dele alguns vestígios), continuando repartida entre uma retórica que se queria parnasiana e uma temática romântica. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -0.05pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #a64d79;"> </span></div><h2 style="line-height: 100%; margin-right: -0.05pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">OBRAS de Beatriz Francisca de Assis Brandão </span></span></h2><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-left: 14.2pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><span style="color: #a64d79;">Poesias. In: BARBOSA, Januário da Cunha. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Parnaso brasileiro ou collecção das melhores poesias dos poetas do Brasil</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">tanto inéditas, como já impressas. </i>Rio de Janeiro: Typ. Nacional, 1831.v.2, cad. 5°, p.27-38</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-left: 14.2pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><span style="color: #a64d79;">Carta de Leandro à Hero, traduzida do francês, e dedicada à Senhor a D. Delfina Benigna da Cunha, e Carta de Hero a Leandro. In: BARBOSA, Januário da Cunha. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Parnaso brasileiro ou collecção das melhores poesias dos poetas do Brasil, tanto inéditas, como já impressas.</i> Rio de Janeiro: Typ. Nacional, 1832. v.2, cad. 7°, p. 7-28.</span><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftn16" name="_ftnref16" style="mso-footnote-id: ftn16;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[16]</span></span></a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-left: 14.2pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><span style="color: #a64d79;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Cantos da mocidade. </i>Rio de Janeiro: Emp. Typ. Dous de Dezembro,1856. v. I.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-left: 14.2pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><span style="color: #a64d79;">Saudação à Ilma. e Exma. Sra. Dona Violante Atabalipa Ximenes de Bivar e Velasco. Poesia em versos hendecassílabos, que vem em um livro anunciado por B.X.P. de Sousa, em 1859.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-left: 14.2pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><span style="color: #a64d79;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Catão</i>. Drama trágico pelo abade Pedro Metastásio, traduzido do italiano. Rio de Janeiro: Typ. B.X.P. de Sousa, 1860. É precedido de uma dedicatória em versos à princesa Dona Januária.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-left: 14.2pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><span style="color: #a64d79;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Lágrimas do Brasil.</i> Poesia em versos hendecassílabos, no mausoléu levantado à memória da excelsa rainha de Portugal, dona Estefânia. Rio de Janeiro, 1860.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-left: 14.2pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><span style="color: #a64d79;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">As comendas</i>. Rio de Janeiro, s. d. Poesia.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-left: 14.2pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><span style="color: #a64d79;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Romances imitados de Gesner.</i> Rio de Janeiro: Typ. B.X.P. de Sousa, s.d. Poesia. Contém dois pequenos romances em versos: “O caçador” e “Lelia e Nerina”. É um opúsculo de 32 páginas.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-left: 14.2pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><span style="color: #a64d79;">Óperas traduzidas para o português: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Alexandre na Índia, José no Egito, Sonho de Cipião, Angélica e Medoro, Semíramis reconhecida, Diana e Endimião. </i></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-left: 14.2pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><span style="color: #a64d79;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Drama</i> à coroação de D. Pedro I, posto em música, cantado no teatro. Não foi impresso.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-left: 14.2pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><span style="color: #a64d79;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Drama</i> ao nascimento de D. Pedro II, posto em música, cantado no teatro. Não foi impresso.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-left: 14.2pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><span style="color: #a64d79;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Cantata</i> aos anos da imperatriz D. Leopoldina.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-left: 14.2pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><br />
</div><h2 style="line-height: 100%; margin-right: -0.05pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">OBRAS de Prisciliana Duarte de Almeida </span></span></h2><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-right: -0.05pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">Pirilampos e Rumorejos</span><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftn17" name="_ftnref17" style="mso-footnote-id: ftn17;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[17]</span></span></a></span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #a64d79;">. Rio de Janeiro: Tip. lit. de Carlos Gaspar da Silva, 1890 (poesia). Prefácio de Adelina Lopes Vieira. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pirilampos</i> foi escrito por Maria Clara Vilhena da Cunha Santos. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-right: -0.05pt; text-align: justify;"><span style="color: #a64d79;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Sombras</span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">. Pref. Conde de Afonso Celso. São Paulo: Typ. do Brazil, Rothschild & CO. 1906. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-right: -0.05pt; text-align: justify;"><span style="color: #a64d79;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Páginas infantis</span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">. São Paulo: Escolas Profissionais do Liceu Coração de Jesus, 1908. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-right: -0.05pt; text-align: justify;"><span style="color: #a64d79;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">O livro das aves</span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">. São Paulo: Escolas Profissionais Salesianas, 1914. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-right: -0.05pt; text-align: justify;"><span style="color: #a64d79;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Vetiver</span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">. Poesias de vários tempos. São Paulo: s. ed. 1939. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-right: -0.05pt; text-align: justify;"><span style="color: #a64d79;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Antologia poética</span></i><span style="font-size: 11pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">. Pref. e seleção de Oliveira Ribeiro Neto. São Paulo: Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, Conselho Estadual de Cultura, 1976. </span></span></div><div style="mso-element: footnote-list;"><br clear="all" /><span style="color: #a64d79;"><hr align="left" size="1" width="33%" /></span><div id="ftn1" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[1]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> Doutora em Letras e Chefe do Arquivo-Museu deLiteratura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa.</span></div></div><div id="ftn2" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[2]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> ÁVILA NETO, Maria Inácia d’. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O autoritarismo e a mulher. </i>Rio de Janeiro: Achiamé, 1980. p. 38.</span></div></div><div id="ftn3" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[3]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> LEITE, Miriam Moreira (org.). <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A condição feminina no Rio de Janeiro, século XIX</i>: antologia de textos de viajantes estrangeiros. São Paulo: Hucitec; Brasília: Pró-Memória, INL, 1984. p. 70.</span></div></div><div id="ftn4" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[4]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> EXPILLY, Charles.<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> Mulheres e costumes do Brasil</i>. Trad. Gastão Penalva. São Paulo: Nacional; Brasília: INL, 1977. p. 269.</span></div></div><div id="ftn5" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[5]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> LEITE, Miriam Moreira, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">op. cit.</i>, p. 68.</span></div></div><div id="ftn6" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftnref6" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[6]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> RICH, Adrienne. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">On lies, secrets and silence.</i> Virago, 1984. p. 35.</span></div></div><div id="ftn7" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftnref7" name="_ftn7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[7]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> MUZART, Zahidé Lupinacci. Mulheres do século XIX: história de um projeto. In: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Seminário Nacional Mulher e Literatura</i>. Niterói (RJ): Eduff, 1999. v. 2. p. 788-791.</span></div></div><div id="ftn8" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftnref8" name="_ftn8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[8]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> Alguns estudiosos se detêm na grafia de seu prenome. Uns grafam com H outros com E, optamos pelo H, seguindo o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Dicionário etimológico</i> de Antenor Nascentes, que diz provir Heliodoro, do grego Heliodoros, de Hélio, Hélios, o deus do sol, e dôron, presente do sol, pelo latim Heliodoru. Aureliano Leite não aceita esta grafia, diz o estudioso “que prefere grafar Heliodora com E não só porque era assim que se assinava, mas também porque por Eliodora, com E, se conhece uma variedade de tulipa, flor. Pode pois o seu nome não se originar de Helios, nem ser o feminino de Heliodoro, como quer Basílio de Magalhães. Ela era Eliodora, como outras são Hortênsia, Rosa, Violeta, etc. Acrescente-se que o seu marido sobressaía entre os contemporâneos pela cultura clássica e não iria admitir que ela escrevesse errado o próprio nome”.</span></div></div><div id="ftn9" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftnref9" name="_ftn9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[9]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> Para maiores informações sobre a situação financeira do casal Alvarenga ver: “Minas, fazendas e outros bens de Alvarenga Peixoto e Bárbara Heliodora”, publicado por Miguel Costa Filho, na <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro</i>.</span></div></div><div id="ftn10" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftnref10" name="_ftn10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[10]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> SILVA, Joaquim Norberto de Sousa e. O drama de Bárbara e Alvarenga. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Minas Gerais</i>, Belo Horizonte, 24 maio 1969. (Extraído do livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">História da Conjuração Mineira</i>, p. 176-186).</span></div></div><div id="ftn11" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftnref11" name="_ftn11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[11]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> SILVA, Joaquim Norberto de Sousa e. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Brasileiras célebres</i>. Rio de Janeiro: B.L. Garnier. 1862.</span></div></div><div id="ftn12" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftnref12" name="_ftn12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[12]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> SILVA, J. Norberto de Sousa e. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Obra poética</i>, de Inácio José de Alvarenga Peixoto. Rio de Janeiro: Garnier, 1865, p. 14.</span></div></div><div id="ftn13" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText" style="margin-left: 14.2pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt; text-justify: inter-ideograph;"><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftnref13" name="_ftn13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[13]</span></span></a><span style="color: #a64d79;">SILVA, Domingos Carvalho da. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Obras poéticas, </i>de Inácio José de Alvarenga Peixoto. São Paulo: Clube de Poesia, 1956, p. 12.</span></div></div><div id="ftn14" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftnref14" name="_ftn14" style="mso-footnote-id: ftn14;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[14]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> SILVA, Joaquim Norberto de Sousa. D. Beatriz de Assis. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Revista do Instituto Histórico</i> e Geográfico</span></div><div class="MsoFootnoteText" style="tab-stops: 11.0cm;"><span style="color: #a64d79;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Brasileiro. Rio de Janeiro, v. 55, II, p. 73, 1893.</span></div></div><div id="ftn15" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftnref15" name="_ftn15" style="mso-footnote-id: ftn15;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[15]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> Destacamos entre elas: "Viajante noturno", de Goethe; "No mar de coral", de Júlio Verne; e um poema sem título, de Heine.</span></div></div><div id="ftn16" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftnref16" name="_ftn16" style="mso-footnote-id: ftn16;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[16]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> Segundo Sacramento Blake e Inocêncio Francisco da Silva, houve uma segunda edição publicada, no Rio de Janeiro, por B.X. P. de Sousa em 1859.</span></div></div><div id="ftn17" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/5elianevasconcellosbh.htm#_ftnref17" name="_ftn17" style="mso-footnote-id: ftn17;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #a64d79;">[17]</span></span></a><span style="color: #a64d79;"> Encontrado na Biblioteca Nacional.</span></div></div></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-83691490172952520392011-02-16T07:11:00.001-08:002011-02-16T07:20:22.755-08:00BÁRBARA HELIODORA - Primeira poeta brasileira ...<h3 class="post-title entry-title" style="text-align: center;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-large;">BÁRBARA HELIODORA - Primeira poeta brasileira ...</span></h3><h3 class="post-title entry-title"> </h3><h3 class="post-title entry-title">Casa de Bárbara Heliodora </h3><div class="post-header"><div class="post-header-line-1"></div></div><div class="post-body entry-content"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlwSXNgz8Vx6JYt2ykt9jQrBySWLxQkD8FQanT-m3FvtoFldPyG-HSPibDs2gjV-lXclZIP8AcT1IXG3V5nH8kRveyGLw1yaUKlKn8clkywzYrQDlA3dQvut6noO3-NrzjdF5Tza13XP-m/s1600-h/DSC07292.JPG"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329060922398805442" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlwSXNgz8Vx6JYt2ykt9jQrBySWLxQkD8FQanT-m3FvtoFldPyG-HSPibDs2gjV-lXclZIP8AcT1IXG3V5nH8kRveyGLw1yaUKlKn8clkywzYrQDlA3dQvut6noO3-NrzjdF5Tza13XP-m/s320/DSC07292.JPG" style="cursor: hand; display: block; height: 240px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /></a><br />
<div><span style="color: #990000;">Construção de 1770, em estilo colonial, foi residência de Barbara Heliodora quando seu marido, Alvarenga Peixoto, foi para o exílio após a Inconfidência Mineira.</span></div><div><span style="color: #990000;">Localização: Rua Saturnino de Oliveira, 200, Centro</span><br />
<br />
<h1 class="firstHeading" id="firstHeading"><span style="color: #0b5394;">Bárbara Heliodora</span></h1><div id="bodyContent"><table border="0" cellpadding="3" class="infobox_v2" style="-moz-border-radius: 5px; width: 26em;"><tbody>
<tr><th colspan="2" style="background-color: silver; font-size: larger; text-align: center;"><b><span style="color: #0b5394;">Bárbara Heliodora</span></b></th></tr>
<tr><td colspan="2" style="text-align: center;"><div class="center"><div class="floatnone"><a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Barbara_heliodora_guilhermina.jpg"><span style="color: #0b5394;"><img alt="" height="311" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/09/Barbara_heliodora_guilhermina.jpg/240px-Barbara_heliodora_guilhermina.jpg" width="240" /></span></a></div></div><small><span style="color: #0b5394; font-size: xx-small;">Bárbara Heliodora, em gravura de Carlos Ayres, inspirado em traços históricos e figuras femininas das suas descendentes.</span></small></td></tr>
<tr><td scope="row" style="text-align: left;" valign="top"><b><span style="color: #0b5394;">Nome completo</span></b></td><td style="text-align: left;" valign="top"><span style="color: #0b5394;">Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira</span></td></tr>
<tr><td scope="row" style="text-align: left;" valign="top"><b><span style="color: #0b5394;">Nascimento</span></b></td><td style="text-align: left;" valign="top"><span style="color: #0b5394;">c. 1758</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_del-Rei" title="São João del-Rei"><span style="color: #0b5394;">São João del-Rei</span></a><span style="color: #0b5394;">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais" title="Minas Gerais"><span style="color: #0b5394;">Minas Gerais</span></a><span style="color: #0b5394;">, <img alt="" height="14" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/05/Flag_of_Brazil.svg/20px-Flag_of_Brazil.svg.png" width="20" /> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil"><span style="color: #0b5394;">Brasil</span></a></td></tr>
<tr><td scope="row" style="text-align: left;" valign="top"><b><span style="color: #0b5394;">Morte</span></b></td><td style="text-align: left;" valign="top"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/24_de_maio#Falecimentos" title="24 de maio"><span style="color: #0b5394;">24 de maio</span></a><span style="color: #0b5394;"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1819#Falecimentos" title="1819"><span style="color: #0b5394;">1819</span></a><br />
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Gon%C3%A7alo_do_Sapuca%C3%AD" title="São Gonçalo do Sapucaí"><span style="color: #0b5394;">São Gonçalo do Sapucaí</span></a><span style="color: #0b5394;">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais" title="Minas Gerais"><span style="color: #0b5394;">Minas Gerais</span></a><span style="color: #0b5394;">, <img alt="" height="14" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/05/Flag_of_Brazil.svg/20px-Flag_of_Brazil.svg.png" width="20" /> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil"><span style="color: #0b5394;">Brasil</span></a></td></tr>
<tr><td scope="row" style="text-align: left;" valign="top"><b><span style="color: #0b5394;">Nacionalidade</span></b></td><td style="text-align: left;" valign="top"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil"><span style="color: #0b5394;"><img alt="Brasil" class="thumbborder" height="15" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/05/Flag_of_Brazil.svg/22px-Flag_of_Brazil.svg.png" width="22" /></span></a><span style="color: #0b5394;"> </span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasileiro" title="Brasileiro"><span style="color: #0b5394;">Brasileiro</span></a></td></tr>
<tr><td scope="row" style="text-align: left;" valign="top"><b><span style="color: #0b5394;">Ocupação</span></b></td><td style="text-align: left;" valign="top"><span style="color: #0b5394;">Ativista política, mineradora, poetisa</span></td></tr>
</tbody></table><dl><dd><span style="color: #0b5394;"><b>Bárbara Heliodora<sup class="reference" id="cite_ref-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A1rbara_Heliodora#cite_note-0">[1]</a></sup> Guilhermina da Silveira</b> (</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_del-Rei" title="São João del-Rei"><span style="color: #0b5394;">São João del-Rei</span></a><span style="color: #0b5394;">, c. </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1758" title="1758"><span style="color: #0b5394;">1758</span></a><span style="color: #0b5394;"> — </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Gon%C3%A7alo_do_Sapuca%C3%AD" title="São Gonçalo do Sapucaí"><span style="color: #0b5394;">São Gonçalo do Sapucaí</span></a><span style="color: #0b5394;">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/24_de_maio" title="24 de maio"><span style="color: #0b5394;">24 de maio</span></a><span style="color: #0b5394;"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1819" title="1819"><span style="color: #0b5394;">1819</span></a><span style="color: #0b5394;">) foi uma </span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Poetisa" title="Poetisa"><span style="color: #0b5394;">poetisa</span></a><span style="color: #0b5394;"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil"><span style="color: #0b5394;">brasileira</span></a><span style="color: #0b5394;">.<span class="mw-headline" id="Nascimento">Nascimento</span></span></dd></dl><span style="color: #0b5394;">Foram seus pais o Dr. José da Silveira e Sousa e D. Maria Josefa Bueno da Cunha. Para alguns estudiosos, era descendente de uma das famílias paulistas mais ilustres: a de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Amador_Bueno" title="Amador Bueno"><span style="color: #0b5394;">Amador Bueno</span></a><span style="color: #0b5394;">, o aclamado.</span><br />
<h2><span style="color: #0b5394;"> <span class="mw-headline" id="Casamento">Casamento</span></span></h2><span style="color: #0b5394;">Era casada com o </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inconfid%C3%AAncia_Mineira" title="Inconfidência Mineira"><span style="color: #0b5394;">Inconfidente</span></a><span style="color: #0b5394;"> </span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alvarenga_Peixoto" title="Alvarenga Peixoto"><span style="color: #0b5394;">Alvarenga Peixoto</span></a><span style="color: #0b5394;">. Na realidade, Alvarenga Peixoto e Bárbara Heliodora viveram juntos por algum tempo, e só se casaram, por portaria do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquidiocese_de_Mariana" title="Arquidiocese de Mariana"><span style="color: #0b5394;">Bispo de Mariana</span></a><span style="color: #0b5394;">, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/22_de_dezembro" title="22 de dezembro"><span style="color: #0b5394;">22 de dezembro</span></a><span style="color: #0b5394;"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1781" title="1781"><span style="color: #0b5394;">1781</span></a><span style="color: #0b5394;">, quando </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Ifig%C3%AAnia" title="Maria Ifigênia"><span style="color: #0b5394;">Maria Ifigênia</span></a><span style="color: #0b5394;">, filha do casal, já contava três anos de idade. Desta união nasceram quatro filhos José Eleutério, João Damasceno <i>(Que mais tarde seria chamado de João Evangelista)</i> e Tristão Antônio. Em virtude de seu casamento com Alvarenga, e sua instantânea participação no movimento </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inconfid%C3%AAncia_Mineira" title="Inconfidência Mineira"><span style="color: #0b5394;">Inconfidente</span></a><span style="color: #0b5394;">, Bárbara ganhou o título de "Heroína da Inconfidência Mineira".</span><br />
<span style="color: #0b5394;">Perdeu </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Ifig%C3%AAnia" title="Maria Ifigênia"><span style="color: #0b5394;">Maria Ifigênia</span></a><span style="color: #0b5394;">, sua filha mais velha, quando esta ainda estava com seus 13 anos, e sofrera uma violenta queda de cavalo que causara sua morte, em virtude da viagem de volta de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Campanha_(Minas_Gerais)" title="Campanha (Minas Gerais)"><span style="color: #0b5394;">Campanha</span></a><span style="color: #0b5394;"> da Princesa para </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Gon%C3%A7alo_do_Sapuca%C3%AD" title="São Gonçalo do Sapucaí"><span style="color: #0b5394;">São Gonçalo do Sapucaí</span></a><span style="color: #0b5394;">.</span><br />
<h2><span class="mw-headline" id="Participa.C3.A7.C3.A3o_da_Inconfid.C3.AAncia"><span style="color: #0b5394;">Participação da Inconfidência</span></span></h2><span style="color: #0b5394;">Para Aureliano Leite em <i>"A Vida Heróica de Barbara Heliodora"</i>, "ela foi a estrela do norte que soube guiar a vida do marido, foi ela que lhe acalentou o seu sonho da inconfidência do Brasil … quando ele, em certo instante, quis fraquejar, foi Barbara que o fez reaprumar-se na aventura patriótica. Disso e do mais que ela sofreu com alta dignidade, fez com que a posteridade lhe desse o tratamento de Heroína da </span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inconfid%C3%AAncia" title="Inconfidência"><span style="color: #0b5394;">Inconfidência</span></a><span style="color: #0b5394;">".</span><br />
<h2><span class="mw-headline" id="P.C3.B3s-Inconfid.C3.AAncia"><span style="color: #0b5394;">Pós-Inconfidência</span></span></h2><span style="color: #0b5394;">Alguns anos depois, com a descoberta do movimento </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inconfid%C3%AAncia_Mineira" title="Inconfidência Mineira"><span style="color: #0b5394;">Inconfidente</span></a><span style="color: #0b5394;">, Alvarenga Peixoto foi preso, sentenciado e declarado infame pela </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal" title="Portugal"><span style="color: #0b5394;">Coroa Portuguêsa</span></a><span style="color: #0b5394;">. Seus bens foram confiscados. Foi degredado para </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ambaca" title="Ambaca"><span style="color: #0b5394;">Ambaca</span></a><span style="color: #0b5394;">, em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Angola" title="Angola"><span style="color: #0b5394;">Angola</span></a><span style="color: #0b5394;">, na </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica" title="África"><span style="color: #0b5394;">África</span></a><span style="color: #0b5394;">, onde viera a falecer. A partir de então, Bárbara viria a morar com seus filhos e sua irmã.</span><br />
<span style="color: #0b5394;">Essas duas perdas foram umas das teorias usadas como motivo para atestar a suposta demência de Bárbara Heliodora. A poetisa viveu entre a vila de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Campanha_(Minas_Gerais)" title="Campanha (Minas Gerais)"><span style="color: #0b5394;">Campanha da Princesa</span></a><span style="color: #0b5394;"> e a de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Gon%C3%A7alo_do_Sapuca%C3%AD" title="São Gonçalo do Sapucaí"><span style="color: #0b5394;">São Gonçalo do Sapucaí</span></a><span style="color: #0b5394;">.</span><br />
<h3><span class="mw-headline" id="Teoria_da_Dem.C3.AAncia"><span style="color: #0b5394;">Teoria da Demência</span></span></h3><span style="color: #0b5394;">O Capitão-de-Mar e Guerra Alberto Carlos da Rocha, no artigo publicado (sob as iniciais A.C.R.) em </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/11_de_outubro" title="11 de outubro"><span style="color: #0b5394;">11 de outubro</span></a><span style="color: #0b5394;"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1931" title="1931"><span style="color: #0b5394;">1931</span></a><span style="color: #0b5394;">, no periódico <i>A Opinião de S. Gonçalo do Sapucaí</i>, explica as razões da decretação da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dem%C3%AAncia" title="Demência"><span style="color: #0b5394;">demência</span></a><span style="color: #0b5394;"> de Bárbara: com o propósito de se livrar da ameaça de seqüestro e execução, ela "vendeu", por escritura de 27 de julho de 1809, os bens que ainda lhe restavam ao seu filho José Eleutério de Alvarenga. Ora, tal manobra, ao que parece, prejudicava a Fazenda Real; para que fosse anulada a citada escritura, Heliodora foi declarada demente.<sup class="reference" id="cite_ref-4"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A1rbara_Heliodora#cite_note-4">[5]</a></sup></span><br />
<h3><span style="color: #0b5394;"> <span class="mw-headline" id="Morte">Morte</span></span></h3><span style="color: #0b5394;">Bárbara viveu seus últimos anos na cidade </span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sul_de_Minas_Gerais" title="Sul de Minas Gerais"><span style="color: #0b5394;">sul-mineira</span></a><span style="color: #0b5394;"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Gon%C3%A7alo_do_Sapuca%C3%AD" title="São Gonçalo do Sapucaí"><span style="color: #0b5394;">São Gonçalo do Sapucaí</span></a><span style="color: #0b5394;">, onde mantinha propriedades com atuação na </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minera%C3%A7%C3%A3o" title="Mineração"><span style="color: #0b5394;">mineração</span></a><span style="color: #0b5394;"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura" title="Agricultura"><span style="color: #0b5394;">agricultura</span></a><span style="color: #0b5394;">, comandadas em sociedade com seu compadre João Rodrigues de Macedo.</span><br />
<span style="color: #0b5394;">Na mesma cidade veio a falecer em </span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/24_de_Maio" title="24 de Maio"><span style="color: #0b5394;">24 de Maio</span></a><span style="color: #0b5394;"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1819" title="1819"><span style="color: #0b5394;">1819</span></a><span style="color: #0b5394;">, sendo sepultada na Igreja Matriz da cidade, <i>"das grades para cima" (sic).</i>.<sup class="reference" id="cite_ref-5"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A1rbara_Heliodora#cite_note-5">[6]</a></sup></span><br />
<span style="color: #0b5394;">A certidão de óbito ainda reza que Bárbara faleceu de </span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%ADsica" title="Tísica"><span style="color: #0b5394;">tísica</span></a><span style="color: #0b5394;"> <i>(tuberculose)</i>, e recebeu todos os </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sacramento" title="Sacramento"><span style="color: #0b5394;">sacramentos</span></a><span style="color: #0b5394;">.</span><br />
<span style="color: #0b5394;">Em meados da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1920" title="Década de 1920"><span style="color: #0b5394;">década de 1920</span></a><span style="color: #0b5394;">, seus ossos foram trasladados para o cemitério local, e ali enterrados em vala comum, sendo que o paradeiro de seus restos mortais até hoje é considerado incerto.</span><br />
<h2><span class="mw-headline" id="Obra"><span style="color: #0b5394;">Obra</span></span></h2><span style="color: #0b5394;">A produção literária de Bárbara Heliodora é bastante reduzida e controvertida. A ela são atribuídos os poemas <i>Conselhos a meus filhos</i> e um </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Soneto" title="Soneto"><span style="color: #0b5394;">soneto</span></a><span style="color: #0b5394;"> dedicado a </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Ifig%C3%AAnia" title="Maria Ifigênia"><span style="color: #0b5394;">Maria Ifigênia</span></a><span style="color: #0b5394;">, mas nem todos os estudiosos são unânimes nesta atribuição.</span><br />
<h2><span class="mw-headline" id="Representa.C3.A7.C3.B5es_Na_Cultura"><span style="color: #0b5394;">Representações Na Cultura</span></span></h2><ul><li><span style="color: #0b5394;">Bárbara Heliodora já foi retratada como personagem no </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinema" title="Cinema"><span style="color: #0b5394;">cinema</span></a><span style="color: #0b5394;">, interpretada por </span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carmen_Santos" title="Carmen Santos"><span style="color: #0b5394;">Carmen Santos</span></a><span style="color: #0b5394;"> no </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Longa-metragem" title="Longa-metragem"><span style="color: #0b5394;">filme</span></a><span style="color: #0b5394;"> "<i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inconfid%C3%AAncia_Mineira_(filme)" title="Inconfidência Mineira (filme)">Inconfidência Mineira</a></i>"; </span></li>
<li><span style="color: #0b5394;">Personagem principal no </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Curta-metragem" title="Curta-metragem"><span style="color: #0b5394;">curta-metragem</span></a><span style="color: #0b5394;"> <i>"Bárbara Heliodora"</i>, de 1997, sendo interpretada pela atriz </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tamara_Taxman" title="Tamara Taxman"><span style="color: #0b5394;">Tamara Taxman</span></a><span style="color: #0b5394;">; </span></li>
<li><span style="color: #0b5394;">Também no cinema, no filme <i>"<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tiradentes_(filme)" title="Tiradentes (filme)">Tiradentes</a>"</i>, interpretada por </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Adriana_Esteves" title="Adriana Esteves"><span style="color: #0b5394;">Adriana Esteves</span></a><span style="color: #0b5394;">; </span></li>
<li><span style="color: #0b5394;">No teatro, foi interpretada pelo ator e cineasta </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Varginha" title="Varginha"><span style="color: #0b5394;">varginhense</span></a><span style="color: #0b5394;"> Marcelo Rezende, em seu monólogo <i>"Bárbara Heliodora";</i> </span></li>
</ul><h2 style="cursor: help;" title="Esta seção não é editável por razões técnicas. Edite a página toda em vez disso."><span class="mw-headline" id="Refer.C3.AAncias"><span style="color: #0b5394;">Referências</span></span></h2><div class="references-small"><ol class="references"><li id="cite_note-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A1rbara_Heliodora#cite_ref-0"><span style="color: #0b5394;">↑</span></a><span style="color: #0b5394;"> Segundo um recibo de compra de escravo, lavrado por Bárbara em 1791, encontrado no museu da cidade de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Campanha_(Minas_Gerais)" title="Campanha (Minas Gerais)"><span style="color: #0b5394;">Campanha</span></a><span style="color: #0b5394;">, Minas Gerais, a grafia correta da segunda partícula do nome de Bárbara seria <i>"Eliodora".</i> </span></li>
<li id="cite_note-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A1rbara_Heliodora#cite_ref-1"><span style="color: #0b5394;">↑</span></a><span style="color: #0b5394;"> "História de Conjuração Mineira", páginas 176-186 </span></li>
<li id="cite_note-2"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A1rbara_Heliodora#cite_ref-2"><span style="color: #0b5394;">↑</span></a><span style="color: #0b5394;"> <i><a class="external text" href="http://tudoave.com/sgs19.htm" rel="nofollow">Biografia de Bárbara Heliodora e Alvarenga Peixoto</a></i>. Portal Tudoave (Abril de 2008). Página visitada em 12 de outubro de 2010. </span></li>
<li id="cite_note-3"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A1rbara_Heliodora#cite_ref-3"><span style="color: #0b5394;">↑</span></a><span style="color: #0b5394;"> LEITE, Aureliano, "A Vida Heróica de Barbara Heliodora", 1860 </span></li>
<li id="cite_note-4"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A1rbara_Heliodora#cite_ref-4"><span style="color: #0b5394;">↑</span></a><span style="color: #0b5394;"> LEONEL de Rezende, Roberto, "Rudimentos Históricos de São Gonçalo do Sapucaí", 1960 </span></li>
<li id="cite_note-5"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A1rbara_Heliodora#cite_ref-5"><span style="color: #0b5394;">↑</span></a><span style="color: #0b5394;"> Mitra Diocesana da Campanha, Livro de Óbitos, 1819 </span></li>
</ol></div><h2><span class="mw-headline" id="Liga.C3.A7.C3.B5es_externas"><span style="color: #0b5394;">Ligações externas</span></span></h2><ul><li><a class="external text" href="http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/catalogo/barbara_vida.html" rel="nofollow"><span style="color: #0b5394;">A Mulher Na Literatura - Breve Biografia</span></a><span style="color: #0b5394;"> </span></li>
<li><a class="external text" href="http://www.baraoemfoco.com.br/barao/coluna/barbaraheliodora.htm" rel="nofollow"><span style="color: #0b5394;">Site Barão Em Foco - Artigo</span></a><span style="color: #0b5394;"> </span></li>
<li><a class="external text" href="http://www.sjdr.com.br/historia/celebridades/eliodora.html" rel="nofollow"><span style="color: #0b5394;">São João del-Rei Online - Biografia</span></a><span style="color: #0b5394;"> </span></li>
</ul></div></div></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-1090280053601010602011-02-12T08:20:00.000-08:002011-02-12T08:20:19.281-08:00Conheça Juiz de Fora! - Minas Com seu jeito de ser!!!<div align="center"><center><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
<tr><td width="100%"><div style="margin-left: 30px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #3d85c6;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;">DECLARAÇÃO DE AMOR (Imagens de Juiz de Fora)<br />
<br />
<br />
<br />
Juiz de Fora! Juiz de Fora!<br />
Guardo entre as minhas recordações<br />
Mais amoráveis, mais repousantes<br />
Tuas manhãs!<br />
<br />
Um fundo de chácara na Rua Direita<br />
Coberto de Trapuerabas<br />
Uma velha jabuticabeira cansada de doçura<br />
Tuas três horas da tarde...<br />
<br />
Tuas noites de cineminha namorisqueiro...<br />
Teu lindo parque senhorial mais segundo reinado do<br />
que a própria Quinta da Boa Vista...<br />
Teus bondes sem pressa dando voltas vadias...<br />
<br />
Juiz de Fora! Juiz de Fora!<br />
Tu tão de dentro deste Brasil!<br />
Tão docemente provinciana...<br />
Primeiro sorriso de Minas Gerais!<br />
<br />
</span></span></div><table align="CENTER" border="1" bordercolor="#666666" cellpadding="0" cellspacing="1" valign="TOP"><tbody>
<tr><td align="center" colspan="3" valign="top" width="33%"><div align="center" style="margin-left: 10px; margin-right: 10px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><br />
Juis de Fora</span></div><div align="center" style="margin-left: 10px; margin-right: 10px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;">São muitos os caminhos que fazem a história de Juiz de Fora. Desde o século XVIII, a construção de rotas de ligação entre a província de Minas Gerais e o porto do Rio de Janeiro é também a narrativa do surgimento e consolidação da cidade. Primeiro foi o Caminho Novo, aberto por Garcia Rodrigues Paes no inicio dos anos setecentos, a pedido do rei de Portugal para dar passagem a burros de carga com ouro e diamantes extraídos das minas.<br />
<br />
O movimento de tropas provocou o surgimento de ranchos, hospedarias e postos de fiscalização do transporte das riquezas. Um dia estaca a tropa, para o descanso. Do pouso transitório surgido de interesse contigente, surge o núcleo. A estalagem improvisada permanece após a retirada. Outros viageiros chegam, encontram gente, estanciam. A venda mostra-se, e aos domingos os lavradores reúnem-se para a reza e a conversa. O compadrio completa o quadro social da aldeia nascente.<br />
<br />
A estalagem atrai o ferreiro, consolida o negócio da venda. Arria a mochila, campeando o mascate, que ali pega no negócio definitivo, antes de carecedor de andança e canseira. A rancharia começa a atrair os interesses das lavouras vizinhas. Um centro de pousada, com gente afoita e vivida. Afinal, vira rua de feira franca, movimentada e, em pouco tempo, ganha trepidação e gente nova. Estende-se o arruado, acompanhando o ribeirão. Cresce o arraial. Com algum tempo surgem as cidades como Borda do Campo (Barbacena), João Gomes (Santos Dumont) e Santo Antônio do Paraibuna (Juiz de Fora).<br />
<br />
O êxodo das minas faz crescer os pontos esparsos. O viajante Mawe, então visitaria Juiz de Fora. Saint-Hilaire descreve o que era uma fazenda pouco depois, e Alexandre Caldoleug esclarece, em 1821, que a sede do município era um lugarejo com duas ou três choças. Entretanto, a passagem de tropas e de gente com destino às fazendas fluminenses dava àqueles sítios um movimento constante. Proporcionava a colocação do sobejo das lavouras na rota de um comércio sempre crescente.<br />
<br />
Em 1836 o governo da província encarregaria Henrique Halfeld de construir a estrada do Paraibuna. O engenheiro aproveitaria o curso do Caminho Novo, mas mudou a rota a partir da região hoje conhecida como Benfica. O engenheiro, já na margem direita do rio, traçou a reta em torno da qual se desenvolveu a cidade, deixando em abandono o antigo núcleo de povoação que surgira a partir da velha fazenda do Juiz de Fora, um magistrado que deixou muitas histórias, dúvidas e o curioso nome para a cidade.<br />
<br />
Em 1853, daria início Mariano Procópio à construção da estrada de rodagem, concluída nove anos depois. Estabelecia-se, a partir de então, um serviço de diligências e de carroças para o transporte de mercadorias e passageiros a Petrópolis. Em 1857, Juiz de Fora já possuía uma agência bancária; e quatro anos depois a Estrada União e Indústria chegava à cidade de Paraibuna. Podia-se, enfim, num dia só, ir à cidade imperial ou ao Porto de Estrelas.<br />
<br />
A construção da estrada merece destaque, também, pela formação de uma colônia de imigrantes germânicos (Colônia Dom Pedro II), contratados por Mariano Procópio para trabalhar na obra e que seriam responsáveis pelos primeiros núcleos industriais da vila. Os primeiros colonos alemães eram artífices e chegaram em 1856, instalando-se na antiga Vilagem, atuais bairros Fábrica e Mariano Procópio. Os demais, em número de 1152 (mais do que toda a população da cidade), chegaram em 1858 e foram contemplados com lotes de terras nos atuais bairros de São Pedro e Borboleta, voltados para a produção de gêneros de subsistência.<br />
<br />
A presença desses colonos na pequena cidade muito contribuiu para a criação de manufaturas, verdadeiros embriões do futuro desenvolvimento industrial que marcará a cidade no final do século XIX. Fundaram-se pequenas fábricas ou oficinas, com pequeno capital acumulado durante a permanência na Cia União Indústria ou de poupança trazida pela imigração italiana que se seguiria.<br />
<br />
A cidade cresce na segunda metade do século. A lavoura cafeeira permitiria a acumulação de capitais para um surto industrial. O entreposto comercial e a maior concentração de capital foram fatores aliados para o crescimento da cidade. Na década de oitenta, transferindo-se para Juiz de Fora, Bernardo Mascarenhas dá início ao plano de fundação da primeira usina hidrelétrica da América do Sul, a Companhia Mineira de Eletricidade. Fora o pioneiro da indústria têxtil em Minas, montando a Fábrica do Serro, em Tabuleiro Grande, fazendo aparecer, em 1858, os primeiros metros de tecido de algodão.<br />
<br />
Na década de 80 se organiza o espaço urbano. Surgem estabelecimentos de ensino importantes. Bondes de tração animal, telégrafo, telefone, água a domicílio com a implantação da iluminação pública, incrementando-se serviços como a fundação, em 1887 do Banco Territorial e Mercantil; de Minas Gerais e do Banco de Crédito Real (1889), por iniciativa de fazendeiros e a comunidade local. Com a energia elétrica, as facilidades de transporte e a disponibilidade de mão-de-obra, principalmente com o incremento da imigração italiana, a atividade industrial se desenvolve, sendo liderado pelo setor têxtil, seguido o da produção de alimentos.<br />
<br />
Em 1911, Juiz de Fora despontava com 60 estabelecimentos industriais, chegando a 108 em 1921. O desenvolvimento industrial encontra, entretanto, na década de 20, seus limites. Dentre os fatores destaca-se a transferência de recursos para o Rio de Janeiro, que passa a drenar recursos seja na própria atividade comercial, seja pela transferência de capitais na forma de juros de empréstimos. Por outro lado, o oeste paulista, com o desenvolvimento da lavoura cafeeira em bases estritamente capitalistas desloca a hegemonia econômica para São Paulo, desequilibrando outras economias, como a juizforana. Internamente, com a decisão de transferir e implantar a capital em Belo Horizonte, Juiz de Fora deixa de ser destino de aplicação de recursos durante muitos anos. Estes fatores combinados atuaram no sentido do esvaziamento econômico da região.<br />
<br />
O setor industrial tem também uma outra face. A face dos trabalhadores nacionais e estrangeiros que vão constituir uma numerosa classe que se caracteriza por uma longa história de lutas por melhorias salariais e condições de trabalho. A ocorrência de greves de grande impacto ocorridas em 1912, 1920 e 1924, são evidências de que o núcleo operário com influências anarquistas, comunistas e reformistas, conseguiram ultrapassar os controles impostos pela classe dominante. Foram criadas diversas associações operárias, voltadas para a defesa dos direitos trabalhistas. Uma das mais importantes foi criada em 1920, a chamada Federação Operária Mineira. A história da classe operária de Juiz de Fora desvenda fenômenos capazes de facilitar a compreensão do presente.<br />
<span lang="PT-BR"></span></span></div></td></tr>
<tr><td align="center" valign="top" width="33%"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande001.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_001.jpg" width="192" /></a><br />
Juiz de Fora</span></td><td align="center" valign="top" width="33%"><span style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande002.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_002.jpg" width="192" /></a><br />
Catedral de Santo Antônio - Igreja Matriz de Juiz de Fora</span></td><td align="center" valign="top" width="33%"><span style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande003.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_003.jpg" width="192" /></a><br />
Catedral de Santo Antônio</span></td></tr>
<tr><td align="center" valign="top" width="33%"><span style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande004.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_004.jpg" width="192" /></a><br />
Catedral de Santo Antônio</span></td><td align="center" valign="top" width="33%"><span style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande005.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_005.jpg" width="192" /></a><br />
Catedral de Santo Antônio - Nave central</span></td><td align="center" valign="top" width="33%"><span style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande006.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_006.jpg" width="192" /></a><br />
Catedral de Santo Antônio - Arco cruzeiro</span></td></tr>
<tr><td align="center" valign="top" width="33%"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande007.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_007.jpg" width="192" /></a><br />
Prefeitura Municipal de Juiz de Fora</span></td><td align="center" valign="top" width="33%"><span style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande008.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_008.jpg" width="192" /> </a><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/008.JPG"><br />
</a>Câmera Municipal de Juiz de Fora</span></td><td align="center" valign="top" width="33%"><span style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande009.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_009.jpg" width="192" /> </a><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/009.JPG"><br />
</a>Repartições públicas municipais</span></td></tr>
<tr><td align="center" valign="top" width="33%"><span style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande010.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_010.jpg" width="192" /> </a><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/010.JPG"><br />
</a>Colégio Delfim Moreira - Juiz de Fora</span></td><td align="center" valign="top" width="33%"><span style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande011.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_011.jpg" width="192" /> </a><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/011.JPG"><br />
</a>Colégio católico</span></td><td align="center" valign="top" width="33%"><span style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande012.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_012.jpg" width="192" /></a><br />
Colégio de freiras católicas</span></td></tr>
<tr><td align="center" valign="top" width="33%"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande013.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_013.jpg" width="192" /></a><br />
Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora</span></td><td align="center" valign="top" width="33%"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande014.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_014.jpg" width="192" /></a><br />
Biblioteca Central da UFJF</span></td><td align="center" valign="top" width="33%"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande015.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_015.jpg" width="192" /></a><br />
Reitoria da UFJF</span></td></tr>
<tr><td align="center" valign="top" width="33%"><span style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande016.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_016.jpg" width="192" /></a><br />
Entrada da Academia de Comércio</span></td><td align="center" valign="top" width="33%"><span style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande017.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_017.jpg" width="192" /></a><br />
Prédio da Academia de Comércio</span></td><td align="center" valign="top" width="33%"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande018.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_018.jpg" width="192" /></a><br />
Detalhe de pintura no interior do Cine Teatro Central.</span></td></tr>
<tr><td align="center" valign="top" width="33%"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande019.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_019.jpg" width="192" /></a><br />
Cine Teatro Central</span></td><td align="center" valign="top" width="33%"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande020.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_020.jpg" width="192" /></a><br />
Centro Cultural Bernardo Mascarenhas.</span></td><td align="center" valign="top" width="33%"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande021.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_021.jpg" width="192" /></a><br />
Biblioteca Municipal</span></td></tr>
<tr><td align="center" valign="top" width="33%"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande022.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_022.jpg" width="192" /></a><br />
Centro Cultural Bernardo Mascarenhas</span></td><td align="center" valign="top" width="33%"><span style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande023.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_023.jpg" width="192" /></a><br />
Centro Cultural Pró-Música</span></td><td align="center" valign="top" width="33%"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/grande024.htm"><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/juiz_de_fora/thumb/_024.jpg" width="192" /></a><br />
Centro Cultural Pró-Música</span></td></tr>
</tbody></table><span class="Apple-style-span" style="color: white;">Manuel Bandeira</span><br />
<div><span style="color: white;"><br />
</span></div></td></tr>
</tbody></table></center></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-66950338006014312502011-02-08T06:55:00.000-08:002011-02-08T07:06:38.175-08:00Otto Lara Resende - Escritor Mineiro de São Jão Del Rei<div style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Otto </span><a href="http://bloglog.globo.com/FCKeditor/UserFiles/Image/otolararesend.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><img border="0" height="320" id="il_fi" src="http://bloglog.globo.com/FCKeditor/UserFiles/Image/otolararesend.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="360" /></span></a><span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">de Oliveira <b>Lara Resende </b>nasceu no dia 1°. de maio de 1922, numa casa na Rua da Matola, 9, em São João del Rei, Minas Gerais. Seu pai, Antônio de Lara Resende, era professor, gramático e memorialista, além de legítimo representante da Tradicional Família Mineira (TFM). Casado com D. Maria Julieta de Oliveira teve 20 filhos, dos quais <b>Otto</b> era o quarto.<br />
<br />
O longevo professor — morreu em 1988, com 94 anos de idade — fundou seu próprio colégio em São João del Rei, o Instituto Padre Machado, que teve como aluno, entre outros, o futuro escritor João Guimarães Rosa. O Instituto foi transferido para Belo Horizonte quando a família para lá se mudou, em 1938. Tempos depois, foi entregue ao controle dos padres barnabitas.<br />
<br />
Foi em 1938, através de Benone Guimarães, um dos professores do colégio, que <b>Otto</b> fez contato com alguns autores cujos livros o acompanharam por toda sua vida. No colégio estreou como jornalista, tendo desempenhado as funções de "gerente", eleito por voto secreto, do jornalzinho feito pelos alunos.<br />
<br />
<img height="455" id="il_fi" src="http://farm4.static.flickr.com/3035/3000267611_81d0ff35b2.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="540" />O professor Benone dirigia o jornal, orientava os colaboradores e exercia as funções de copidesque, pois não permitia de forma alguma a publicação de algo que julgasse impróprio. Com ele, tiveram início as agruras de <b>Otto Lara</b> na imprensa. Não se vendo nos textos publicados, após terem sido alterados pelo rígido professor, o autor chegou a inventar um pseudônimo, que mais era um trocadilho do que qualquer outra coisa:</span><b><i><br />
<span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Oh Tu!</span></i></b><span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Foi através do professor e orientador que teve contato com o <i>Boletim de Ariel</i>, a revista literária dos anos 30, e com a obra de Agripino Grieco, do qual se tornou admirador.<br />
<br />
Segundo <b>Otto</b>, foi aí que resolveu ser escritor. "Eu estava convencido de que tinha vindo ao mundo para escrever, para lutar com as palavras, por mais vã que fosse essa luta".<br />
<br />
Também por influência de Benone, tornou-se um leitor voraz de Machado de Assis. "A descoberta de Machado de Assis, de sua visão cética, amarga, de sua ironia, de seu <i>sense of humour</i>, desvendou um mundo para mim. Aos catorze, quinze anos, eu talvez fosse mais amargo e mais pessimista do que Machado...".<br />
<br />
Nessa época, para deslumbramento do jovem escritor, Alceu Amoroso Lima, ou Tristão de Athayde, famoso autor e pensador católico, vai até São João del Rei para proferir uma conferência no Centro Dom Vital, organização de direita católica da qual seu pai fazia parte, e faz uma visita à sua casa. Vê-lo de perto, engalanado com seu fardão da Academia Brasileira de Letras, levou <b>Otto</b> a constatar que é possível ter duas caras: "Uma convencional, acadêmica e fardada; outra, jovial, humana e simpática".<br />
<br />
Seguindo os passos de seu pai, aos 14 anos o biografado já era professor de Francês, que aprendeu por conta própria.<br />
<br />
Vale lembrar que, com a Revolução de 30, Minas assumiu o poder cultural do país. Getúlio Vargas nomeou Gustavo Capanema para dirigir sua política educacional e cultural, colocando-o à frente do Ministério da Educação e Saúde Pública. Com carta branca do governo, o Ministro fez sua própria revolução no empoeirado meio cultural da época. Cercou-se de mineiros, nomeando Carlos Drummond de Andrade como seu chefe de gabinete. Tido como comunista, o poeta não era muito benquisto pela nata da sociedade conservadora, incluindo-se aí os velhos mandarins dos círculos literários oficiais e os representantes da direita católica. Outro mineiro levado por Capanema ao Ministério foi o escritor e jornalista Rodrigo Melo Franco de Andrade, que foi o criador, em 1937, do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico, hoje Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. Ajudou-o nessa tarefa o escritor paulista Mário de Andrade, que se tornou uma espécie de mentor e orientador intelectual do grupo de jovens mineiros de que <b>Otto</b> fazia parte.<br />
<br />
Em 1938 <b>Otto</b>, no esplendor de seus 16 anos, muda-se com a família para Belo Horizonte, onde morou por sete anos.<br />
<br />
"Na carreira literária a glória está no começo. O restante da vida é aprendizado intensivo para o anonimato, o olvido", disse Paulo Mendes Campos, que já era conhecido do biografado desde os tempos de São João del Rei. Numa Belo Horizonte pequena, com menos de 200.000 habitantes, cuja população era oriunda de outras cidades mineiras que para lá — como a família Lara Resende — havia se mudado em busca de novas oportunidades, o biografado inicia sua carreira literária.<br />
<br />
Naquela época, o poema "No meio do caminho", de Drummond, ainda provocava escândalo. A Tradicional Família Mineira (TFM) e a Igreja, esta representada pelo poderoso arcebispo dom Antônio dos Santos Cabral, exerciam forte patrulha sobre a população.<br />
<br />
<b>Otto</b>, que havia nascido com vocação para a galhofa, era um jovem esperto e aplicado. Lecionava Português e Francês no Instituto Padre Machado, do qual era um dos herdeiros, o que levava a crer que seguiria a carreira de professor.<br />
<br />
Conhece Fernando Sabino e juntos aderem à causa do escotismo, face ao incentivo da respeitada educadora Helena Antipoff. Nascida na Rússia, a fundadora dos institutos Pestalozzi, após algum tempo no Rio de Janeiro mudou-se para Minas, em 1920, e acabou por transformar-se em uma autêntica mineira.<br />
<br />
Freqüenta, com Paulo Mendes Campos, velho conhecido, o curso de inglês. Juntou-se ao grupo Hélio Pellegrino, futuro psicanalista de renome. Os quatro, amigos por toda a vida, formaram o mais célebre quarteto que o Brasil já conheceu. Nas palavras de <b>Otto</b>, os "adolescentes definitivos". Amantes ardorosos da literatura, eram também portadores de feroz sentimento antifascista.<br />
<br />
Passando do campo das idéias para o campo das ações, <b>Otto</b> e Hélio, com o suporte financeiro de alguns políticos, entre eles Afrânio de Melo Franco, publicam e distribuem clandestinamente o jornal "Liberdade", contra o Estado Novo. Além de Wilson Figueiredo, outros jovens se juntaram à dupla, cabendo citar Sábato Magaldi, Autran Dourado e João Etiene Filho. Este último teve grande influência na formação intelectual dos "Quatro Mineiros".<br />
<br />
Além de professor, a partir de 1939 o autor aceita um convite para trabalhar no Serviço do Imposto Territorial da Secretaria de Finanças de Minas. "Sempre fui funcionário, que fatalidade" — diria ele anos depois. Dessa época vem a amizade com o jornalista Carlos Castello Branco, o "Castellinho", vindo do Piauí para estudar Direito na capital mineira e que trabalhava no jornal "Estado de Minas".<br />
<br />
Aos dezoito anos, começa a trabalhar como jornalista no periódico "O Diário", de Belo Horizonte, ao mesmo tempo em que é professor, funcionário público e estudante de Direito. Sua estréia na imprensa, em 1940, se dá com o artigo "Panelinhas literárias". Dai por diante nunca mais deixou de ser jornalista, tendo chegado a editar o suplemento literário do "Diário de Minas". No Rio, anos depois, trabalhou no "Diário de Notícias", "O Globo", "Diário Carioca", "Correio da Manhã", "Última Hora", "Manchete", "Jornal do Brasil" e "TV Globo". Morreu como cronista do jornal "Folha de São Paulo".<br />
<br />
O biografado dizia ter tido sorte de ter virado jornalista num momento em que as mudanças começavam a acontecer na "lerda e acolhedora" capital mineira. Já com Gustavo Capanema à frente do Ministério da Educação e Saúde Pública, outro mineiro se sobressai no âmbito regional: Juscelino Kubitschek de Oliveira, nomeado prefeito de Belo Horizonte pelo interventor Benedito Valadares. Com menos de 40 anos, Juscelino era o único alvo visível quando se queria atingir o Estado Novo, e assim "Os quatro mineiros" agiram. Surpreendidos com a visita do prefeito à mesa onde, entre cafezinhos, discutiam sobre política e literatura, na leiteria "Nova Celeste", fizeram questão de demonstrar a Juscelino não era bem-vindo. Hélio Pellegrino, em especial, aproveitou a oportunidade para um ajuste de contas com o Estado Novo. Juscelino ouviu, com tranqüilidade, o inflamado Hélio e, vendo que ali não teria espaço para expor suas idéias, levantou-se de repente dizendo: "Entrego os pontos", e foi-se embora.<br />
<br />
Entre outras realizações, Juscelino promoveu uma espécie de feira cultural — conhecida como "semaninha" — que pretendia ser um reprodução, em tamanho menor, da Semana de Arte Moderna de 1922. Nela, <b>Otto</b> e amigos tiveram oportunidade de conhecer Oswald de Andrade. Mário já mantinha, nessa época, correspondência com Fernando Sabino, tendo conhecido, depois, os outros membros do grupo.<br />
<br />
Em 1945, já formado em Direito, <b>Otto</b> muda-se para o Rio de Janeiro, onde já moravam seus amigos Fernando Sabino e Paulo Mendes Campos. Vai trabalhar como repórter no "Diário de Notícias". Ao mesmo tempo, permanecia em seu emprego público, tendo em vista que, não se sabe como, havia conseguido a transferência de sua matrícula para o Rio. Depois de servir em diversas secretarias, é nomeado, em 1960, procurador do Estado da Guanabara.<br />
<br />
<b>Otto</b> tinha o talento de colecionar e cultivar amizades. Além dos velhos amigos mineiros de infância, logo conquistou Augusto Frederico Schmidt, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Rubem Braga, João Cabral de Melo Neto, Carlos Lacerda, Samuel Wainer e muitos outros mais.<br />
<br />
Em 1946, começa a namorar Helena, filha de Israel e neta do ex-governador de Minas, João Pinheiro. Casa-se em 1948, na Igreja do Mosteiro de São Bento, no Rio. Ficaram casados por 44 anos e tiveram quatro filhos: André, Bruno, Cristiana e Heleninha.<br />
<br />
Considerava-se "casadíssimo" e não se cansava nem se envergonhava de alardear seu amor pela família. "Como pai, me considero, modéstia à parte, uma mãe exemplar", dizia ele. Levava os filhos à missa dominical, cortava-lhes as unhas, acompanhava o andamento de seus estudos na escola.<br />
<br />
Helena leu, antes dos amigos, seus primeiros trabalhos literários. Seu primeiro livro de contos, "Lado Humano", é lançado em 1952 pela "Editora A Noite".<br />
<br />
Cinco anos depois, em 1957, a "Editora José Olympio" publica seu segundo livro de contos, "Boca do Inferno". Consta que, logo após seu lançamento, o autor saiu, de livraria em livraria, recolhendo os exemplares, insatisfeito com sua publicação. Se ele ficou insatisfeito, seu pai ficou mais ainda. Em carta, deu um puxão de orelhas no filho, embora já estivesse com 35 anos. Outra reclamação veio de Heráclito Sobral Pinto, militante católico.<br />
<br />
Trabalhava na revista "Manchete" nessa ocasião, já há três anos, tendo iniciado como redator-chefe e depois como diretor. <b>Otto </b>cativou Adolpho Bloch, dono da publicação, com sua conversa e, segunda consta, teria Adolpho proposto a ele que construíssem um mausoléu comum, para que ele pudesse continuar ouvindo as histórias do biografado pela eternidade afora. A revista, nas mãos de <b>Otto</b>, melhorou. Levou para lá o artista plástico mineiro Amílcar de Castro, para cuidar da parte gráfica, e colaboravam Rubem Braga, Lúcio Rangel, Flávio de Aquino, Darwin Brandão e Irineu Guimarães, entre outros.<br />
<br />
Alegando estar à beira da estafa, e ainda sob o impacto do lançamento do livro "Boca do Inferno", se demite da "Manchete" e parte com a família para a Bélgica, onde vai exercer as funções de adido cultural brasileiro junto à Embaixada em Bruxelas. Com isso, não teve o desprazer de ver o fim do escândalo: segundo Autran Dourado, a porta do apartamento de <b>Otto</b> aparece coberta de fezes, obra, talvez, da "filial" carioca da TFM.<br />
<br />
Terminado, em 1960, o mandato de Juscelino, o escritor, contra a vontade, volta ao Brasil. Sua mulher, Helena, o convence a cancelar contrato já assinado com a UNESCO e a retornar ao Rio de Janeiro. Cheio de dúvidas quanto a seu futuro e a profissão que iria exercer, sente-se completamente perdido. Disse: "Caí em depressão. Fui para a Procuradoria como advogado substituto". O destino acaba levando-o para o Banco Mineiro da Produção, onde exerceu, por curto período, o cargo de diretor, nomeado pelo amigo Magalhães Pinto, à época governador de Minas Gerais.<br />
<br />
José Aparecido de Oliveira, secretário de imprensa do recém empossado Presidente Jânio Quadros, convence-o a fazer do escritor um membro de sua equipe. Mesmo contra sua vontade foi nomeado, à revelia, coordenador da Assessoria Técnica da Presidência. Não chegou a tomar posse, pois logo Jânio renunciou.<br />
<br />
Os dias tumultuados que se seguiram fizeram com que <b>Otto</b> fosse chamado pelo amigo Magalhães Pinto, governador de Minas Gerais, para redigir uma declaração que esclarecesse a posição do governador em relação à posse do vice-presidente João Goulart, o Jango. Consta desse documento uma pérola de exemplo da posição "em cima do muro" escrita por <b>Otto</b>: "Minas está onde sempre esteve".<br />
<br />
Anos depois, <b>Otto</b> declarou ser, à época, a favor da posse de Jango, tanto que, nada tendo contra ele, a pedido do amigo Jorge Serpa, havia montado uma entrevista (as perguntas e respostas) publicada pela revista "Manchete" pouco antes da deposição do presidente pelos militares. Carvalho Pinto, ministro da Fazenda, não concordou com as declarações de Jango (que na verdade eram de <b>Otto</b>) e demitiu-se.<br />
<br />
Seria chamado novamente, em 1964, pelo governador mineiro, para escrever uma carta a João Goulart alertando-o dos riscos da agitação no campo. Dias depois, no Rio, sem saber de nada, João Pinheiro Neto, ministro de Jango, solicita a <b>Otto</b> o favor de escrever uma carta em resposta àquela que Jango havia recebido do governador de Minas Gerais.<br />
<br />
Assume a função de editorialista do Jornal do Brasil. Funda, com Rubem Braga e Fernando Sabino, entre outros amigos, a Editora do Autor. Por ela são publicados "O retrato na gaveta" (1962), "O braço direito" (1963). Em 1964 escreveu "A cilada", um conto sobre a avareza no livro "Os sete pecados capitais", publicado pela Civilização Brasileira, em companhia de Guimarães Rosa (soberba), Carlos Heitor Cony (luxúria), Mário Donato (ira), Guilherme Figueiredo (gula), José Condé (inveja) e Lygia Fagundes Telles (preguiça).<br />
<br />
Disse Nelson Rodrigues: "A grande obra de Otto Lara Resende é a conversa. Deviam pôr um taquígrafo atrás dele e vender suas anotações em uma loja de frases". O relacionamento dos dois merece um capítulo especial. Conheceram-se na redação de "O Globo" e a todos espantava o fato de terem se tornado amigos, pois eram pessoas completamente diferentes. Nelson tinha uma vida sentimental tumultuada, enquanto <b>Otto </b>era o exemplo do bom cristão, voltado para a família, um intelectual cuja literatura mesclava prazer, dever e até tortura. Um escritor medido, perfeccionista. Nelson era um vulcão. Escrevia aos borbotões, sem que aparentemente houvesse por trás um projeto literário ou um método.<br />
<br />
Nelson adorava pôr amigos (e inimigos também) como personagens em suas peças, crônicas e romances. Aproveitava a oportunidade que seus livros lhe davam para pôr casualmente na boca de personagens, inventados ou não, o que gostaria de dizer por própria conta.<br />
<br />
<b>Otto</b> tornou-se um dos personagens da predileção do dramaturgo. Citado em "Asfalto selvagem" (que tem como subtítulo "Engraçadinha, seus amores e seus pecados") e em crônicas, culminou por ser "homenageado" e ter uma peça com seu nome: "Bonitinha mas ordinária ou Otto Lara Resende". O biografado, para sua surpresa e desgosto, figurou escandalosamente em cartazes e no letreiro do Teatro Maison de France, no Rio de Janeiro, em 1962, quando a peça estreou e ficou em cartaz por cinco meses. O nome do escritor é citado 47 vezes pelos atores.<br />
<br />
O homenageado detestou a brincadeira. Em represália, não foi assistir ao espetáculo. Com o tempo, o caso foi esquecido e os dois continuaram bons amigos até o fim.<br />
<br />
Em 1967, estréia seu programa "O pequeno mundo de Otto Lara Resende" na "TV Globo". Uma participação diária de 60 segundos, onde falaria sobre os acontecimento do dia. Sua maior dificuldade foi a de adaptar-se ao tempo disponível, já que adorava falar pelos cotovelos.<br />
<br />
Ainda naquele ano, <b>Otto </b>despede-se temporariamente do "Jornal do Brasil" e da "TV Globo" e muda-se com a família para Portugal, onde residiria por dois anos, exercendo as funções de adido cultural junto à nossa Embaixada naquele país, em pleno governo Costa e Silva. Lá nasceu sua filha mais nova, Heleninha, a temporã que deixou o escritor, então com 45 anos, deslumbrado. Dizia que ter filhos após os 40 era uma beleza. "Consegui ser avô de minha filha e pai de minha neta, eliminando a intermediação antipática do genro".<br />
<br />
Quando retornou ao Brasil, em 1969, não trazia consigo nenhuma crise profissional. Só a alegria de um pai extemporâneo. Voltou a trabalhar no "Jornal do Brasil", agora como diretor. Foi de extrema importância sua atuação junto à autoridades que detinham o poder, pois era obrigado a lidar com a censura, atos institucionais, desmandos e tudo o mais que compunham o ambiente da época.<br />
<br />
Saiu do "Jornal do Brasil" em 1974 e, logo depois ingressou nas organizações "Globo".<br />
<br />
Em 1975, publica o livro de contos "As pompas do mundo".<br />
<br />
Em 03 de julho de 1979 é eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Toma posse em 02 de outubro do mesmo ano, na cadeira 39, vaga com a morte de Elmano Cardim, em solenidade concorridíssima onde estiveram presentes — fato inédito — seus pais. Apesar de não ter sido um acadêmico exemplar, pois comparecia muito pouco às reuniões, segundo colegas, <b>Otto</b> levou um pouco de graça e brilho à vetusta Academia Brasileira de Letras.<br />
<br />
Após ter trabalhado por dez anos nas organizações "Globo" (1974/1984), foi demitido sem saber porquê. A verdade é que tal fato o deixou abaladíssimo. Durante seis anos remoeu essa mágoa e, em 1991, voltou a brilhar em nova fase profissional, quando foi contratado pelo jornal "Folha de São Paulo" como colunista.<br />
<br />
Seu retorno põe fim a um período difícil em sua vida. Angustiado, queixava-se da falta de dinheiro e dizia não estar satisfeito com a vida que viveu até então. Deixou a barba crescer, começou a beber além de seu normal e, profundamente deprimido, chegou a se trancar em seu escritório e não participar da passagem de ano com sua família.<br />
<br />
Em maio de 1985, um grupo de amigos liderados por José Aparecido de Oliveira, então governador de Brasília, movimentou-se para tirar o escritor da reclusão em que se encontrava, mediante sua nomeação para o cargo de Ministro da Cultura do governo José Sarney. Tudo parecia acertado. Sarney ligou para <b>Otto </b>e formulou o convite. Ele não disse nem que sim e nem que não. Viajou para Petrópolis e depois para Tiradentes (MG) e nunca mais tocou no assunto.<br />
<br />
Como se não bastasse, no início de 1989, <b>Otto</b> atropelou uma criança na movimentada Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, quando voltava de sua casa de veraneio, em Petrópolis. O escritor prestou-lhe imediato socorro, mas o menino morreu. Ficou comprovado que não teve nenhuma culpa no infausto acontecimento. Em novembro do mesmo ano, seu apartamento foi assaltado e os ladrões levaram tudo o que existia de valor na casa.<br />
<br />
Seu velho conhecido, o jornalista Janio de Freitas, vem de São Paulo com a tarefa de convidar <b>Otto</b> a participar do grupo de articulistas do jornal "Folha de São Paulo". Apesar da má vontade externada pelo escritor em aceitar, Janio sentiu que com um pouco de insistência o acordo seria fechado. Veio, então, ao Rio, o editor-executivo da Folha, Matinas Suzuki Jr., para fechar o negócio. A proposta era um desafio: escrever crônicas em seis dias da semana, com não mais de 30 linhas datilografadas. Tudo acertado, o primeiro artigo, publicado no dia 1° de Maio, quando completava 69 anos, intitulava-se "Bom dia para nascer". Ou renascer, como diriam alguns.<br />
<br />
A coluna, como não poderia deixar de ser, teve grande aceitação e o número de leitores — e em especial, de leitoras — cresceu sensivelmente. Logo estaria entre os três colunistas mais lidos do jornal. O sucesso, como era da personalidade de <b>Otto</b>, lhe trouxe felicidade e tormento. Apesar de sua <i>bibliofobia</i> crônica, publicou mais um livro, "O elo partido e outras histórias". Escreveu quase 600 crônicas no período em que lá esteve, de Maio de 1991 a novembro de 1992.<br />
<br />
Deixa o jornalismo aos 70 anos e, logo em seguida, a vida. Internado para uma operação sem importância, falece inesperadamente aos 28 de dezembro de 1992, segundo os médicos de "embolia pulmonar" mas, segundo a família, de infecção hospitalar.<br />
<br />
Em 1992, a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro homenageou o escritor dando seu nome para uma pracinha no bairro do Jardim Botânico.<br />
<br />
O acadêmico Josué Montello, em fala ressaltando as qualidades do amigo falecido, citou os dois versos em que Afrânio Peixoto resumia sua própria biografia: "Estudou e escreveu./Nada mais lhe aconteceu".<br />
<br />
Nos tempos de juventude, numa brincadeira, Fernando Sabino fez a seguinte quadrinha para adornar a lápide de <b>Otto</b>:</span><em><span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Aqui jaz Otto Lara Resende<br />
mineiro ilustre, mancebo guapo.<br />
Deixou saudades, isso se entende:<br />
Passou cem anos batendo papo.</span></em></div></div><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span><br />
<span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Otto Lara Resende</span><br />
<blockquote><div align="left"><em><br />
</em><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: orange;"><span style="font-style: italic;">"Uma criança vê o que um adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que de tão visto ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher. Isso exige às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos.<br />
<br />
É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença"</span>.</span></span></span></div><blockquote><div align="right"><span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em><i>(Vista cansada).</i></em></span></div></blockquote></blockquote><div align="center"><span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><img border="0" height="136" src="http://www.releituras.com/assinaturas/otto1.gif" width="277" /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: orange;"><b><i><u>Bibliografia</u>:</i></b>- <i>O lado humano </i>(contos, 1952)<br />
- <i>Boca do inferno </i>(contos, 1957 e 1998)<br />
- <i>O retrato na gaveta </i>(contos, 1962)<br />
- <i>O braço direito </i>(romance, 1964)<br />
- <i>A cilada</i> (conto, 1965, publicado em "Os sete pecados capitais)<br />
-<i> As pompas do mundo </i>(contos, 1975)<br />
- <i>O elo partido e outras histórias </i>(contos, 1991)<br />
- <i>Bom dia para nascer </i>(Crônicas na Folha de S. Paulo, 1993)<br />
- <i>O príncipe e o sabiá e outros perfis </i>(História, 1994)<br />
- <i>A testemunha silenciosa </i>(Novelas, 1995).</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><img height="375" id="il_fi" src="http://www.literal.com.br/_overblog/multiplas/1221703407_carta.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="531" /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><em><br />
<i><span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Dados extraídos de livros do autor, da Internet e, em especial, do livro "Otto Lara Resende - A poeira da glória", de Benicio Medeiros, coleção "Perfis do Rio", Relume-Dumará - Rio de Janeiro, 1998.</span></i><br />
<br />
<br />
<span style="color: red; font-family: Arial; font-size: x-large;">Melhores Frases</span><br />
<div align="right"><b><span style="color: red; font-family: Arial; font-size: x-large;">Otto Lara Resende</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"></span></div><div align="justify"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Sou exatamente o menino que aos nove anos foi declamar um verso de Antero de Quental e se perdeu.<br />
<br />
A Europa é uma burrice aparelhada de museus.<br />
<br />
Positivamente, não posso ser apresentado a Satanás: como André Gide, sofro a tentação de entender as razões do adversário.<br />
<br />
Tenho para mim que sei, como todos os brasileiros, os três primeiros minutos de qualquer assunto.<br />
<br />
O único erro humano que merece a pena de morte é o de revisão.<br />
<br />
Abraço e punhalada a gente só dá em quem está perto.<br />
<br />
A tocaia é a grande contribuição de Minas à cultura universal.<br />
<br />
O mineiro só é solidário no câncer.<br />
<br />
Minas está onde sempre esteve. <i>(Ao definir a posição do governador Magalhães Pinto, em 1961, na crise da renúncia de Jânio).</i><br />
<br />
Para mim, domingo sem missa não é domingo.<br />
<br />
O homem é um animal gratuito.<br />
<br />
Não quero tripudiar sobre ninguém. Junto a isto um insanável sentimento de simpatia, que me domina, por todos os decaídos.<br />
<br />
Quem me garante que Jesus Cristo não estaria hoje na estatística da mortalidade infantil?<br />
Escrevemos, escrevemos, escrevemos. Clamamos no deserto. O clube do poder tem as portas lacradas e calafetadas.<br />
<br />
Todo mundo que cruzou comigo, sem precisar parar, está incorporado ao meu destino.<br />
<br />
Política é a arte de enfiar a mão na merda. Os delicados (vide Milton Campos) pedem desculpas, têm dor de cabeça e se retiram.<br />
<br />
Intelectual na política é quase sempre errado. É sempre errado. A práxis não deixa espaço para pensar; pensar é muito sutil, enrascado, complexo, multiplica as alternativas.<br />
<br />
Deus é humorista.<br />
<br />
Há um lado pobre-diabo em mim. Os pobres-diabos logo farejam e se irmanizam, me perseguem, não me largam.<br />
<br />
Sou jornalista, especialista em idéias gerais. Sei alguns minutos de muitos assuntos. E não sei nada.<br />
<br />
Aproximei-me do espetáculo político pelo que há nele de fascínio humano. A política talvez seja uma forma de tentar driblar a morte.<br />
<br />
A ação política é cruel, baseia-se numa competição animal, é preciso derrotar, esmagar, matar, aniquilar o inimigo.<br />
<br />
Ultimamente, passaram-se muitos anos.<br />
<br />
Devo ter sido o único mineiro que deixou de ser diretor de banco.<br />
<br />
Sou um sobrevivente sob os escombros de valores mortos.<br />
<br />
Devemos a Graham Bell o fato de estarmos em qualquer lugar do mundo e alguém poder nos chatear pelo telefone.<br />
<br />
Texto de jornal é estação de trem depois que o trem passou. Deixou de ter interesse.<br />
<br />
Chega de intermediários. Lincoln Gordon para presidente. <i>(Em alusão à influência do embaixador dos Estados Unidos durante o governo Castello Branco).</i><br />
<br />
É a morte que nos leva a desejar a imortalidade impossível. <i>(Ao aceitar concorrer a uma vaga na ABL).</i><br />
<br />
Patrão de esquerda só é bom até o dia do pagamento.<br />
<br />
A morte é noturna. À noite, todos os doentes agonizam.<br />
<br />
Hoje eu reúno duas condições que em princípio se excluem: sou careca e grisalho. <i>(Ao fazer 60 anos).</i><br />
<br />
Consegui ser avô de minha filha e pai de minha neta, eliminando a intermediação antipática do genro. <i>(Por ocasião do nascimento da filha temporã, Heleninha).</i><br />
<br />
Leio muito à noite. Só não sou inteiramente uma besta porque sofro de insônia.<br />
<br />
Sou autor de muitos originais e de nenhuma originalidade.<br />
<br />
Não sou alegre. Sou triste e sofro muito. Dentro de mim há um porão cheio de ratos, baratas, aranhas, morcegos, escuro, melancolia, solidão.<br />
<br />
O humour é a grande expressão, o melhor canal para dar notícia da vida, da nossa tragédia interior e exterior.<br />
<br />
O mineiro seria um cara que não dá passo em falso, é cauteloso. Em Minas Gerais não se diz cautela, se diz pré-cautela...<br />
<br />
Eu escrevo todo dia, por compulsão. Mas agora, aos 70 anos, uma das perguntas que mais me intrigam é o que eu vou ser quando crescer.<br />
<br />
Sou leitor atento da página fúnebre. Tem mais gente conhecida nossa do que a coluna social.<br />
<br />
Há em mim um velho que não sou eu.<br />
<br />
A morte é, de tudo na vida, a única coisa absolutamente insubornável.<br />
<br />
Escrever é de amargar.</span></div><div align="justify"><b><br />
</b><i><span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">As frases acima foram extraídas do livro "Otto Lara Resende: a poeira da Glória", de Benício Medeiros, editora RelumeDumará - Rio de Janeiro, 1998, pág. 137.</span></i></div></em></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-5947339907031739452011-02-04T07:04:00.001-08:002011-02-04T07:18:11.329-08:00Guimarães Rosa - Mineiro de Cordisburgo - Político & Escritor...<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><em>Guimarães Rosa - Mineiro de Cordisburgo - Político & Escritor...</em></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><img height="277" id="il_fi" src="http://www.ufmg.br/online/arquivos/anexos/rosa.bmp" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="726" /></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">João <b>Guimarães Rosa</b> nasceu em Cordisburgo (MG) a 27 de junho de 1908 e era o primeiro dos seis filhos de D. Francisca (Chiquitinha) Guimarães Rosa e de Florduardo Pinto Rosa, mais conhecido por "seu Fulô" comerciante, juiz-de-paz, caçador de onças e contador de estórias.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><b><span style="mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><img height="421" id="il_fi" src="http://static.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/full-1-ceaca91130.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="422" />Joãozito</span></b><span style="mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">, como era chamado, com menos de 7 anos começou a estudar francês sozinho, por conta própria. Somente com a chegada do Frei Canísio Zoetmulder, frade franciscano holandês, em março de 1917, pode iniciar-se no holandês e prosseguir os estudos de francês, agora sob a supervisão daquele frade.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Terminou o curso primário no Grupo Escolar Afonso Pena; em Belo Horizonte, para onde se mudara, antes dos 9 anos, para morar com os avós. Em Cordisburgo fora aluno da Escola Mestre Candinho. Iniciou o curso secundário no Colégio Santo Antônio, em São João del Rei, onde permaneceu por pouco tempo, em regime de internato, visto não ter conseguido adaptar-se — não suportava a comida.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">De volta a Belo Horizonte matricula-se no Colégio Arnaldo, de padres alemães e, imediatamente, iniciou o estudo do alemão, que aprendeu em pouco tempo. Era um poliglota, conforme um dia disse a uma prima, estudante, que fora entrevistá-lo:</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><span style="mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Falo: português, alemão, francês, inglês, espanhol, italiano, esperanto, um pouco de russo; leio: sueco, holandês, latim e grego (mas com o dicionário agarrado); entendo alguns dialetos alemães; estudei a gramática: do húngaro, do árabe, do sânscrito, do lituânio, do polonês, do tupi, do hebraico, do japonês, do tcheco, do finlandês, do dinamarquês; bisbilhotei um pouco a respeito de outras. Mas tudo mal. E acho que estudar o espírito e o mecanismo de outras línguas ajuda muito à compreensão mais profunda do idioma nacional. Principalmente, porém, estudando-se por divertimento, gosto e distração</span></i><span style="mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Em 1925, matricula-se na então denominada Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais, com apenas 16 anos. Segundo um colega de turma, Dr. Ismael de Faria, no velório de um estudante vitimado pela febre amarela, em 1926, teria <b>Guimarães Rosa </b>dito a famosa frase: "<i>As pessoas não morrem, ficam encantadas</i>", que seria repetida 41 anos depois por ocasião de sua posse na Academia Brasileira de Letras.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><img height="340" id="il_fi" src="http://www.cultura.mg.gov.br/arquivos/Museus/Image/sum-guimaraes-rosa.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="463" />Sua estréia nas letras se deu em 1929, ainda como estudante. Escreveu quatro contos: <i>Caçador de camurças, Chronos Kai Anagke </i>(título grego, significando <i>Tempo e Destino</i>), <i>O mistério de Highmore Hall</i> e <i>Makiné</i> para um concurso promovido pela revista <i>O Cruzeiro</i>. Todos os contos foram premiados e publicados com ilustrações em 1929-1930, alcançando o autor seu objetivo, que era o de ganhar a recompensa nada desprezível de cem contos de réis. Chegou a confessar, depois, que nessa época escrevia friamente, sem paixão, preso a modelos alheios.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Em 27 de junho de 1930, ao completar 22 anos, casa-se com Lígia Cabral Penna, então com apenas 16 anos, que lhe dá duas filhas: Vilma e Agnes. Dura pouco seu primeiro casamento, desfazendo-se uns poucos anos depois. Ainda em 1930, forma-se em Medicina, tendo sido o orador da turma, escolhido por aclamação pelos 35 colegas.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><b><span style="mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Guimarães Rosa</span></b><span style="mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> vai exercer a profissão em Itaguara, pequena cidade que pertencia ao município de Itaúna (MG), onde permanece cerca de dois anos. Relaciona-se com a comunidade, até mesmo com raizeiros e receitadores, reconhecendo sua importância no atendimento aos pobres e marginalizados, a ponto de se tornar grande amigo de um deles, de nome Manoel Rodrigues de Carvalho, mais conhecido por "seu Nequinha", que morava num grotão enfurnado entre morros, num lugar conhecido por Sarandi.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Espírita, "Seu Nequinha" parece ter sido o inspirador da figura do Compadre meu Quelemém, espécie de oráculo sertanejo, personagem de <i>Grande Sertão: Veredas.</i></span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Diante de sua incapacidade de por fim às dores e aos males do mundo numa cidade que não tinha nem energia elétrica, segundo depoimento de sua filha Vilma, o autor, sensível como era, acaba por afastar-se da Medicina. Contribuiu também para isso o fato de o escritor ter que assistir o parto de sua mulher, pois o farmacêutico e o médico da cidade vizinha de Itaúna só terem chegado quando Vilma já havia nascido.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><b><span style="mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Guimarães Rosa</span></b><span style="mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">, durante a Revolução Constitucionalista de 1932, trabalha como voluntário na Força Pública. Posteriormente, efetiva-se, por concurso. Em 1933, vai para Barbacena na qualidade de Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria. Segundo depoimento de Mário Palmério, em seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, o quartel pouco exigia de Guimarães Rosa – "quase que somente a revista médica rotineira, sem mais as dificultosas viagens a cavalo que eram o pão nosso da clínica em Itaguara, e solenidade ou outra, em dia cívico, quando o escolhiam para orador da corporação". Assim, sobrava-lhe tempo para dedicar-se com maior afinco ao estudo de idiomas estrangeiros; ademais, no convívio com velhos milicianos e nas demoradas pesquisas que fazia nos arquivos do quartel, o escritor teria obtido valiosas informações sobre o jaguncismo barranqueiro que até por volta de 1930 existiu na região do Rio São Francisco.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Um amigo do escritor, impressionado com sua cultura e erudição, e, particularmente, com seu notável conhecimento de línguas estrangeiras, lembrou-lhe a possibilidade de prestar concurso para o Itamarati, conseguindo entusiasmá-lo. O então Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria, após alguns preparativos, seguiu para o Rio de Janeiro onde prestou concurso para o Ministério do Exterior, obtendo o segundo lugar. Por essa ocasião, aliás, já era por demais evidente sua falta de "vocação" para o exercício da Medicina, conforme ele próprio confidenciou a seu colega Dr. Pedro Moreira Barbosa, em carta datada de 20 de março de 1934:</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><span style="mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Não nasci para isso, penso. Não é esta, digo como dizia Don Juan, sempre 'après avoir couché avec...’ Primeiramente, repugna-me qualquer trabalho material só posso agir satisfeito no terreno das teorias, dos textos, do raciocínio puro, dos subjetivismos. Sou um jogador de xadrez nunca pude, por exemplo, com o bilhar ou com o futebol</span></i><span style="mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Antes que os anos 30 terminem, ele participa de outros dois concursos literários. Em 1936, a coletânea de poemas <i>Magma</i> recebe o prêmio de poesia da Academia Brasileira de Letras. Um ano depois, sob o pseudônimo de "<i>Viator"</i>, concorre ao prêmio HUMBERTO DE CAMPOS, com o volume intitulado Contos, que em 46, após uma revisão do autor, se transformaria em <i>Sagarana</i>, obra que lhe rendeu vários prêmios e o reconhecimento como um dos mais importantes livros surgidos no Brasil contemporâneo. Os contos de <i>Sagarana</i> apresentam a paisagem mineira em toda a sua beleza selvagem, a vida das fazendas, dos vaqueiros e criadores de gado, mundo que Rosa habitara em sua infância e adolescência. Neste livro, o autor já transpõe a linguagem rica e pitoresca do povo, registra regionalismos, muitos deles jamais escritos na literatura brasileira.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><img height="328" id="il_fi" src="http://www1.folha.uol.com.br/folha/galeria/album/images/20080424-guimaraes6.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="444" />Em 1938, <b>Guimarães Rosa</b> é nomeado Cônsul Adjunto em Hamburgo, e segue para a Europa; lá fica conhecendo Aracy Moebius de Carvalho (Ara), que viria a ser sua segunda mulher. Durante a guerra, por várias vezes escapou da morte; ao voltar para casa, uma noite, só encontrou escombros. A superstição e o misticismo acompanhariam o escritor por toda a vida. Ele acreditava na força da lua, respeitava curandeiros, feiticeiros, a umbanda, a quimbanda e o kardecismo. Dizia que pessoas, casas e cidades possuíam fluidos positivos e negativos, que influíam nas emoções, nos sentimentos e na saúde de seres humanos e animais. Aconselhava os filhos a terem cautela e a fugirem de qualquer pessoa ou lugar que lhes causasse algum tipo de mal estar.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Embora consciente dos perigos que enfrentava, protegeu e facilitou a fuga de judeus perseguidos pelo Nazismo; nessa empresa, contou com a ajuda da mulher, D. Aracy. Em reconhecimento a essa atitude, o diplomata e sua mulher foram homenageados em Israel, em abril de 1985, com a mais alta distinção que os judeus prestam a estrangeiros: o nome do casal foi dado a um bosque que fica ao longo das encostas que dão acesso a Jerusalém.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Foi a forma encontrada pelo governo israelense para expressar sua gratidão àqueles que se arriscaram para salvar judeus perseguidos pelo Nazismo por ocasião da 2ª Guerra Mundial. Segundo D. Aracy, que compareceu a Israel por ocasião da homenagem, seu marido sempre se absteve de comentar o assunto já que tinha muito pudor de falar de si mesmo. Apenas dizia: "<i>Se eu não lhes der o visto, vão acabar morrendo; e aí vou ter um peso em minha consciência</i>."</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Em 1942, quando o Brasil rompe com a Alemanha, <b>Guimarães Rosa</b> é internado em Baden-Baden, juntamente com outros compatriotas, entre os quais se encontrava o pintor pernambucano Cícero Dias, Ficam retidos durante 4 meses e são libertados em troca de diplomatas alemães. Retornando ao Brasil, após rápida passagem pelo Rio de Janeiro, o escritor segue para Bogotá, como Secretário da Embaixada, lá permanecendo até 1944. Sua estada na capital colombiana, fundada em 1538 e situada a uma altitude de 2.600 m, inspirou-lhe o conto <i>Páramo,</i> de cunho autobiográfico, que faz parte do livro póstumo <i>Estas Estórias.</i> O conto se refere à experiência de "morte parcial" vivida pelo protagonista (provavelmente o próprio autor), experiência essa induzida pela solidão, pela saudade dos seus, pelo frio, pela umidade e particularmente pela asfixia resultante da rarefação do ar (<i>soroche</i> – o mal das alturas).</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Em dezembro de 1945 o escritor retornou ao Brasil depois de longa ausência. Dirigiu-se, inicialmente, à Fazenda Três Barras, em Paraopeba, berço da família Guimarães, então pertencente a seu amigo Dr. Pedro Barbosa e, depois, a cavalo, rumou para Cordisburgo, onde se hospedou no tradicional Argentina Hotel, mais conhecido por Hotel da Nhatina.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Em 1946, <b>Guimarães Rosa</b> é nomeado chefe-de-gabinete do ministro João Neves da Fontoura e vai a Paris como membro da delegação à Conferência de Paz.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Em 1948, o escritor está novamente em Bogotá como Secretário-Geral da delegação brasileira à IX Conferência Inter-Americana; durante a realização do evento ocorre o assassinato político do prestigioso líder popular Jorge Eliécer Gaitán, fundador do partido Unión Nacional Izquierdista Revolucionaria, de curta mas decisiva duração.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">De 1948 a 1950, o escritor encontra-se de novo em Paris, respectivamente como 1º Secretário e Conselheiro da Embaixada. Em 1951 é novamente nomeado Chefe de Gabinete de João Neves da Fontoura. Em 1953 torna-se Chefe da Divisão de Orçamento e em 1958 é promovido a Ministro de Primeira Classe (cargo correspondente a Embaixador).</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><b><span style="mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Guimarães Rosa</span></b><span style="mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> retorna ao Brasil em 1951. No ano seguinte, faz uma excursão ao Mato Grosso. O resultado é uma reportagem poética:</span><b><span style="mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></b><i><span style="mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Com o vaqueiro Mariano</span></i><span style="mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">. Segundo depoimento do próprio Manuel Narde, vulgo Manuelzão, falecido em 5 de maio de 1997, protagonista da novela <i>Uma estória de amor</i>, incluída no volume <i>Manuelzão e Miguilim</i>, durante os dias que passou no sertão, <b>Guimarães Rosa</b> pedia notícia de tudo e tudo anotava "<i>ele perguntava mais que padre</i>" –, tendo consumido "<i>mais de 50 cadernos de espiral, daqueles grandes</i>", com anotações sobre a flora, a fauna e a gente sertaneja usos, costumes, crenças, linguagem, superstições, versos, anedotas, canções, casos, estórias...</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Em ensaio crítico sobre <i>Corpo de Baile</i>, o professor Ivan Teixeira afirma que o livro talvez seja o mais enigmático da literatura brasileira. As novelas que o compõem formam um sofisticado conjunto de logogrifos, em que a charada é alçada à condição de revelação poética ou experimento metafísico. Na abertura do livro, intitulada <i>Campo Geral</i>, <b>Guimarães Rosa</b> se detém na investigação da intimidade de uma família isolada no sertão, destacando-se a figura do menino Miguelim e o seu desajuste em relação ao grupo familiar. <i>Campo Geral</i> surge como uma fábula do despertar do autoconhecimento e da apreensão do mundo exterior; e o conjunto das novelas surge como passeio cósmico pela geografia rosiana, que retoma a idéia básica de toda a obra do escritor: o universo está no sertão, e os homens são influenciados pelos astros.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><img height="474" id="il_fi" src="http://etablissements.ac-amiens.fr/0601178e/quadriphonie/IMG/arton3345.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="628" />Em 1956, no mês de janeiro, reaparece no mercado editorial com as novelas <i>Corpo de Baile</i>, onde continua a experiência iniciada em <i>Sagarana</i>. A partir de o <i>Corpo de Baile</i>, a obra de <b>Rosa</b> - autor reconhecido como o criador de uma das vertentes da moderna linha de ficção do regionalismo brasileiro - adquire dimensões universalistas, cuja cristalização artística é atingida em<i> Grande Sertão: Veredas</i>, lançado em maio de 56. O terceiro livro de Guimarães Rosa, uma narrativa épica que se estende por 600 páginas, focaliza numa nova dimensão, o ambiente e a gente rude do sertão mineiro. <i>Grande Sertão: Veredas</i> reflete um autor de extraordinária capacidade de transmissão do seu mundo, e foi resultado de um período de dois anos de gestação e parto. A história do amor proibido de <i>Riobaldo</i>, o narrador, por <i>Diadorim</i> é o centro da narrativa. Para Renard Perez, autor de um ensaio sobre <b>Guimarães Rosa</b>, em <i>Grande Sertão: Veredas</i>, além da técnica e da linguagem surpreendentes, deve-se destacar o poder de criação do romancista, e sua aguda análise dos conflitos psicológicos presentes na história.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><img height="379" id="il_fi" src="http://farm4.static.flickr.com/3567/3774844675_0746a5dd2c.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="524" />O lançamento de <i>Grande Sertão: Veredas</i> causa grande impacto no cenário literário brasileiro. O livro é traduzido para diversas línguas e seu sucesso deve-se, sobretudo, às inovações formais. Crítica e público dividem-se entre louvores apaixonados e ataques ferozes. Torna-se um sucesso comercial, além de receber três prêmios nacionais: o Machado de Assis, do Instituto Nacional do Livro; o Carmen Dolores Barbosa, de São Paulo; e o Paula Brito, do Rio de Janeiro. A publicação faz com que <b>Guimarães Rosa</b> seja considerado uma figura singular no panorama da literatura moderna, tornando-se um "caso" nacional. Ele encabeça a lista tríplice, composta ainda por Clarice Lispector e João Cabral de Melo Neto, como os melhores romancistas da terceira geração modernista brasileira.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Ainda que não publicasse nada até 1962, o interesse e o respeito pela obra rosiana só aumentavam, em relação à crítica e ao público. Unanimidade, o escritor recebe, em 1961, o Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra. Ele começa a obter reconhecimento no exterior.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Em janeiro de 1962, assume a chefia do Serviço de Demarcação de Fronteiras, cargo que exerceria com especial empenho, tendo tomado parte ativa em momentosos casos como os do Pico da Neblina (1965) e das Sete Quedas (1966). Em 1969, em homenagem ao seu desempenho como diplomata, seu nome é dado ao pico culminante (2.150 m) da Cordilheira Curupira, situado na fronteira Brasil/Venezuela. O nome de <b>Guimarães Rosa </b>foi sugerido pelo Chanceler Mário Gibson Barbosa, como um reconhecimento do Itamarati àquele que, durante vários anos, foi o chefe do Serviço de Demarcação de Fronteiras da Chancelaria Brasileira.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Em 1958, no começo de junho, <b>Guimarães Rosa</b> viaja para Brasília, e escreve para os pais:</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><i><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Em começo de junho estive em Brasília, pela segunda vez lá passei uns dias. O clima da nova capital é simplesmente delicioso, tanto no inverno quanto no verão. E os trabalhos de construção se adiantam num ritmo e entusiasmo inacreditáveis: parece coisa de russos ou de norte-americanos"... "Mas eu acordava cada manhã para assistir ao nascer do sol e ver um enorme tucano colorido, belíssimo, que vinha, pelo relógio, às 6 hs 15’, comer frutinhas, na copa da alta árvore pegada à casa, uma tucaneira’, como por lá dizem. As chegadas e saídas desse tucano foram uma das cenas mais bonitas e inesquecíveis de minha vida.</span></i><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">A partir de 1958, o autor começa a apresentar problemas de saúde e estes seriam, na verdade, o prenúncio do fim próximo, tanto mais quanto, além da hipertensão arterial, o paciente reunia outros fatores de risco cardiovascular como excesso de peso, vida sedentária e, particularmente, o tabagismo. Era um tabagista contumaz e embora afirme ter abandonado o hábito, em carta dirigida ao amigo Paulo Dantas em dezembro de 1957, na foto tirada em 1966, quando recebia do governador Israel Pinheiro a Medalha da Inconfidência, aparece com um cigarro na mão esquerda. A propósito, na referida carta, o escritor chega mesmo a admitir, explicitamente, sua dependência da nicotina:</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">... <i>também estive mesmo doente, com apertos de alergia nas vias respiratórias; daí, tive de deixar de fumar (coisa tenebrosa!) e, até hoje (cabo de 34 dias!), a falta de fumar me bota vazio, vago, incapaz de escrever cartas, só no inerte letargo árido dessas fases de desintoxicação. Oh coisa feroz. Enfim, hoje, por causa do Natal chegando e de mais mil-e-tantos motivos, aqui estou eu, heróico e pujante, desafiando a fome-e-sede tabágica das pobrezinhas das células cerebrais. Não repare</i>.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">É importante frisar também que, coincidindo com os distúrbios cardiovasculares que se evidenciaram a partir de 1958, Guimarães Rosa parece ter acrescentado a suas leituras espirituais publicações e textos relativos à Ciência Cristã (<i>Christian Science</i>), religião cristã criada nos Estados Unidos em 1866 por Mrs. Mary Baker Eddy e que afirma a primazia do espírito sobre a matéria – "... <i>the allness of Spirit and the nothingness of matter</i>", a qual habilita compreender a nulidade do pecado, dos sentimentos negativos em geral, da doença e da morte, diante da totalidade do Espírito.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Em 1962, é lançado <i>Primeiras Estórias</i>, livro que reúne 21 contos pequenos. Nos textos, as pesquisas formais características do autor, uma extrema delicadeza e o que a crítica considera "atordoante poesia".</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Em maio de 1963, <b>Guimarães Rosa</b> candidata-se pela segunda vez à Academia Brasileira de Letras (a primeira fora em 1957, quando obtivera apenas 10 votos), na vaga deixada por João Neves da Fontoura. A eleição dá-se a 8 de agosto e desta vez é eleito por unanimidade. Mas não é marcada a data da posse, adiada <i>sine die</i>, somente acontecendo quatro anos depois, no dia 16 de novembro de 1967.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Em janeiro de 1965, participa do Congresso de Escritores Latino-Americanos, em Gênova. Como resultado do congresso ficou constituída a Primeira Sociedade de Escritores Latino-Americanos, da qual o próprio Guimarães Rosa e o guatemalteco Miguel Angel Asturias (que em 1967 receberia o Prêmio Nobel de Literatura) foram eleitos vice-presidentes.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><img height="506" id="il_fi" src="http://revistacult.uol.com.br/website/images/website/uimaraes.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="604" />Em abril de 1967, <b>Guimarães Rosa</b> vai ao México na qualidade de representante do Brasil no I Congresso Latino-Americano de Escritores, no qual atua como vice-presidente. Na volta é convidado a fazer parte, juntamente com Jorge Amado e Antônio Olinto, do júri do II Concurso Nacional de Romance Walmap que, pelo valor material do prêmio, é o mais importante do país.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">No meio do ano, publica seu último livro, também uma coletânea de contos, <i>Tutaméia</i>. Nova efervescência no meio literário, novo êxito de público. <i>Tutaméia</i>, obra aparentemente hermética, divide a crítica. Uns vêem o livro como "<i>a bomba atômica da literatura brasileira</i>"; outros consideram que em suas páginas encontra-se a "<i>chave estilística da obra de <b>Guimarães Rosa</b>, um resumo didático de sua criação</i>".</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Três dias antes da morte o autor decidiu, depois de quatro anos de adiamento, assumir a cadeira na Academia Brasileira de Letras. Os quatro anos de adiamento eram reflexo do medo que sentia da emoção que o momento lhe causaria. Ainda que risse do pressentimento, afirmou no discurso de posse: "...<i>a gente morre é para provar que viveu.</i>"</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">O escritor faz seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras com a voz embargada. Parece pressentir que algo de mal lhe aconteceria. Com efeito, três dias após a posse, em 19 de novembro de 1967, ele morreria subitamente em seu apartamento em Copacabana, sozinho (a esposa fora à missa), mal tendo tempo de chamar por socorro.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Em 1967, <b>João Guimarães Rosa</b> seria indicado para o prêmio Nobel de Literatura. A indicação, iniciativa dos seus editores alemães, franceses e italianos, foi barrada pela morte do escritor. A obra do brasileiro havia alcançado esferas talvez até hoje desconhecidas. Quando morreu tinha 59 anos. Tinha-se dedicado à medicina, à diplomacia, e, fundamentalmente às suas crenças, descritas em sua obra literária. Fenômeno da literatura brasileira, <b>Rosa</b> começou a publicar aos 38 anos. O autor, com seus experimentos<span style="color: #d60303;"> </span>lingüísticos, sua técnica, seu mundo ficcional, renovou o romance brasileiro, concedendo-lhe caminhos até então inéditos. Sua obra se impôs não apenas no Brasil, mas alcançou o mundo.</span><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-76515920107971244512011-02-03T07:03:00.000-08:002011-02-03T08:48:25.581-08:00Sabará com 300<div class="leftcolumn"><div id="nome_autor"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/99/Flag_Sabar%C3%A1.jpg"><img alt="Ficheiro:Flag Sabará.jpg" height="160" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/99/Flag_Sabar%C3%A1.jpg" width="233" /></a></div><div id="titulo"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><em><span style="color: orange;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-large;">Sabará com 300</span> </span></em></span></div><div></div><div><em><span style="color: orange; font-family: Georgia; font-size: large;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/44/Brasaosaba.jpg"><img alt="Ficheiro:Brasaosaba.jpg" height="200" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/44/Brasaosaba.jpg" width="175" /></a></span></em></div><div></div></div><div style="clear: both;"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> <b>Sabará</b> é um </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Munic%C3%ADpio" title="Município"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>município</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>brasileiro</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> do </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Unidades_federativas_do_Brasil" title="Unidades federativas do Brasil"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>estado</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> de </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais" title="Minas Gerais"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Minas Gerais</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>. Sua </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Popula%C3%A7%C3%A3o" title="População"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>população</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> estimada em </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2006" title="2006"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>2006</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> era de 134.282 </em></span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Habitante" title="Habitante"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>habitantes</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>. Pertence à </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Belo_Horizonte" title="Região Metropolitana de Belo Horizonte"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Região Metropolitana de Belo Horizonte</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>.<br />
É constituído também pelos distritos de </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ravena_(distrito_de_Sabar%C3%A1)" title="Ravena (distrito de Sabará)"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Ravena</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>, </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carvalho_de_Brito" title="Carvalho de Brito"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Carvalho de Brito</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> e </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mestre_Caetano" title="Mestre Caetano"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Mestre Caetano</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>.</em></span></div><div style="clear: both;"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em><img height="498" id="il_fi" src="http://static.blogstorage.hi-pi.com/photos/mmaximo.musicblog.com.br/images/gd/1223217645/SABARA-MG.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="624" /></em></span></div><div style="clear: both;"></div><div style="clear: both;"></div><div style="clear: both;"><span style="color: orange;"><span style="font-size: large;"><em><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="mw-headline" id="Hist.C3.B3ria">História</span> Sabará buçu tem origem num </span></em></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arraial" title="Arraial"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>arraial</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> de </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeirantes" title="Bandeirantes"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>bandeirantes</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> que apareceu no fim do </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVII" title="Século XVII"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>século XVII</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>. O </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Povoado" title="Povoado"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>povoado</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> cresceu e foi criada a </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Freguesia" title="Freguesia"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>freguesia</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> em </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1707" title="1707"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>1707</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>, que foi elevada a </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vila" title="Vila"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>vila</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> e </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Munic%C3%ADpio" title="Município"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>município</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> em </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1711" title="1711"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>1711</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>, com o nome de Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará. É cidade desde </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1838" title="1838"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>1838</em></span></a><span style="color: orange;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>.<br />
O princípio da história de <b>Sabará</b> está ligado à descoberta de </em></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ouro" title="Ouro"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>ouro</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> na região, então conhecida como Sabarabuçu, em finais do </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVII" title="Século XVII"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>século XVII</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> e a presença de </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Borba_Gato" title="Borba Gato"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Borba Gato</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>, que ali permaneceu após a morte de </em></span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fern%C3%A3o_Dias" title="Fernão Dias"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Fernão Dias</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> e que veio a ser o seu primeiro </em></span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guarda-mor" title="Guarda-mor"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>guarda-mor</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>. Predomina hoje a versão de que quando o bandeirante paulista lá chegou já encontrou uma povoação e que o núcleo urbano por ele criado foi, na verdade, Santo Antônio do Bom Retiro da Roça Grande, que está um pouco antes da entrada de Sabará, do outro lado do </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_das_Velhas" title="Rio das Velhas"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>rio das Velhas</em></span></a><span style="color: orange;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>.<br />
A origem do nome é bastante controvertida. O viajante inglês </em></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Burton" title="Richard Burton"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Richard Burton</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> ouviu em </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1867" title="1867"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>1867</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> que ele teria sido tomado de um velho </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paj%C3%A9" title="Pajé"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>pajé</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> que ali viveu em tempos remotos. Outro viajante, o sábio francês </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_de_Saint-Hilaire" title="Auguste de Saint-Hilaire"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Saint-Hilaire</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>, também dá uma versão pouco consistente misturando corruptelas de termos indígenas numa bela confusão. Segundo o historiador mineiro </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Diogo_de_Vasconcelos" title="Diogo de Vasconcelos"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Diogo de Vasconcelos</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>, o nome tem a ver com as particularidades geográficas da junção de um rio menor com um rio maior, como ocorre no sítio em que a cidade foi criada, onde o </em></span><a class="new" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rio_Sabar%C3%A1&action=edit&redlink=1" title="Rio Sabará (página não existe)"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>rio Sabará</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> deságua no </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_das_Velhas" title="Rio das Velhas"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>rio das Velhas</em></span></a><span style="color: orange;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>. Isso é bem mais aceitável, sabedores que somos de que os índios brasileiros das mais diversas nações, sempre identificavam os acidentes geográficos compondo nomes, conforme a figuração ou ideia concreta ou abstrata que tais acidentes sugeriam.<br />
<b>Sabará</b> foi elevada a categoria de </em></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vila" title="Vila"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>vila</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> por </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_de_Albuquerque" title="Antônio de Albuquerque"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Antônio de Albuquerque</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> , logo após o fim da </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Emboabas" title="Guerra dos Emboabas"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Guerra dos Emboabas</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>, juntamente com o </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ribeir%C3%A3o_do_Carmo" title="Ribeirão do Carmo"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Ribeirão do Carmo</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> e </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vila_Rica" title="Vila Rica"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Vila Rica</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>. Como sede de </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Comarca" title="Comarca"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>comarca</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> de uma importante região aurífera, possuía a sua odiada </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_fundi%C3%A7%C3%A3o" title="Casa de fundição"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>casa de fundição</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> para onde deveria ser levado todo o </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ouro" title="Ouro"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>ouro</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> extraído na região para ser fundido em barras e devidamente taxado. A antiga </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Comarca" title="Comarca"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>comarca</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> de <b>Sabará</b> era a maior de </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais" title="Minas Gerais"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Minas Gerais</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>, atingindo até a região de </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paracatu" title="Paracatu"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Paracatu</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> e o </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tri%C3%A2ngulo_Mineiro" title="Triângulo Mineiro"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Triângulo Mineiro</em></span></a><span style="color: orange;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>.<br />
No princípio do </em></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIX" title="Século XIX"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>século XIX</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> Sabará era dividida em cidade velha e cidade nova. A cidade velha era a região onde hoje ficam as igrejas de </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_do_%C3%93_(Sabar%C3%A1)" title="Igreja de Nossa Senhora do Ó (Sabará)"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Nossa Senhora do Ó</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> e </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_da_Concei%C3%A7%C3%A3o" title="Nossa Senhora da Conceição"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Nossa Senhora da Conceição</em></span></a><span style="color: orange;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> e a cidade nova era a região que abrange o centro histórico e a parte baixa, em direção ao rio.<br />
Foi em <b>Sabará</b> que morreu um dos delatores da </em></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inconfid%C3%AAncia_Mineira" title="Inconfidência Mineira"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Inconfidência Mineira</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>, o coronel do regimento de auxiliares de Paracatu, </em></span><a class="new" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Bas%C3%ADlio_do_Brito_Malheiro&action=edit&redlink=1" title="Basílio do Brito Malheiro (página não existe)"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Basílio do Brito Malheiro</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>. Morreu amaldiçoando o </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Brasil</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> e os brasileiros e temendo ser emboscado em algum beco escuro, punido pelo povo de <b>Sabará</b> pela sua vil delação. Daqui também saiu um dos mais implacáveis devassantes da Inconfidência, o desembargador </em></span><a class="new" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=C%C3%A9sar_Manitti&action=edit&redlink=1" title="César Manitti (página não existe)"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>César Manitti</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>, ouvidor da </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Comarca" title="Comarca"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Comarca</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> e escrivão do tribunal que condenou os </em></span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inconfid%C3%AAncia_mineira" title="Inconfidência mineira"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>inconfidentes</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>.</em></span></div><div style="clear: both;"></div><div><div align="justify" class="materia2" id="3453669_blog_1_234943" style="display: block;"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span><br />
<a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0d/RuaDomPedroII.jpg" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em><img alt="Ficheiro:RuaDomPedroII.jpg" height="240" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0d/RuaDomPedroII.jpg/800px-RuaDomPedroII.jpg" width="320" /></em></span></a><br />
<span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Não está equivocada a repórter de outro jornal, ao escrever que, neste ano, Sabará, na Grande BH, comemora os seus trezentos anos de elevação a vila. Poder-se-ia lembrar que, na realidade, a Grande BH é que está inserida na história Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará. A capital e a região metropolitana nasceram no território da antiga vila, a maior comarca da província de Minas Gerais.</em></span><br />
<span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span></div><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span></div><span style="color: orange;"><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span></span><br />
<span style="color: orange;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em><img height="513" id="il_fi" src="http://i.olhares.com/data/big/301/3016344.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="683" /> </em></span></span><br />
<div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span></div><span style="color: orange;"><style type="text/css">
.rc { float: right; width: auto; height: auto; margin-left: 5px; }
.lc { }
</style><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span></span><br />
<div style="color: #aaaaaa; margin-top: 10px; text-align: right;"><span style="color: orange;"><span style="font-size: large;"><em><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="columnist_author">Postado em</span> <span class="columnist_author">2 de Fevereiro, 2011</span> - Jornal Hoje em Dia - Manoel Hygino dos Santos </span></em></span></span></div><span style="color: orange;"><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span></span><br />
<div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange;"><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span></span><br />
<span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Sabará, Ouro Preto e Mariana, criadas em 1711 pelo governador Antônio de Albuquerque Coelho, teve o cordão de servir a sede da cidade que sucedeu à antiga Vila Rica como capital. Das três, foi a única que recebeu o título de "Vila Real", como a preconizar o seu alto destino. Seus povoadores iniciais foram movidos pela exclusiva participação da posse das riquezas - ouro e diamantes. </em></span></div><div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange;"><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span></span></div><div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em><img height="484" id="il_fi" src="http://www.dzai.com.br/djayalexgoncalves/foto/show_foto_peq?mid_md5=e0950001277b814f14b24e5c132a4a0a" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="676" /></em></span></div><div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange;"><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span></span><br />
<span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>O nome antigo foi "Tabará", forma contrata de Itabaraba, Itaberaba, Itá- beraba, a pedra reluzente, o cristal. A vila era um território imenso, compreendendo toda a parte da Capitania não abrangida pelas primitivas jurisdições da Vila do Carmo (Mariana) e da Vila Rica, ou seja - todo o Oeste, o Triângulo, Noroeste, Nordeste e Leste.</em></span></div><div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em><img height="348" id="il_fi" src="http://static.blogstorage.hi-pi.com/photos/mmaximo.musicblog.com.br/images/mn/129007948143/SABARA-MG.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="424" /></em></span></div><div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange;"><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span></span><br />
<span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Sabará cedeu à capital que Minas tem desde 1897 mais do que terras; mais do que a sua Santa Casa, para nela se tratarem os enfermos na década inicial da existência belo-horizontina como sede do governo; mais do que os trabalhadores que formavam a mão de obra indispensável à construção.</em></span><br />
<span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>De fato, Sabará-mãe e Cidade de Minas/Belo Horizonte-filha sempre estiveram de mãos dadas pelo progresso. Os estudantes de ensino médio lá pelos anos 40 do século findo vinham de Sabará pelo trem de subúrbio para os ginásios de cá. </em></span></div><div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange;"><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span></span></div><div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em><img height="288" id="il_fi" src="http://www.belgo.com.br/setores/siderurgia/localizacao/usina_sabara/images/usina_sabara.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="324" /></em></span></div><div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange;"><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span></span><br />
<span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Avelino Fóscolo foi o autor do primeiro romance contando a história da fundação e erguimento de Belo Horizonte nas terras do Curral del-Rei. É obra preciosa, infelizmente pouco conhecida, do primeiro anarquista que Minas teve à época.</em></span></div><div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em><img height="457" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitD9wIOZalB_GJd8bYJlBl01cbqLD-ZBf7kYibGyeY7udZEFXMQmISo4CYxVOUzX3UFaw2-dL37Qp4ifFjf5r3Bzwp5xZfufSTTK42W50VykgbdEjJm70KLBk44dvrUuUEfM-I6JrfMu0/s1600/pasta+sabara+029.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="752" />Do desembargador Hélio Costa, jurista que não se interessou por chegar ao STF, ex-presidente da Aliança Francesa, ex-provedor da Santa Casa de cá, ex-presidente do nosso TJMG, aprendi muito sobre a cidade em que nasceu. Quando o rei Alberto, da Bélgica, esteve em visita oficial a Belo Horizonte, a composição ferroviária parou em território sabarense e o soberano foi saudado pelo menino Hélio Costa.</em></span></div><div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em><img height="548" id="il_fi" src="http://farm4.static.flickr.com/3195/2705901389_4c9b365072.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="357" /></em></span><br />
<span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Os pintores do século XX, se residentes em Belo Horizonte, não perdiam oportunidade de dar uma chegada a Sabará para suas aquarelas ou óleos. Podia-se ir e voltar no mesmo dia, poucos os quilômetros a viajar. E saciar-se na água do chafariz do Caquende, peça colonial tão sugestiva quando a escultura barroca do chafariz do Rosário, do século XVIII. Há duzentos anos, mais ainda, do Caquende emana água, misteriosa em origem, e que obriga o visitante, se ingerí-la, a se fixar na cidade de Borba Gato ou voltar sempre.</em></span></div><div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange;"><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span></span><br />
<span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em><img height="390" id="il_fi" src="http://www.ctac.gov.br/tdb/fotos/fotos/FOTO_0004.JPG" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="374" /></em></span></div><div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange;"><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span></span></div><div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>E há o velho teatro elizabetano, recuperado inteiramente pelo governador Israel, cujo trabalho, dirigido por Luciano Amedée Peret, acompanhei muito de perto.</em></span></div><div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange;"><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span></span></div><div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange;"><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span></span></div><div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span style="color: orange;"><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em></em></span></span></div><div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><span class="mw-headline" id="Casar.C3.B5es"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><strong><em>Casarões</em></strong></span></span></div><span style="color: orange;"><span style="font-size: large;"><em><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Sabará</b> possui hoje alguns trechos históricos preservados, especialmente no centro da cidade, na Rua Pedro II, antiga Rua Direita, onde ainda encontramos alguns casarões especialmente do século XIX. Destaque para o Solar do </span></em></span></span><a class="new" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Padre_Correa&action=edit&redlink=1" title="Padre Correa (página não existe)"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Padre Correa</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> ou de </em></span><a class="new" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Jacinto_Dias&action=edit&redlink=1" title="Jacinto Dias (página não existe)"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Jacinto Dias</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> construído em </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1773" title="1773"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>1773</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>, possuindo escadarias de madeira de </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacarand%C3%A1" title="Jacarandá"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>jacarandá</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> e talha da terceira fase do </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Barroco_mineiro" title="Barroco mineiro"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Barroco Mineiro</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>, onde funciona hoje a </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Prefeitura_(Brasil)" title="Prefeitura (Brasil)"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>prefeitura</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>. Ali já se hospedaram figuras ilustres como </em></span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D._Pedro_I" title="D. Pedro I"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>D. Pedro I</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> e </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D._Pedro_II" title="D. Pedro II"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>D. Pedro II</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>. Seu antigo proprietário, o padre </em></span><a class="new" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Jos%C3%A9_Correa_da_Silva&action=edit&redlink=1" title="José Correa da Silva (página não existe)"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>José Correa da Silva</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> era suspeito de ser </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inconfid%C3%AAncia_Mineira" title="Inconfidência Mineira"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>inconfidente</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> e assim, provavelmente, os ouvidos de algumas das paredes dessa casa devem ter escutado muita xingação contra a Coroa e o governador </em></span><a class="new" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cunha_Menezes&action=edit&redlink=1" title="Cunha Menezes (página não existe)"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Cunha Menezes</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>, o Fanfarrão Minésio ridicularizado nas </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cartas_Chilenas" title="Cartas Chilenas"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Cartas Chilenas</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> de </em></span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tomas_Ant%C3%B4nio_Gonzaga" title="Tomas Antônio Gonzaga"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Tomas Antônio Gonzaga</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>. Outra construção do </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIII" title="Século XVIII"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>século XVIII</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> é a chamada Casa Azul onde nos dias de hoje funciona uma repartição pública federal. Tem ainda uma atração que é a chamada Casa Borba Gato. O nome é um chamariz turístico pois o famoso desbravador do Sabarabuçu nunca morou ali e ele foi tomado da rua onde está situada. Trata-se da antiga Rua da Cadeia que foi rebatizada com o nome do bandeirante em </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1911" title="1911"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>1911</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>. A casa, construída pela família Guimarães em </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1814" title="1814"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>1814</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>, já foi hotel, escola, casa de padre e hoje é uma instituição do </em></span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iphan" title="Iphan"><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em>Iphan</em></span></a><span style="color: orange; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><em> voltada para a preservação do patrimônio histórico da cidade.</em></span><br />
<div align="justify" class="materia2" style="display: block;"><br />
</div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-43741145173911065802011-02-02T09:26:00.000-08:002011-02-02T09:29:03.345-08:00Minas Gerais - QUEM TE CONHECE...<h3 class="post-title entry-title"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Minas Gerais </span></h3><div class="post-header"><div class="post-header-line-1"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;"></span></div></div><div class="post-body entry-content"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">QUEM TE CONHECE...</span></strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="font-family: Arial;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">...NÃO ESQUECE JAMAIS!!!</span></span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0OhBFfGpbXOZPcFeSJNay9R0SJfj6uyp94Y5edg94XbsSZhXOKez4v0mRi9Cn0v6f_NTJnsdmciog51tML1dVFOvY6-_1gLRjR9b-oRRJ40KfHslm3tCm-VKHj8QfHezrn4fT9srjN6WW/s1600/1598minas-gerais.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;"><img border="0" gu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0OhBFfGpbXOZPcFeSJNay9R0SJfj6uyp94Y5edg94XbsSZhXOKez4v0mRi9Cn0v6f_NTJnsdmciog51tML1dVFOvY6-_1gLRjR9b-oRRJ40KfHslm3tCm-VKHj8QfHezrn4fT9srjN6WW/s320/1598minas-gerais.gif" /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">MINAS GERAIS</span></strong></div><span style="color: #cc0000;"><br />
</span><br />
<span style="color: #cc0000;"><br />
</span><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Sigla: MG<br />
Capital: Belo Horizonte<br />
Região: Sudeste<br />
População: 18 milhões de habitantes<br />
Área: 586,2 mil Km2<br />
<br />
<img height="417" id="il_fi" src="http://www.buscapeviagens.com.br/images/Estados/Minas_Gerais1.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="524" />Quem nasce no estado de Minas Gerais é...<br />
Mineiro<br />
<br />
Não pode faltar na mala:</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Roupas leves, guarda-chuva e protetor solar. O clima equatorial, quente e úmido, garante altas temperaturas o ano todo e também muita chuva.</span></div><span style="color: #cc0000;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">O que vemos pelo caminho:</span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Minas Gerais é cortada pelo Rio São Francisco. As belas paisagens, depressões, vales e montanhas encantam a viagem. Ao Sul, temos floresta e ao norte cerrado.</span></div><span style="color: #cc0000;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Não deixe de visitar:</span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Minas é muito visitada pela famosa arquitetura do Brasil colonial. Diamantina e Ouro Preto com suas obras barrocas de Aleijadinho são hoje patrimônio Histórico da Humanidade da Unesco.</span></div><span style="color: #cc0000;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Para se divertir:</span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">O carnaval de Ouro Preto. Caminhadas na Serra da Canastra, Caparaó e Serra do Cipó, também famosas pelas cachoeiras, cavernas e exuberante mata. Um pão-de-queijo quentinho. Humm.</span></div><span style="color: #cc0000;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">O que fazem por lá:</span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Extração de minerais como ferro, ouro, zinco e diamantes. Possuem grandes rebanhos bovinos e são os maiores produtores de leite do país. Na Indústria e agricultura são fortes especialmente no sul.</span></div><span style="color: #cc0000;"><img height="528" id="il_fi" src="http://www.imobiliariasol.com.br/itapeva/itapeva1.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="664" /></span><br />
<div style="text-align: center;"><strong><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Fique por dentro!</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Minas foi muito explorada no século 18, especialmente devido às jazidas de ouro e diamantes. A Inconfidência Mineira, liderada por Tiradentes, tinha como ideologia pôr um fim na exploração do Brasil por Portugal.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiQxW5UGnD8Ij5I72xL5uEk6a3V7IBDwahvPk25IXJmCRp2-Iw7gK7dxBe1fbnmZVxTJcRJESOPgM0dvVxQE4sK7QW6ushYz7XThF3LNizY0hiHlV2RWYBmG6qOhh9ynb9IZaEVHUw1UMh/s1600/colagem_as_minas_gerais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;"><img border="0" gu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiQxW5UGnD8Ij5I72xL5uEk6a3V7IBDwahvPk25IXJmCRp2-Iw7gK7dxBe1fbnmZVxTJcRJESOPgM0dvVxQE4sK7QW6ushYz7XThF3LNizY0hiHlV2RWYBmG6qOhh9ynb9IZaEVHUw1UMh/s320/colagem_as_minas_gerais.jpg" /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Minas Gerais é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a quarta maior em extensão territorial, que é de 586.528 km², equivalente à da França. Localiza-se no Sudeste e limita-se a sul e sudoeste com São Paulo, a oeste com o Mato Grosso do Sul e a noroeste com Goiás, incluindo uma pequena divisa com o Distrito Federal, a leste com o Espírito Santo, a sudeste com o Rio de Janeiro e a norte e nordeste com a Bahia. O atual governador do estado é Antônio Anastasia. Linguisticamente, o nome Minas Gerais dentro de frases não é acompanhado de artigo definido, como acontece com os estados de Mato Grosso, de Goiás e de Mato Grosso do Sul.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">O estado é o segundo mais populoso do Brasil, com pouco mais de 20 milhões de habitantes. Sua capital é a cidade de Belo Horizonte, que reúne em sua região metropolitana cerca de cinco milhões de habitantes, sendo, assim, a 3ª maior aglomeração populacional do país.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Minas Gerais possui o terceiro maior Produto Interno Bruto do Brasil, superado apenas pelos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, embora em um importante indicador de capacidade econômica, a arrecadação de ICMS, Minas tenha superado o Rio de Janeiro na classificação nacional.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Também é muito importante sob o aspecto histórico: cidades erguidas durante o ciclo do ouro no século XVIII consolidaram a colonização do interior do país e estão espalhadas por todo o estado. Alguns eventos marcantes da história brasileira, como a Inconfidência Mineira, a Revolução de 1930, o Golpe Militar de 1964 e a campanha pela abertura política em meados da década de 1980 mais conhecida como Diretas Já, foram arquitetados em Minas Gerais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: #cc0000;"><img height="518" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjROMi8VKhX8S2tE6_8oySknKWdlkZl63gBNXJ_WAziyaLNNxxrcQ6vsOe3JCwJesw2WgKgw-yQDo3k2Rpy12aG9RTzVY774icDr0QMSEkBzJjy0K965aXhPwDpjfsVn-RcmjN56uqDomQ/s1600/mapa_de_minas_gerais.bmp" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="599" /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6Jg0nv0OKGwJPQcFowJFYC7uCX0fZ4QHrcrgVyPMOyAU-jRjrMQod3ifPsmh0SjbarrWTiebKRZhQXnOTNpj5pfqwDi8SqwQSGoL0B_K8s0kC2ji-T8n4MxuI8eAJACS2PmxCpmyoYdcI/s1600/minas_gerais.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;"></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Antes de se chamar Minas Gerais, o estado teve outros nomes como: Campos de Cataguá na época das entradas e bandeiras, Capitanias de Minas Gerais, Província de Minas Gerais e outros. O desbravamento da região teve início no século XVI, por bandeirantes paulistas que buscavam ouro e pedras preciosas no território da Capitania do Espírito Santo. Em 1693, as primeiras descobertas importantes de ouro na serra de Sabarabuçu, nos ribeirões do Carmo e do Tripuí provocaram um grande afluxo migratório à região. Em 1696 foi fundado o arraial de Nossa Senhora do Ribeirão do Carmo, o qual, em 1711, se tornou a primeira vila de Minas Gerais, núcleo original do atual município de Mariana.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Já na correspondência do embaixador francês em Lisboa, Rouillé, há a primeira menção ao ouro chegado na frota em 1697, quando se referiu a ouro peruano, equivocadamente - haviam chegado 115,2 quilos de ouro do Brasil, seguramente. Faltam elementos para julgar o ouro entrado no Reino de 1698 a 1703, mas Godinho, sem citar a fonte, menciona em 1699 725 quilos e em 1701 1.785 quilos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">A descoberta das minas e a exploração do ouro desencadearam alguns conflitos, sendo os mais importantes a Guerra dos Emboabas (1707-1710) e a Revolta de Felipe dos Santos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Na primeira metade do século XVIII, Minas Gerais tornou-se o centro econômico da colônia, com rápido povoamento. Em 1709, foi criada a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, desmembrada da Capitania do Espírito Santo. Em 1720, a Capitania de Minas Gerais foi separada da Capitania de São Paulo, tendo como capital Vila Rica (atual Ouro Preto).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Com o apogeu da região mineradora, a escravidão foi adotada como forma dominante de organização do extrativismo. Com a mineração e a escravidão negra economicamente rendosas, 500 mil negros foram inseridos na capitania. Entre 1700 e 1850, 160 grupos de negros africanos de três regiões distintas foram trazidos para Minas Gerais: os sudaneses, os bantus e os moçambiques. Nessa época, a população negra na região nunca foi inferior a 30% da população total.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Destacavam-se as chamadas Vilas do Ouro - Ouro Preto, (estudada em História de Ouro Preto com mais pormenores), Mariana, Caeté, São João del-Rei, Catas Altas, Pitangui, Sabará, Serro e Tiradentes - e também Diamantina. No entanto, a produção aurífera começou a cair por volta de 1750, o que levou Portugal a buscar meios para aumentar a arrecadação de impostos, provocando a revolta popular, que culminou na Inconfidência Mineira, em 1789.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Encerrada essa fase, a política de isolamento imposta à região mineradora para exercer maior controle sobre a produção de pedras e metais preciosos ainda inibia o desenvolvimento de qualquer outra atividade econômica de exportação, forçando a população a se dedicar a atividades agrícolas de subsistência. Por decênios, apesar dos avanços alcançados na produção de açúcar, algodão e fumo para o mercado interno, Minas Gerais continuou restrito às grandes fazendas, autárquicas e independentes.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">A decadência do ouro levou ao esvaziamento das vilas mineradoras, com o deslocamento das famílias e seus escravos para outras regiões, o que expandiu as fronteiras da capitania, antes restritas à região das minas. No fim do século XVIII, começou a ocupação das atuais regiões da Zona da Mata, Norte de Minas e Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. A expansão dos limites de Minas Gerais continuou ao longo do século XIX:[6] em 1800 definiu-se como divisa com o Espírito Santo a Serra dos Aimorés; em 1816, o Triângulo Mineiro foi transferido da Capitania de Goiás para Minas; em 1824 o atual Noroeste de Minas foi desmembrado de Pernambuco e incorporado a Minas; a divisa com o Rio de Janeiro, estabelecida sem precisão desde 1709, foi definida em 1843 e em 1857 o Vale do Jequitinhonha foi definitivamente transferido da Bahia para Minas Gerais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">A estagnação econômica da província, bem como de toda a colônia, continuava e somente foi rompida com o surgimento de uma nova e dinâmica atividade exportadora, o café. A introdução da cafeicultura em Minas Gerais ocorreu no início do século XIX. Localizou-se, inicialmente, na Zona da Mata, onde se difundiu rapidamente para as regiões vizinhas, transformando-se na principal atividade da província e agente indutor do povoamento e do desenvolvimento da infra-estrutura de transportes. A prosperidade trazida pelo café ensejou um primeiro surto de industrialização, reforçado, mais tarde, pela política protecionista implementada pelo Governo Federal após a Proclamação da República Brasileira. Por essa época, Juiz de Fora figura como um dos principais centros urbanos mineiros, com a construção de hidrelétricas e rodovias para atender às demandas industriais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">As indústrias daí originárias eram de pequeno e médio portes, concentradas, principalmente, nos ramos de produtos alimentícios (laticínios e açúcar), têxteis e siderúrgicos. No setor agrícola, em menor escala, outras culturas se desenvolveram, como o algodão, a cana-de-açúcar e cereais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">O predomínio da cafeicultura só vai se alterar, gradualmente, no período de 1930 à 1950, com a afirmação da natural tendência do estado para a produção siderúrgica e com o crescente aproveitamento dos recursos minerais. Ainda na década de 1950, no processo de substituição de importações, a indústria ampliou consideravelmente sua participação na economia brasileira. Um fator que contribuiu para essa nova realidade foi o empenho governamental na expansão da infra-estrutura - sobretudo na área de energia e transportes - cujos resultados se traduziram na criação, em 1952, da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) e no crescimento da malha rodoviária estadual, com destaque para a inauguração da Fernão Dias, que liga Belo Horizonte à São Paulo, no fim da década.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Na década de 1960, a ação do governo cumpriu papel decisivo no processo de industrialização, ao estabelecer o aparato institucional requerido para desencadear e sustentar o esforço de modernização da estrutura fabril mineira.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">A eficiente e ágil ofensiva de atração de investimentos, iniciada no final da década de 1960, encontrou grande ressonância junto a investidores nacionais e estrangeiros. Já no início da década de 1970 o Estado experimentou uma grande arrancada industrial, com a implantação de inúmeros projetos de largo alcance sócio-econômico. O parque industrial mineiro destacou-se nos setores metal-mecânico, elétrico e de material de transportes.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Entre 1975 e 1996, o Produto Interno Bruto (PIB) mineiro cresceu 93% em termos reais. Em igual período, o País registrou um crescimento de 65%. Esse relevante desempenho verificou-se, sobretudo, no setor de transformação e nos serviços industriais de utilidade pública. Na indústria extrativa mineral, a supremacia mineira durou até 1980, quando o País passou a explorar, entre outras, as jazidas do complexo Carajás. Entretanto, em 1995, o Estado ainda respondia por 26% do valor da produção mineral brasileira do setor de metálicos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">A BANDEIRA DE MINAS GERAIS</span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">A bandeira de Minas Gerais era um projeto para uma bandeira nacional, de autoria dos inconfidentes mineiros. Contudo, acabou sendo instituída como bandeira oficial do estado de Minas Gerais pela lei estadual nº 2793 de 8 de janeiro de 1963, embora as origens de sua utilização remontem ao século XVIII.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;"></span></div><div align="justify"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">De acordo com Tiradentes, o triângulo central simbolizava a Santíssima Trindade, e, segundo muitos, os ideais pregados pela Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Há controvérsias a respeito da cor original do triângulo, que alguns julgam ser verde originalmente. O vermelho, contudo, acabou sendo adotado como símbolo-mor das revoluções. </span></div><div align="justify"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBiOAZQw0xTQo5hKivpQy-7ht1TIB5ZVnMLtHLD0qALmUdWhZewJmqdriDw-doLyA7ZEV0z8VJPBP2HEa0l8ON6z6UdETrYQLd9BtchyphenhyphenEfLoKSc52uqe-LjRlokwIKhKgmVATRIM4_y2Q/s1600/800px-Bandeira_de_Minas_Gerais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #cc0000;"><img border="0" height="389" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBiOAZQw0xTQo5hKivpQy-7ht1TIB5ZVnMLtHLD0qALmUdWhZewJmqdriDw-doLyA7ZEV0z8VJPBP2HEa0l8ON6z6UdETrYQLd9BtchyphenhyphenEfLoKSc52uqe-LjRlokwIKhKgmVATRIM4_y2Q/s1600/800px-Bandeira_de_Minas_Gerais.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="404" /></span></a></div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div align="justify"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">O triângulo também demonstra a influência da Maçonaria na Inconfidência Mineira, por ser um dos símbolos usados por esta organização.</span></div><span style="color: #cc0000;"><br />
</span><br />
<span style="color: #cc0000;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhftDauD6NjDhYUWcL4unbUP-hyV2qsv9Hfj7-kw6pC1qoQa_c3GhqpWU0DAsNVmzWTpZXH-In0f9Y83dDq7st2XZgZJnTj1x17I6fgYCu74snNAk7b6iK3EvcSyN1WJi7BedbkRJvnyFwU/s1600/minas-gerais4789.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;"><img border="0" gu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhftDauD6NjDhYUWcL4unbUP-hyV2qsv9Hfj7-kw6pC1qoQa_c3GhqpWU0DAsNVmzWTpZXH-In0f9Y83dDq7st2XZgZJnTj1x17I6fgYCu74snNAk7b6iK3EvcSyN1WJi7BedbkRJvnyFwU/s320/minas-gerais4789.jpg" /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Em torno do tal triângulo, estava escrito em latim: LIBERTAS QUÆ SERA TAMEN. (muitas vezes traduzido como "Liberdade ainda que tardia"). Tal lema teria sido cunhado pelo inconfidente Alvarenga Peixoto, a partir da mutilação de um verso das Bucólicas do poeta latino Virgílio, nas quais se encontra "Libertas quae sera tamen respexit inertem", que pode ser traduzido por "Liberdade, a qual, embora tarde, (me) viu inerte".</span></div><span style="color: #cc0000;"><br />
</span><br />
<span style="color: #cc0000;"><br />
</span><br />
<span style="color: #cc0000;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6XhZH9lSAVxzVhxN8Xgyy8sWD1lbHJzFsYgX4FkuxmGTju0FOqcZTn3sQpvxmI2o5kZCTcrpcUEgzRxyS-qHIbkAP-2m6QUB7EtKCe0t9GwlAKVS_ArQrQgd-IOuib94X2CRF9icYMdfr/s1600/ID_43_Minas_Gerais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;"><img border="0" gu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6XhZH9lSAVxzVhxN8Xgyy8sWD1lbHJzFsYgX4FkuxmGTju0FOqcZTn3sQpvxmI2o5kZCTcrpcUEgzRxyS-qHIbkAP-2m6QUB7EtKCe0t9GwlAKVS_ArQrQgd-IOuib94X2CRF9icYMdfr/s320/ID_43_Minas_Gerais.jpg" /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">O BRASÃO DE MINAS GERAIS</span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">O brasão do estado de Minas Gerais foi instituído incialmente pela lei estadual nº 1 de 14 de setembro de 1891, e constituía-se de um círculo dentro do qual viam-se duas figuras humanas simbolizando a agricultura e a mineração, circundadas das palavras "Estado De Minas Gerais - 15 de junho de 1891" (data da promulgação da constituição estadual). O brasão que vigora atualmente foi instituído pelo decreto nº 6.498 de 5 de fevereiro de 1924, que substitui o original de 1891.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">O brasão é constituído por uma estrela de cinco pontas, contornada por filetes de cor vermelha, tendo à frente duas picaretas e um candeeiro usados em mineração. De cada lado da estrela, há dois ramos grandes de café, na parte exterior, e dois ramos pequenos de fumo, a partir dos vértices de baixo da estrela, de cor verde e com flores vermelhas e arroxeadas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Na parte inferior do escudo, corre uma faixa com o nome do Estado de Minas Gerais, e, em um laço, abaixo dela, a data de 15 de junho de 1891.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Contornando a ponta superior da estrela, a divisa: Libertas Quæ Sera Tamen.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">Os ramos de café, as picaretas e o candeeiro têm por função representar o que foram, ao longo dos anos, duas das principais atividades econômicas do Estado: A mineração e a agricultura.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">A frase Libertas Quæ Sera Tamen, bastante conhecida e também presente na bandeira do Estado, provêm do movimento separatista da Inconfidência Mineira, do século XVIII, significando "Liberdade ainda que tardia".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;">A estrela, vermelha, segue a cor que acabou se tornando a cor principal dos símbolos estaduais, o vermelho, o mesmo do triângulo central da bandeira de Minas Gerais. Seu emprego se deve, talvez, à sua utilização, desde o início, pelos mais diversos movimentos revolucionários, incluindo-se a Revolução Francesa pela qual os Inconfidentes foram influenciados.</span></div><span style="color: #cc0000;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvYnyVLmJo2Zkqgm-Evb9KZudjfLheq-St5mC_Ofdale8b8YyknoZG4sySweNVOP5ZNON2nIIwLIa57dGGFVUgnBGCSzVXDwv7ivhzWySFjCiczhdHk4-boOHN3Mn0prNXO2gwrwgc2pyt/s1600/Brasao_Estado_MinasGerais_Brasil4_svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;"><img border="0" gu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvYnyVLmJo2Zkqgm-Evb9KZudjfLheq-St5mC_Ofdale8b8YyknoZG4sySweNVOP5ZNON2nIIwLIa57dGGFVUgnBGCSzVXDwv7ivhzWySFjCiczhdHk4-boOHN3Mn0prNXO2gwrwgc2pyt/s320/Brasao_Estado_MinasGerais_Brasil4_svg.png" /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6ZcNyYISJzal3q0accL1dDslSMRYyA2NxN4eTkaGRWQwopPnoPbgPvfmtjL58AjeEkEAIwW0VYGExeNf9nJo3mJaz7rfKOLqHUfpndh0BmD14hPbWTs9iGspDWRfq-Z1wTV0NYTt7Uc7-/s1600/sapinho.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: large;"><img border="0" gu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6ZcNyYISJzal3q0accL1dDslSMRYyA2NxN4eTkaGRWQwopPnoPbgPvfmtjL58AjeEkEAIwW0VYGExeNf9nJo3mJaz7rfKOLqHUfpndh0BmD14hPbWTs9iGspDWRfq-Z1wTV0NYTt7Uc7-/s320/sapinho.bmp" /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span></span></div><div style="text-align: right;"><strong><span style="color: #cc0000;">Luciane Rosa de Oliveira Dias</span></strong></div></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.mtaqui.com.br/wp-content/uploads/2010/04/minas-gerais-bandeira.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #cc0000;"><img border="0" height="413" id="il_fi" src="http://www.mtaqui.com.br/wp-content/uploads/2010/04/minas-gerais-bandeira.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="524" /></span></a></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-50008944604152795052011-02-02T07:16:00.000-08:002011-02-02T07:16:29.340-08:00Darcy Ribeiro - Grande Mineiro de Montes Claros<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em><b>Darcy Ribeiro</b></em></span></span></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em><img height="236" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY-V2cMz9uFkjdBIYiVQPjX7z2r7nc-fO9lI5dQ7um7p_UWpYT_c3_VeR4P4JgiwQcoOjm-H4-O3Rg6ACc4IDGgHtsdtaODltyfFTWWRS3TryJySdry_9OvvVkdsLdkVUkr4zjPXwDO6z7/s320/Darcy3.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="175" /> (</em></span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Montes_Claros" title="Montes Claros"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Montes Claros</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>, </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/26_de_outubro" title="26 de outubro"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>26 de outubro</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> de </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1922" title="1922"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>1922</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> — </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%ADlia" title="Brasília"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Brasília</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>, </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/17_de_fevereiro" title="17 de fevereiro"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>17 de fevereiro</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> de </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1997" title="1997"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>1997</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>) foi um </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia" title="Antropologia"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>antropólogo</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>, </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura" title="Literatura"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>escritor</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> e </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica" title="Política"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>político</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>brasileiro</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> conhecido por seu foco em relação aos </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndio" title="Índio"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>índios</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> e à educação no país.</em></span><br />
<br />
<h2><span class="mw-headline" id="Biografia"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em>Biografia</em></span></span></h2><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Era filho de Reginaldo Ribeiro dos Santos e de Josefina Augusta da Silveira. Em Montes Claros fez os estudos fundamentais e secundário, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves e no Ginásio Episcopal de Montes Claros.</em></span><br />
<span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Notabilizou-se fundamentalmente por trabalhos desenvolvidos nas áreas de </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o" title="Educação"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>educação</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>, </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociologia" title="Sociologia"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>sociologia</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> e </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia" title="Antropologia"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>antropologia</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> tendo sido, ao lado do amigo a quem admirava </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%ADsio_Teixeira" title="Anísio Teixeira"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Anísio Teixeira</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>, um dos responsáveis pela criação da </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Bras%C3%ADlia" title="Universidade de Brasília"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Universidade de Brasília</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>, elaborada no início dos anos sessenta, ficando também na história desta instituição por ter sido seu primeiro reitor. Também foi o idealizador da </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Estadual_do_Norte_Fluminense" title="Universidade Estadual do Norte Fluminense"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Universidade Estadual do Norte Fluminense</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>. Publicou vários livros, vários deles sobre os povos indígenas.</em></span><br />
<span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Como muitos outros intelectuais brasileiros, foi obrigado a se exilar durante a </em></span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura_militar_no_Brasil" title="Ditadura militar no Brasil"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Ditadura Militar brasileira</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>.</em></span><br />
<span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Durante o primeiro governo de </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonel_Brizola" title="Leonel Brizola"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Leonel Brizola</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> no </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro" title="Rio de Janeiro"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Rio de Janeiro</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> (1983-1987), Darcy Ribeiro criou, planejou e dirigiu a implantação dos Centros Integrados de Ensino Público (CIEP), um projeto pedagógico visionário e revolucionário no Brasil de assistência em tempo integral a crianças, incluindo atividades recreativas e culturais para além do ensino formal - dando concretude aos projetos idealizados décadas antes por Anísio. Muito antes dos políticos de direita incorporarem o discurso referente à importância da Educação para o desenvolvimento brasileiro, Darcy e </em></span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brizola" title="Brizola"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Brizola</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> já divulgavam estas idéias.</em></span><br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Felipe_peixoto_pdt_darcy_ribeiro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em><img alt="" class="thumbimage" height="135" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/12/Felipe_peixoto_pdt_darcy_ribeiro.jpg/220px-Felipe_peixoto_pdt_darcy_ribeiro.jpg" width="220" /></em></span></a></div><div class="thumb tright" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em></em></span> </div><div class="thumb tright" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em></em></span> </div><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Nas eleições de </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1986" title="1986"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>1986</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>, Darcy foi candidato ao governo fluminense pelo </em></span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/PDT" title="PDT"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>PDT</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> concorrendo com </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Gabeira" title="Fernando Gabeira"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Fernando Gabeira</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> (então filiado ao </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_dos_Trabalhadores" title="Partido dos Trabalhadores"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>PT</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>), </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Agnaldo_Tim%C3%B3teo" title="Agnaldo Timóteo"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Agnaldo Timóteo</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> (</em></span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/PDS" title="PDS"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>PDS</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>) e </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Moreira_Franco" title="Moreira Franco"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Moreira Franco</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> (</em></span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/PMDB" title="PMDB"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>PMDB</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>). Darcy foi derrotado, não conseguindo suplantar o favoritismo de Moreira que se elegeu graças à popularidade do recém lançado </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_Cruzado" title="Plano Cruzado"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Plano Cruzado</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>. Darcy Ribeiro também foi ministro-chefe da Casa Civil do presidente </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Goulart" title="João Goulart"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>João Goulart</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>, vice-governador do Rio de Janeiro de 1983 a 1987 e exerceu o mandato de senador pelo Rio de Janeiro, de 1991 até sua morte - anunciada por um lento processo canceroso, que comoveu todo o Brasil em torno de sua figura: Darcy, sempre polêmico e ardoroso defensor de suas idéias, teve em sua longa agonia o reconhecimento e admiração até dos adversários.</em></span><br />
<br />
<img height="230" id="il_fi" src="http://independenciasulamericana.com.br/wp-content/uploads/2010/04/darci-ribeiro-26.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="328" /><br />
<span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Poucos anos antes de falecer, publica </em><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Povo_Brasileiro" title="O Povo Brasileiro"><em>O Povo Brasileiro</em></a><em>, obra na qual, dentre outras impressões, Ribeiro relativiza a suposta ineficiência portuguesa.</em></span><br />
<h2><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em> <span class="mw-headline" id="Academia_Brasileira_de_Letras"><a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Lorbeerkranz.png"><img alt="Lorbeerkranz.png" height="37" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b1/Lorbeerkranz.png/40px-Lorbeerkranz.png" width="40" /></a> Academia Brasileira de Letras</span></em></span></span></h2><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Darcy Ribeiro foi eleito em </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/8_de_outubro" title="8 de outubro"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>8 de outubro</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> de </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1992" title="1992"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>1992</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> para a cadeira 11, que tem por patrono </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fagundes_Varela" title="Fagundes Varela"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Fagundes Varela</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>, sendo recebido a </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_abril" title="15 de abril"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>15 de abril</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> de </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1993" title="1993"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>1993</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> por </em></span><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ndido_Mendes_(escritor)" title="Cândido Mendes (escritor)"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Cândido Mendes</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>.</em></span><br />
<span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Em seu discurso de posse, deixou registrado:</em></span><br />
<table align="center" cellpadding="10" style="background-color: transparent; border-bottom-style: none; border-collapse: collapse; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none;"><tbody>
<tr><td valign="top" width="10"><a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote1.png"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em><img alt="Cquote1.png" height="15" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6b/Cquote1.png/20px-Cquote1.png" width="20" /></em></span></a></td><td><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Confesso que me dá certo tremor d'alma o pensamento inevitável de que, com uns meses, uns anos mais, algum sucessor meu, também vergando nossa veste talar, aqui estará, hirto, no cumprimento do mesmo rito para me recordar. Vendo projetivamente a fila infindável deles, que se sucederão, me louvando, até o fim do mundo, antecipo aqui meu agradecimento a todos. Muito obrigado.<br />
Estou certo de que alguém, neste resto de século, falará de mim, lendo uma página, página e meia. Os seguintes menos e menos. Só espero que nenhum falte ao sacro dever de enunciar meu nome. Nisto consistirá minha imortalidade.</em></span></td><td valign="bottom" width="10"><a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote2.png"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em><img alt="Cquote2.png" height="15" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/33/Cquote2.png/20px-Cquote2.png" width="20" /></em></span></a></td></tr>
</tbody></table><br />
<h2><span class="mw-headline" id="Obras"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em><img height="301" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-a_N1oJmOgvC301_LpeAob5eJYSNKQojeDXBJUsw9XfkJYj4gDDiev6OpB4TnohCqayGKMPyxkIHGHV_OljxNbARY0w2i8c6HDEePBLQY7CEChOh6BQzJR91NruVt1xBvv4eNwfc88BY/s400/blog+darci+ribeiro.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="408" /></em></span></span></h2><h2><span class="mw-headline"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em>Obras</em></span></span></h2><table align="right" style="background-color: palegoldenrod; border-bottom: #2e8b57 1px solid; border-left: #2e8b57 1px solid; border-right: #2e8b57 1px solid; border-top: #2e8b57 1px solid; margin-left: 15px; padding-bottom: 1px; padding-left: 1px; padding-right: 1px; padding-top: 1px; text-align: center; width: 200px;"><tbody>
<tr><td><div style="background-color: palegoldenrod; text-align: center;"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em><img height="271" id="il_fi" src="http://www.klepsidra.net/klepsidra4/darcy2.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="374" /></em></span></div></td></tr>
</tbody></table><br />
<span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Com obras traduzidas para diversos idiomas (inglês, o alemão, o espanhol, o francês, o italiano, o hebraico, o húngaro e o checo), Darcy Ribeiro figura entre os mais notórios intelectuais brasileiros. Divididas tematicamente, foram elas:</em></span><br />
<dl><dt><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Etnologia </em></span></dt>
</dl><ul><li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Culturas e línguas indígenas do Brasil – 1957 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Arte plumária dos índios Kaapo – 1957 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>A política indigenista brasileira – 1962 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Os índios e a civilização – 1970 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Uira sai, à procura de Deus – 1974 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Configurações histórico-culturais dos povos americanos – 1975 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Suma etnológica brasileira – 1986 (colaboração; três volumes). </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Diários índios – os urubus-kaapor – 1996, Companhia das Letras </em></span></span></span></li>
</ul><dl><dt><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Antropologia </em></span></dt>
</dl><ul><li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>O processo civilizatório – etapas da evolução sócio-cultural – 1968 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>As Américas e a civilização – processo de formação e causas do desenvolvimento cultural desigual dos povos americanos – 1970 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>O dilema da América Latina – estruturas do poder e forças insurgentes – 1978 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Os brasileiros – teoria do Brasil – 1972 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Os índios e a civilização – a integração das populações indígenas no Brasil moderno – 1970 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>The culture – historical configurations of the American peoples – 1970 (edição brasileira em 1975). </em></span></span></span></li>
<li><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Povo_Brasileiro" title="O Povo Brasileiro"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>O povo brasileiro – a formação e o sentido do Brasil</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> – 1995. </em></span></li>
</ul><dl><dt><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Romances </em></span></dt>
</dl><ul><li><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ma%C3%ADra_(livro)" title="Maíra (livro)"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Maíra</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> – 1976 </em></span></li>
<li><a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/O_mulo" title="O mulo"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>O mulo</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> – 1981 </em></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Utopia selvagem – 1982 </em></span></span></span></li>
<li><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Migo" title="Migo"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Migo</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> – 1988 </em></span></li>
</ul><dl><dt><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Ensaios </em></span></dt>
</dl><ul><li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Kadiwéu – ensaios etnológicos sobre o saber, o azar e a beleza – 1950 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Configurações histórico-culturais dos povos americanos – 1975 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Sobre o óbvio - ensaios insólitos – 1979 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Aos trancos e barrancos – como o Brasil deu no que deu – 1985 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>América Latina: a pátria grande – 1986 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Testemunho – 1990 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>A fundação do Brasil – 1500/1700 – 1992 (colaboração) </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>O Brasil como problema – 1995 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Noções de coisas – 1995 </em></span></span></span></li>
</ul><dl><dt><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Educação </em></span></dt>
</dl><ul><li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Plano orientador da Universidade de Brasília – 1962 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>A universidade necessária – 1969 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Propuestas – acerca da la renovación – 1970 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Université des Sciences Humaines d'Alger – 1972 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>La universidad peruana – 1974 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>UnB – invenção e descaminho – 1978 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Nossa escola é uma calamidade – 1984 </em></span></span></span></li>
<li><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em>Universidade do terceiro milênio – plano orientador da Universidade Estadual do Norte Fluminense – 1993 </em></span></span></span></li>
</ul><h2><span class="mw-headline" id="Observa.C3.A7.C3.A3o"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em>Observação</em></span></span></h2><cite id="nota_nome" style="font-style: normal;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Darcy_Ribeiro#ref_nome"><b><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>↑</em></span></b></a></cite><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> Em conformidade com as normas ortográficas atualmente vigentes para a </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa" title="Língua portuguesa"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>língua portuguesa</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>, o </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Prenome" title="Prenome"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>prenome</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> "Darci" deveria ser grafado com a letra "</em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/I" title="I"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>i</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>" e não com "</em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Y" title="Y"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>y</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>", pois nomes de pessoas falecidas devem ter sua grafia adaptada às regras ortográficas em vigor.</em></span><br />
<span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Em São Paulo no bairro Itaim Pta Zona Leste existe uma rua chamada Senador Darcy Ribeiro</em></span><br />
<span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>O livro Utopia Brasil (2008) reúne 5 textos inéditos, ou que tiveram circulação restrita os últimos 20 anos de produção do autor.</em></span><br />
<h2><span class="mw-headline" id="Homenagens"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em>Homenagens</em></span></span></h2><ul><li><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>O campus principal da </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Estadual_de_Montes_Claros" title="Universidade Estadual de Montes Claros"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Universidade Estadual de Montes Claros</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> se chama Darcy Ribeiro. </em></span></li>
<li><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Do mesmo modo, o campus principal da </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Bras%C3%ADlia" title="Universidade de Brasília"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Universidade de Brasília</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> se chama Darcy Ribeiro. </em></span></li>
<li><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>A </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Estadual_do_Norte_Fluminense" title="Universidade Estadual do Norte Fluminense"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Universidade Estadual do Norte Fluminense</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> se chama oficialmente Universidade Darcy Ribeiro. </em></span></li>
<li><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>É o Patrono da Cadeira 28 do </em></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Hist%C3%B3rico_e_Geogr%C3%A1fico_de_Montes_Claros" title="Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>.<sup class="reference" id="cite_ref-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Darcy_Ribeiro#cite_note-0">[1]</a></sup> </em></span></li>
</ul><h2 style="cursor: help;" title="Esta seção não é editável por razões técnicas. Edite a página toda em vez disso."><span class="mw-headline" id="Refer.C3.AAncias"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em>Referências</em></span></span></h2><div class="references-small"><ol class="references"><li id="cite_note-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Darcy_Ribeiro#cite_ref-0"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>↑</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em> <cite style="font-style: normal;">IHGMC (2009). "Créditos e histórico". Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros <b>IV</b>: 232. Montes Claros: ed. Millenium.</cite> </em></span></li>
</ol></div><h2><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #3d85c6;"><em> <span class="mw-headline" id="Biografias_sobre_Darcy_Ribeiro">Biografias sobre Darcy Ribeiro</span></em></span></span></h2><ul><li><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Toninho_Vaz" title="Toninho Vaz"><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>Toninho Vaz</em></span></a><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"><em>: Darcy Ribeiro – Nomes que honram o Senado. Ed. Senado, 2005 </em></span></li>
</ul><h2><h2><span style="color: #3d85c6; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em></em></span> </h2></h2><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-87358494022949088492011-02-01T13:10:00.000-08:002011-02-01T13:22:49.992-08:00Três Mulheres mineiras que Superaram sua Época<div class="title" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; margin-bottom: 10px;"><span class="Apple-style-span" style="color: magenta; font-size: x-large;"><i><b>Mulheres mineiras</b></i></span></div><div class="posttext" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: magenta; font-size: large;"><i><br />
</i></span></div><div align="center"><span style="color: magenta; font-size: large;"><i><a href="http://fotos.sapo.pt/o0GPraeSOc4t2zFV2aNn" style="text-decoration: underline;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="119" src="http://fotos.sapo.pt/o0GPraeSOc4t2zFV2aNn/340x255" style="border-bottom-color: black; border-left-color: black; border-right-color: black; border-top-color: black;" width="248" /></a> </i></span></div><div align="center"></div><div><span style="color: magenta; font-size: large;"><i>Minas Gerais, assim como o Brasil, teve seu desenvolvimento baseado em ciclos produtivos extrativos e agropecuários. E, apesar de possuir uma sociedade fortemente patriarcal, foi palco de algumas “revoluções” sociais onde a força da mulher foi determinante para a evolução geopolítica da região.</i></span></div><div></div><div><span style="color: magenta; font-size: large;"><i>Nos séculos XVIII e XIX, viveram em Minas Gerais três mulheres que marcaram para sempre a história das terras mineiras:</i></span></div><div></div><div><i><span class="Apple-style-span" style="color: magenta;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">-</span></span></i></div><div></div><div style="text-align: center;"></div><div class="posttext"><div></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: magenta;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><img src="http://www.redemanchete.net/rmnet/portal/fotos/imgc/thumb_219.jpg" /></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">- </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Dona Beja ou Ana Jacinta de São José</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> nasceu em Formiga no ano de 1800 e morreu em Bagagem, hoje Estrela do Sul, em 1873. Era filha natural deMaria Bernarda dos Santos e de pai incógnito. Segundo a professora de história da UFU, Rosa Maria Spinoso Montandon, ela e a mãe foram para Araxá onde, como mulheres pobres que eram, provavelmente desenvolveram um pequeno comercio de prostituição. Teve duas filhas, sendo uma, Teresa Tomázia de Jesus, legitimada em 1831 pelo pai, o padre Francisco José da Silva, de quem Beja foi amante, e a outra Joana de Deus de São José, de pai não declarado.</span></i></span></div><div></div><div><span style="color: magenta; font-size: large;"><i> Mais tarde, no século XX, com fama de ter sido uma bonita cortesã de olhos azuis e cabelos castanhos, dizem que ajudou, através de um relacionamento com o Ouvidor Dom Joaquim Inácio Silveira da Mota, a reintegração do Triangulo Mineiro à jurisdição de Minas Gerais em 1816.</i></span></div><div></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: magenta; font-size: large;"><i> <img src="http://www.desaboya.com.br/arearestrita/sistema_de_blog/arquivos/img4825f27a11177.jpg" /></i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: magenta; font-size: large;"><i>Quarto de D. Beja, Museu em Araxá</i></span></div><div style="text-align: center;"></div><div><span style="color: magenta; font-size: large;"><i>Diz a lenda que no arraial de São Domingos dos Araxás viveu uma dupla vida. No Largo da Matriz tinha um sobrado e vivia como senhora e na sua Chácara do Jatobá, um local de encontros, recebia os homens ricos e poderosos da região.</i></span></div><div></div><div><span style="color: magenta; font-size: large;"><i>Em Bagagem, onde viveu seus últimos anos de vida, construiu uma ponte sobre o rio que cortava a vila, e pediu ressarcimento desse investimento às autoridades públicas. Moveu também uma ação judicial contra Fortunato José da Silva Botelho, importante líder político de Araxá e marido da sua neta que morrera de parto sem ter deixado herdeiro de facto. Venceu, recebendo do espólio 12 contos.</i></span></div><div></div><div><span style="color: magenta; font-size: large;"><i>Apesar da sua condição de mulher solteira, conseguiu prestigio e bons casamentos para as filhas.</i></span></div><div><span style="color: magenta; font-size: large;"><i>No seu testamento pediu para ser enterrada com o hábito da Irmandade da Nossa Senhora do Carmo, de quem se declarava indigna irmã, na Matriz da Senhora Mãe dos Homens, Bagagem MG.</i></span><br />
<span style="color: magenta; font-size: large;"><i><br />
</i></span><br />
<span style="color: magenta; font-size: large;"><i><br />
</i></span><br />
<span style="color: magenta; font-size: large;"><i><br />
</i></span></div><div></div><div></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: magenta;"><span style="font-size: large;"><i> </i></span><img alt="Imagens do Novela Xica Da Silva" src="http://www.imagensgratis.com.br/imagens/original/imagens-do-novela-xica-da-silva.jpg" /></span></div><div><i><span class="Apple-style-span" style="color: magenta;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">- </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Chica da Silva</span></b><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"> </span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">(1732-1792, Arraial do Tijuco) a escrava mestiça (filha natural do português Antonio Caetano de Sá e da escrava negra Maria da Costa) que, alforriada, escravizou o coração e a razão do contratador de diamantes, João Fernandes de Oliveira, considerado na época o mais rico súbdito da Coroa Portuguesa. Voluntariosa, fez com que toda uma comunidade colonial branca e preconceituosa, subjugada pelo seu poder e influência, a aceitasse com todas as suas excêntricas vontades.</span></span></i></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: magenta;"><br />
</span><br />
<span style="color: magenta; font-size: large;"><i><img src="http://listas.terra.com.br/system/items/000/030/287/medium/Xica_da_Silva_1976_.jpeg?1274284300" /></i></span></div><div><span style="color: magenta; font-size: large;"><i>Com João Fernandes teve treze filhos reconhecidos legalmente pelo contratador, que os educou nas melhores escolas da província. Obrigado a voltar a Portugal, por Pombal, levou os rapazes consigo, sendo que o mais velho, João, seu herdeiro, estudou em Coimbra. As mulheres ficaram com a mãe no Brasil. Chica, mesmo sem o amante, mas abonada pela fortuna que ele lhe deixou , continuou a mandar e a desmandar no Tijuco. Casou algumas das suas filhas com homens de influência e poder político na Colónia.</i></span></div><div><span style="color: magenta; font-size: large;"><i> <img alt="" height="108" src="http://lh6.ggpht.com/sedge713/R2wOlum73II/AAAAAAAAAMQ/U6n7nSstMaE/IMG_0364.JPG?imgmax=512" width="144" /></i></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: magenta; font-size: large;"><i> <a href="http://images.google.com/imgres?imgurl=http://i21.photobucket.com/albums/b291/Ricardo_NJ/CasadeChicadaSilva.jpg&imgrefurl=http://www.skyscrapercity.com/showthread.php%3Ft%3D308752&h=327&w=502&sz=20&hl=pt-BR&start=6&um=1&usg=__FAV92F6F4A1B6hrdADtXKj_p_Ms=&tbnid=YOQgBNYalUQCvM:&tbnh=85&tbnw=130&prev=/images%3Fq%3DChica%252Bda%252BSilva%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26sa%3DN" style="text-decoration: underline;"><img alt="" height="85" src="http://tbn0.google.com/images?q=tbn:YOQgBNYalUQCvM:http://i21.photobucket.com/albums/b291/Ricardo_NJ/CasadeChicadaSilva.jpg" style="border-bottom-color: initial; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-left-color: initial; border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: initial; border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: initial; border-top-style: solid; border-top-width: 1px; height: 107px; width: 156px;" width="130" /></a></i></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: magenta; font-size: large;"><i>Casa de Chica da Silva, Diamantina</i></span></div><div></div><div><i><span class="Apple-style-span" style="color: magenta; font-size: large;">-</span></i><br />
<i><b><span class="Apple-style-span" style="color: magenta; font-size: x-large;"><br />
</span></b></i><br />
<i><b><span class="Apple-style-span" style="color: magenta; font-size: x-large;"><br />
</span></b></i><br />
<i><b><span class="Apple-style-span" style="color: magenta; font-size: x-large;"><br />
</span></b></i><br />
<i><b><span class="Apple-style-span" style="color: magenta; font-size: x-large;"><br />
</span></b></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="color: magenta;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; font-style: normal; font-weight: normal;"><img src="http://api.ning.com/files/P-QeYlZrK9xhckFVGjVFUfZrIz1HZNKw0BNIeFmyg0XMVDCAnphTxJPhXSA9LaleZc*PYfCQKaiyDdgZGMMvjnVC*FQFbks-/JoaquinaPompC3A9uhist_h7.jpg" /></span>Joaquina do Pompeu</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> (Joaquina</span><span style="font-size: large;"> Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco Souto Maior de Oliveira Campos, nasceu 20/08/1752, em Mariana, MG e faleceu 17/12/1824, Pompeu) – Era filha de um advogado português, natural de Viseu, formado em Coimbra, Dr. Jorge de Abreu Castelo Branco e de Dona Jacinta Tereza da Silva, senhora açoriana, natural da Ilha do Faial.</span></span></i></div><div style="text-align: center;"><span style="color: magenta; font-size: large;"><i> <img alt="" src="http://www.pompeu.mg.gov.br/portal/images/stories/dona_joaquina.png" /></i></span></div><div><span style="color: magenta; font-size: large;"><i> Matriarca, foi pioneira no ciclo agropecuário de MG e deixou larga e importante descendência que se espalhou pelo Brasil. Casada muito jovem com o capitão-mór Inácio de Oliveira Campos, de origem fidalga e rica, homem de lutas e conquistas, ficou com o trabalho de dirigir e administrar todas as suas propriedades, o que o fez com mãos de ferro, apesar ser descrita como pessoa de aparência frágil e humilde.</i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: magenta;"><span style="font-size: large;"><i> </i></span><img src="http://www.gammer.com.br/portal/hugo/casarao_dona_joaquina.jpg" /></span></div><div><span style="color: magenta; font-size: large;"><i>À época da chegada da Corte Portuguesa ao Rio de Janeiro, abasteceu com carne de seu grande rebanho bovino o deficitário e esfomeado mercado carioca. Mesmo já viúva, ampliou e multiplicou o imenso patrimônio do casal. Participou e ajudou D. Pedro I nas lutas pela independência.</i></span></div><div></div><div><span style="color: magenta; font-size: large;"><i>Quando morreu, ao lerem o seu testamento o povo de Pompeu se espantou com o tamanho do seu espólio. Deixava para os herdeiros um milhão de alqueires em terras (48400 Km2), mais de mil escravos, 53 mil reses de criar, nove mil éguas, 2400 juntas de burros, jóias, pratas, baixelas, mobílias, roupas e outros utensílios das fazendas e casas. O património em terras corresponde aos locais conhecidos como Abaeté, Dores de Indaiá, Paracatu, Pitangui, Pompeu, Pequi, Papagaio, Maravilhas e Martinho Campos.</i></span></div><div></div><div><span style="color: magenta; font-size: large;"><i>Era uma mineira como essa que precisávamos para administrar o nosso país!</i></span></div><div></div><div><span style="color: #c27ba0; font-size: large;"><i><br />
</i></span><br />
<span style="color: #c27ba0;"><i><b>Maria Eduarda Fagundes</b></i></span></div><div><span style="color: #c27ba0;"><i><b>Uberaba, 21/08/08</b></i></span></div><div></div><div><i><span style="color: #c27ba0;"><b><br />
</b></span></i><br />
<i><span style="color: #c27ba0;"><b>Dados e referências bibliográficas:</b></span></i></div><div><i><span style="color: #c27ba0;"><b>A Vida em Flor de Dona Beja ( Agripa Vasconcelos)</b></span></i></div><div><i><span style="color: #c27ba0;"><b>Chica que Manda ( Agripa Vasconcelos)</b></span></i></div><div><i><span style="color: #c27ba0;"><b>Sinhá Brava (Agripa Vasconcelos)</b></span></i></div><div><i><a href="http://www.bairrodocatete.com.br/chicadasilva1.html" rel="nofollow" style="text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="color: #c27ba0;"><b>http://www.bairrodocatete.com.br/chicada<wbr></wbr>silva1.html</b></span></a></i></div><div><i><span style="color: #c27ba0;"><b>http://www.nossahistoria.net/interna.asp<wbr></wbr>x?PagId=HPICNMUL</b></span></i></div><div><i><span style="color: #c27ba0; font-size: large;"><br />
</span></i></div></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #c27ba0; font-size: large;"><i><br />
</i></span></div></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-30514719359472156182011-02-01T10:45:00.000-08:002011-02-01T12:43:35.182-08:00Mineiro por Mineiro - Fernando Sabino<div align="center"><span style="color: #ba231b; font-family: Arial; font-size: medium;"><br />
<span style="color: #3d85c6; font-size: x-large;"><strong>Mineiro por Mineiro</strong></span></span></div><div align="right"><span style="color: #3d85c6; font-family: Arial; font-size: x-large;"><strong>Fernando Sabino</strong></span></div><div align="center"><img height="253" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdmIXLASip1HiB81uW1-yC82vmpxnxXOhzhVuY7gHZycWs2YNxx5k-YWLitPOZJ68WEWo_deZHZEuDWRyV9a_fFMpfyor3k66nOenXba_t1BQvXcBDj1PGlL-ubVVmHL_ITq-AL2M79Hc/s320/ed_32_01.gif" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="313" /><br />
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;"><strong>1</strong></span></div><div align="justify"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;">A MANEIRA ENROLADA com que um mineiro fila cigarro? Aqui vai.<br />
<br />
Ele estava em São João del-Rei admirando um chafariz, quando viu por ali a rondá-lo um velhinho mirrado e seco, roupa de brim e chapéu na cabeça, que acabou se chegando:<br />
<br />
— Tá aí preciano, moço?<br />
<br />
— Estou. Não é bonito?<br />
<br />
Passou a mão pelo queixo, enquanto buscava assunto:<br />
<br />
— O senhor não é daqui não, é?<br />
<br />
— Sou de Minas, mas moro no Rio há muito tempo.<br />
<br />
— Ah, foi educado lá.<br />
<br />
— Isso mesmo.<br />
<br />
— Posso saber qual é a sua graça?<br />
<br />
O velho ouviu o nome e sacudiu a cabeça. Depois perguntou candidamente:<br />
<br />
— Por acaso o senhor tem um fósforo aí?<br />
<br />
Em resposta, o outro estendeu-lhe a caixa de fósforo. O velho correu as mãos a ao longo do paletó, como se procurasse alguma coisa, enquanto dizia:<br />
<br />
— Quer dizer que o senhor fuma...<br />
<br />
— Fumo sim — e ele tirou o maço do bolso, acendeu um cigarro: E o senhor? Não fuma?<br />
<br />
— Dez vez em quando — admitiu o velho.<br />
<br />
— Aceita um?<br />
<br />
— Já que o senhor dispõe...<br />
<br />
O velho tirou com dedos finos um cigarro do maço que lhe era estendido e, certamente para não desperdiçar fósforo, acendeu-o no cigarro do outro. E se despediu, levando a mão ao chapéu:<br />
<br />
— Obrigado, moço. Muito prazer, viu?</span></div><div align="center"><br />
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;"><strong><img height="336" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8aLZhfnaJz7X3MM7KoLXV074rWP9gAVf-OgiO0PHW53Tn5_hACbwUK3WKcdGgPYHHisDjWuGj50O3uibArhqoicG8RWHKC2-EakpZz07Y5-8opy14EVVgy2mPW_79xIPXi52CDZewGNC0/s320/gostodesermineiro.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="305" /></strong></span><br />
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;"><strong>2</strong></span></div><div align="justify"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;">Dar nome aos bois é coisa que mineiro não faz, nem mesmo em Uberaba. Ainda me lembro da eleição para Presidente da República em 55, quando, no mais aceso da campanha, Juarez Távora entrou por Minas adentro e encontrou várias cidades cheias de faixas e cartazes aclamando a sua candidatura. Algum tempo depois é que pôs reparo na sutileza daquela manifestação de apoio:a adesão dos mineiros se exprimia através das palavras "Salve o Nosso Candidato!", "Viva o Futuro Presidente da República!". O nome do candidato não aparecia, por uma questão menos de esperteza que de economia: as faixas e cartazes eram os mesmos, serviam para qualquer um deles.</span></div><div align="center"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;"><strong>3</strong></span></div><div align="justify"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;">De passagem por sua terra natal, no interior de Minas, foi visitar uma velha tia, cujo filho ganhara um bom dinheiro na loteria esportiva. Espantou-se ao encontrá-la na mesma casa humilde, vivendo pobremente como sempre viveu, da mão para a boca. Então seu filho milionário não lhe dera nada do que havia ganho?<br />
<br />
— Deu sim — afirmou ela: — Me mandou um presente.<br />
<br />
— Que presente ele te mandou, tia?<br />
<br />
— Duas latas de bolachas.<br />
<br />
Não podia acreditar: latas de bolachas! Vai ser sovina assim na...<br />
<br />
— Pelo menos as bolachas deviam estar boas — desconversou, para não desapontar a velha.<br />
<br />
— Não sei, porque não provei — ela explicou: — Eram latas vazias. Pra guardar mantimento.</span></div><div align="center"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;"><strong><br />
</strong></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #797b80; font-family: Arial, sans-serif, Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><b><img height="239" src="http://i.olhares.com/data/big/136/1363385.jpg" width="320" /></b></span></span><br />
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;"><strong>4</strong></span></div><div align="justify"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;">Desde que enviuvou, ficou morando com os três filhos, todos solteirões. E nunca mais se falou em mulher naquela casa.<br />
Até que um dia o filho mais novo, e já nem tão novo assim, conheceu uma moça, gostou da moça, acabou se casando com a moça.<br />
<br />
Casou e mudou. Tempos depois, indo a Minas visitar o pai e os irmãos, não escondeu seu entusiasmo:<br />
<br />
— Gente, vocês não sabem como mulher é bom! Serve pra tanta coisa...</span></div><div align="center"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;"><strong><br />
</strong></span><br />
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;"><strong><img height="133" src="http://img.viajeaqui.abril.com.br/t/1/w960h400/minas-gerais-83.jpg" width="320" /></strong></span><br />
<span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;"><strong>5</strong></span></div><div align="justify"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;">Ouço a própria sabedoria de Minas na voz de um conterrâneo meu, afirmando com segurança, quando lhe propõem um negócio o seu tanto duvidoso:<br />
<br />
- Eu topo, mas naquela base do Salim.<br />
<br />
Reza a crônica mineira que o Salim, inegavelmente turco mas criado em Belo Horizonte, vivia em plena prosperidade, embora se expusesse ao que há de mais temerário em Minas Gerais: era avalista do primeiro que aparecesse. Bastava que lhe pedissem e ele metia logo o seu jamegão em caracteres turcos nas costas do papagaio.<br />
<br />
Até que um dia começou a pipocar promissória vencida em tudo quanto era Banco. Convocado por telegrama a assumir, o Salim comparecia, contestando a assinatura:<br />
<br />
— Isto aí não é meu nome.<br />
<br />
Chamava-se um tradutor juramentado, para que ficasse oficialmente estabelecido que, em vez de assinar seu nome, ele havia se limitado a escrever na promissória, em turco:<br />
<br />
“Salim fica de fora”.</span></div><div align="left"><span style="font-family: Verdana;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><img src="http://www.cameraviajante.com.br/MINAS_GERAIS_435_Vera_Ambrozi.jpg" /></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><br />
<em><span style="color: #3d85c6; font-size: large;">O texto acima é parte do que foi publicado em "A Falta Que Ela Me Faz", e foi extraído do livro "Fernando Sabino - Obra Reunida - Volume II", Editora Nova Aguilar - Rio de Janeiro, 1996, pág.706.</span></em></span></div><div align="left"><span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: large;"><span style="color: #3d85c6;"><i>Tudo sobre </i><b>Fernando Sabino </b><i>em "</i></span></span><a class="biografias2" href="http://www.releituras.com/fsabino_bio.asp"><span style="color: #3d85c6; font-size: large;">Biografias</span></a><i><span style="color: #3d85c6; font-size: large;">".</span></i></span></div><div align="left"> <img height="528" id="il_fi" src="http://www.fafich.ufmg.br/cibi2006/fotos/1.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="664" /></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-12377832171649698262011-01-31T06:50:00.000-08:002011-01-31T06:50:07.093-08:00Inhotim impulsiona investimentos em Brumadinho MG<div align="left" class="tit_colunas" id="tit_artic"><span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><strong><span style="font-size: x-large;">Inhotim impulsiona investimentos em Brumadinho</span></strong> </span></div><span style="font-size: large;"><img height="496" id="il_fi" src="http://www.saladesign.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/01/inhotim09.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="647" /><br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span><br />
<div align="left" class="sub_titulo"><span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Movimento do Centro de Arte Contemporânea garante expansão da rede hoteleira e do comércio de Brumadinho </span></div><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span><br />
<div class="dateLine"><span style="font-size: large;"><span style="color: yellow;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="author"><strong><em>Da Redação Jornal Hoje em dia - 31/01/2011 - 03:27</em></strong></span> </span></span></span></div><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span><br />
<div class="clearfix"><div align="justify" class="materia2" id="materia2"><span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"></span><br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A economia de Brumadinho, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte, está cortando a dependência da mineração e abraçando uma nova vocação: o turismo de artes. Desde a inauguração do Centro de Arte Contemporânea Inhotim, em 2005, uma série de novos empreendimentos ligados ao turismo está sendo aberta e ampliada. A cidade, que até pouco tempo não possuía qualquer estrutura de apoio ao turista, agora oferece pousadas charmosas e bons restaurantes.<br />
</span><br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> <img height="436" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoN7VML833ER69MmoWgSodIJ5iHfaDyX09RtrgDP-vWJr47kkVsDLAY89h2amzI4Z1V06_1M5tQkeW96yz4vlBu0b5mqpP_3P4MDGhMvEOxhrXw9uT5fZVUkFtkTvSYNmHLDWEaeezIUT_/s1600/Foto+de+Inhotim_3.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="680" /></span><br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O motor desse movimento é o Inhotim, misto de museu de arte contemporânea e parque botânico. Detentor do mais importante acervo de arte contemporânea do país, além de projeto paisagístico assinado por Burle Marx, o Inhotim atrai visitantes de todo o país e do exterior.<br />
</span><br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> <img height="366" id="il_fi" src="http://www.inhotim.org.br/uploads/Outras/59372bb74fcbfd6b7f4de7e8357035c4.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="524" /></span><br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Da inauguração até hoje, mais de meio milhão de pessoas visitaram o museu. E o movimento cresce a cada ano. Somente em 2010, passaram pelo Inhotim 169 mil pessoas. Esse contingente é quase cinco vezes maior que a população de Brumadinho, de 34 mil habitantes segundo o Censo 2010. Antes das pousadas, esses visitantes eram obrigados a dormir em Belo Horizonte e a vencer a distância de 65 quilômetros que separa as duas cidades.<br />
</span><br />
<br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">De acordo com pesquisa realizada pela Vox Populi, dos turistas que visitavam o Inhotim, apenas 4% eram de outros estados em 2007. No ano passado, este número subiu para 19%, o que demonstra o reconhecimento nacional que o museu vem ganhando. E estes turistas normalmente desejam dormir em Brumadinho para retornar ao museu no dia seguinte.<br />
<img height="256" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYwGG0SF7hr51y0Fr3-3MrNSI9oBIogVQDJsX5Ohr9t9vSAk2si05ILsS-GCmiXlEHcb1M-IYsKqaHIQnrfgHBF1ZTIcDNlzXBZ5B3xn3YqYwitlsJcwwVZaZBiq1COSqcdaP8Pg92EchL/s320/inhotim10.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="328" /></span><br />
<br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">São estes turistas que estão movimentando a economia de Brumadinho, que antes girava apenas em torno da mineração. Em 2010, Inhotim recebeu 32 mil turistas de outros estados e 1.600 estrangeiros. Segundo proprietários de pousadas, o crescimento da demanda está sendo continuo e forte. Em determinados períodos, como nas férias de julho e feriados prolongados, as pousadas trabalham com 1 de ocupação.<br />
<img height="452" id="il_fi" src="http://www.fabiopenacalgaleria.com.br/ambiente/inactu/_empresa/padrao/imagem/grande/131120092001_inhotim01.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="648" /></span><br />
<br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Em Brumadinho, a maioria das pousadas se localiza na zona rural, principalmente no distrito de Casa Branca. Vários deles bastante sofisticados, com diárias que chegam a R$ 500. Um pacote completo para o final de semana, com visita a Inhotim, pode atingir R$ 1 mil por pessoa. <br />
</span><br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> <img height="366" id="il_fi" src="http://www.alcacuz.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/05/true_rouge.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="524" /></span><br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Com o foco nos esportes de aventura, o Verde Folhas é um dos estabelecimentos que estão se adequando à nova realidade. A proprietária Andrea Drummond de Sales afirma que agora está investindo mais em acomodações. "Antes, as pessoas que vinham apenas para o final de semana. Mas, nos últimos dois anos, elas passaram a chegar já na quarta-feira e ficar até domingo. Com isso nosso faturamento aumentou 80% no ano passado". <br />
</span><br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> <img height="349" id="il_fi" src="http://farm4.static.flickr.com/3567/3429601002_d58bfe0fa3.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="508" /></span><br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Por enquanto, no perímetro urbano, as opções de acomodação em Brumadinho ainda são poucas, mas dois importantes hotéis estão em fase final de construção. Juntos, eles disponibilizarão mais 80 novos leitos até o meio do ano. <br />
</span><br />
<br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">De acordo com a diretora de Inclusão e Cidadania do Inhotim, Roseni Sena, o museu está desenvolvendo trabalho junto aos empresários locais com o objetivo de qualificar a oferta hoteleira. Uma vez por mês os empresários da região se reúnem para debater a melhoria dos empreendimentos, da infraestrutura e do atendimento ao cliente. <br />
</span><br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> <img height="464" id="il_fi" src="http://d.i.uol.com.br/album/inhotim_mg_f_023.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="680" /></span><br />
<br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Segundo o diretor do Departamento de Turismo da Prefeitura de Brumadinho, Marcel Vasconcellos, há um o novo perfil de turista se dirigindo a Brumadinho. "Os turistas que estão vindo têm permanecido um tempo maior na cidade e se hospedando nas pousadas. Além disso, é um público mais qualificado, que gosta de arte e de conforto", explica. <br />
</span><br />
<span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"></span></div></div><div><div style="height: 10px;"><br />
</div></div><div id="colelem"><div style="height: 10px;"><br />
</div></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-22561048295062755952011-01-30T07:56:00.000-08:002011-01-30T07:56:03.268-08:00Primeiros 30 dias da Mineira Dilma à frente do Planalto enfatizam rigidez e discrição<div class="news_heading" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 18px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><span class="h1" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #4c7eb1; display: block; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 30px; font-weight: normal; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 5px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;">Primeiros 30 dias de Dilma à frente do Planalto enfatizam rigidez e discrição</span></div><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" /></span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><span id="items_noticia" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; display: inline; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 2px; padding-left: 4px; padding-right: 4px; padding-top: 2px; text-decoration: none;"><a class="yellowlight" href="mailto: t" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #efb31e; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;">Thiago Pariz</a> - diarios associados</div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 2px; padding-left: 4px; padding-right: 4px; padding-top: 2px; text-decoration: none;"><span class="bluelight" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #666699; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;">Publicação:</span> <span style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;">30/01/2011 07:56</span> <span class="bluelight" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #666699; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;">Atualização:</span></div></span></span><div class="news_body" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 18px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><div class="font_change" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><div id="abanoticia" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; display: block; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><img src="http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/images/DilmaFaixaFlavioFloridoUol.jpg" />A presidente Dilma Rousseff termina o primeiro mês no comando da República demonstrando preferência por atuar internamente, dividindo o governo em áreas e colocando quase como uma obsessão a melhoria da qualidade do gasto público. Ao mesmo tempo, se mostrou rígida na exigência de fidelidade dos comandados. Até por isso, nos primeiros dias ela tomou a decisão de demitir um ministro levando em conta exatamente este último quesito.</div><div id="abanoticia" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; display: block; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" />O alvo da fúria de Dilma na primeira segunda-feira do governo foi o general José Elito Siqueira, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, que havia dito, no dia de sua posse, que a existência de desaparecidos políticos durante a ditadura não deveria ser motivo de vergonha, mas tratada como um “fato histórico”. A presidente, que foi presa e torturada pelo regime militar (1964-1985), informou que os dias de Elito haviam acabado no governo. Uma comissão de militares, capitaneada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, teve de ser formada às pressas para dissuadir Dilma. “Foi difícil convencê-la”, disse um personagem envolvido no episódio.<br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" /><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" />O recado que chegou a Elito foi o seguinte: “A mulher vai demiti-lo. É bom você ir lá, pedir desculpas e se explicar para ver se ela aceita”. A contragosto, Dilma topou recebê-lo. O general entrou no gabinete do terceiro andar cabisbaixo e com a desculpa ensaiada. O ministro sobreviveu, mas o mesmo destino não teve Pedro Abramovay, ex-secretário Nacional Antidrogas do Ministério da Justiça. A demissão passou pela presidente e foi acertada com o titular da Justiça, José Eduardo Cardozo.<br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" /><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" />Contundência Os dois casos irritaram a presidente, mas estão longe de ter ditado o ritmo do Planalto, que foi dado pela obsessão de melhorar a qualidade da gestão da máquina pública. Dilma dividiu o governo em quatro áreas: desenvolvimento econômico, infraestrutura, erradicação da miséria e direitos e cidadania. E quer resultados. Um exemplo é a contundência com que afirmou que obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não serão cortadas. Repetiu a negativa três vezes em entrevista no Rio de Janeiro. “Não é nada surpreendente que a melhoria da gestão seja a principal meta dela. A trajetória da Dilma foi construída assim. É o perfil dela”, afirmou o presidente do PT, José Eduardo Dutra.<br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" /><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" />Para reduzir despesas desnecessárias, ela determinou aos ministros parcimônia com o cartão corporativo e com o uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). E pediu a Miriam Belchior que repassasse a ordem aos colegas: “Avaliem o orçamento e hierarquizem as ações”, num esforço para garantir que obras em andamento não sejam interrompidas. Dilma não quer ver frustradas suas promessas de campanha –por exemplo, 2 milhões de moradias, por meio do Minha casa, minha vida, e as 500 Unidades de Pronto Atendimento (Upas).</div><div id="abanoticia" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; display: block; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><br />
</div><div id="abanoticia" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; display: block; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" /><span style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;">Clausura </span><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" /><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" />O desastre climático na Região Serrana do Rio de Janeiro e a seca dos municípios sulistas fizeram a presidente mudar sua rotina enclausurada no Planalto e formar uma força-tarefa para apresentar soluções. Novamente como parte da obsessão dela de mostrar que o governo é eficaz em suas ações.<br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" /><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" />Dilma prefere ficar distante dos holofotes, o que acabou refletindo em sua agenda. Em janeiro de 2003, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve mais encontros com governadores e parlamentares. Lula recebeu no Planalto titulares de vários estados. Dilma, por enquanto, teve duas reuniões com chefes de executivo estadual: Antonio Anastasia (Minas Gerais) e Marcelo Déda (Sergipe). Outro detalhe que chama a atenção é que quase todos os dias constam “despachos internos” na sua programação, que não trazem detalhes. Nos primeiros 30 dias da era Lula, os despachos internos eram exceção.<br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" /><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" />A presidente não gosta de ver assuntos do governo sendo tratados pela imprensa. Por isso, determinou aos subordinados: “Divergências são resolvidas internamente”, num recado sobre a briga pelo segundo escalão. O estilo serviu, primeiro, para apaziguar ânimos na disputa entre o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha e, agora, para amenizar a briga pela presidência de Furnas, que coloca em lados opostos o PT e o PMDB do Rio de Janeiro. (Colaborou Leandro Kleber, especial para o Estado de Minas)<br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" /><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" /><span style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;">Milhagem contida</span><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" /><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" />O então presidente Lula também foi ao exterior mais vezes do que Dilma no início de seu mandato. A presidente parte neste fim de semana para a Argentina em sua primeira missão oficial fora do país. Lula, nos primeiros 30 dias de mandato, foi ao Equador, à Alemanha e à França cumprir agenda externa.</div></div></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-67905668794042879922011-01-30T07:49:00.001-08:002011-01-30T07:49:50.351-08:00População desconhece maioria das áreas verdes abertas ao público em BH<div class="news_heading" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 18px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><span class="h1" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #4c7eb1; display: block; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 30px; font-weight: normal; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 5px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;">População desconhece maioria das áreas verdes abertas ao público em BH</span></div><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" /></span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><span id="items_noticia" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; display: inline; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 2px; padding-left: 4px; padding-right: 4px; padding-top: 2px; text-decoration: none;"><a class="yellowlight" href="mailto:" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #efb31e; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;">Nayara Menezes </a>- Estado de Minas</div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 2px; padding-left: 4px; padding-right: 4px; padding-top: 2px; text-decoration: none;"><span class="bluelight" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #666699; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;">Publicação:</span> <span style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;">30/01/2011 07:09</span> <span class="bluelight" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #666699; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;">Atualização:</span> <span style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;">30/01/2011 07:26</span></div></span></span><div class="news_body" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 18px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><div class="font_change" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><div id="abanoticia" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; display: block; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 10px; text-decoration: none;"></div><table class="image center" style="border-bottom-width: 0px; border-collapse: collapse !important; border-color: initial; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; float: none; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 10px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none; width: 1px;"><tbody style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;">
<tr style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><td style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><img alt="Com 170 mil metros quadrados, Parque das Águas Roberto Burle Marx, no Barreiro, oferece uma ampla área verde, brinquedos, infraestrutura de lazer e até jardim de plantas medicinais (Euler Junior/EM/D.A Press)" border="0" src="http://imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2011/01/30/206707/20110130072533393563a.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" title="Com 170 mil metros quadrados, Parque das Águas Roberto Burle Marx, no Barreiro, oferece uma ampla área verde, brinquedos, infraestrutura de lazer e até jardim de plantas medicinais (Euler Junior/EM/D.A Press)" /></td><td style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"></td></tr>
<tr style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><td class="zebra" style="background-color: #f6f6f6; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #949494; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 17px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 2px; padding-left: 5px; padding-right: 5px; padding-top: 2px; text-decoration: none;">Com 170 mil metros quadrados, Parque das Águas Roberto Burle Marx, no Barreiro, oferece uma ampla área verde, brinquedos, infraestrutura de lazer e até jardim de plantas medicinais</td></tr>
</tbody></table> <div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 10px; text-decoration: none;"></div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 10px; text-decoration: none;">Caminhar, respirar um ar puro ou simplesmente levar as crianças para brincar. Para fugir do estresse dos centros urbanos, muitos procuram um refúgio verde como opção de lazer do fim de semana. E já que Minas não tem mar, os parques tornam-se a alternativa cada vez mais procurada pelos belo-horizontinos. O que a maioria não sabe é que a cidade tem mais estações verdes do que se imagina. São 70 reservas listadas pela Fundação Municipal de Parques, além do Parque Ecológico da Pampulha, sendo 55 abertos à visitação pública. Fora os já tradicionais Parque Municipal, atualmente fechado para corte de árvores, Parque das Mangabeiras e Parque Lagoa do Nado, a capital tem muitos redutos ecológicos desconhecidos da população. Para revelar a situação de algumas reservas, equipe do Estado de Minas percorreu 10 áreas verdes, além do Parque Ecológico Francisco Lins do Rego, gerenciado pela Fundação Zoo-Botânica.<br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" /><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" />Alguns desses espaços se mostraram ótimas opções de lazer e um belo cartão de visitas da cidade, como o Parque das Águas Burle Marx, no Barreiro. Já em outros há muitos equipamentos que precisam ser melhorados. E há ainda aqueles que estão completamente abandonados, tornando-se locais perigosos, como o Parque Alexander Brandt, em Venda Nova, apontado como esconderijo de bandidos por moradores.<br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" /></div><br />
Já existe um projeto de revitalização de pelo menos 20 parques, dentro do projeto Copa’2014, segundo a Fundação Municipal de Parques, que espera receber R$ 50 milhões do Ministério do Turismo. Além de atrativos para os turistas, a ideia é que as reformas deixem as melhorias para a população. Segundo o presidente da fundação, Luiz Gustavo Fortini, o montante pleiteado seria investido prioritariamente em três unidades: Parque Municipal Américo Renné Gianetti, no Centro, Parque das Mangabeiras e Parque Juscelino Kubitschek, ambos na Região Centro-Sul.<br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" /><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" />A escolha se baseou no fato de serem os parques mais visitados pela comunidade. O Parque das Mangabeiras recebe cerca de 40 mil pessoas por mês e o Municipal, 600 mil. “Para os três espaços estão previstas restaurações que vão desde a infraestrutura até a compra de novos equipamentos”, afirma o presidente Fortini. Mas os frequentadores das outras unidades também reivindicam mudanças. Farnésio Eduardo Rocha e a mulher Janice Aparecida Rocha pedem que o Parque Lagoa do Nado seja mais seguro. “Gostamos muito daqui, mas não temos coragem de caminhar pelas trilhas, pois ocorrem muitos assaltos”, afirma ele.<br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" /><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" />Já Agda Louzada, do Bairro Ipiranga, na Regional Nordeste, gostaria de ver brinquedos no Parque Renato Azeredo: “Está sempre limpo e bem cuidado. Só sinto falta de brinquedos”. O aposentado João Prata Machado também se diz satisfeito de morar perto do Parque Jacques Cousteau, no Betânia, Regional Oeste. “É um privilégio ter uma área verde dessas perto de casa e poder respirar ar puro”, diz. O aposentado, que caminha todos os dias no local, só tem uma queixa: “Depois da chuva a pista esburacou muito. Eles podiam arrumar porque tenho medo de tropeçar”.<br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" /><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" />Segundo o presidente da Fundação de Parques, a PBH desembolsa por ano cerca de R$ 10 milhões para a manutenção das unidades. Além disso, Fortini revela que a prefeitura já liberou verba extra de R$ 2,5 milhões para reformas básicas dos parques, como conserto e substituição de brinquedos, pintura de quadras, reconstrução de pistas de caminhada etc. Para definir a destinação do dinheiro está sendo feito um estudo que abrange os 70 parques municipais. “Estamos em fase de levantamento das necessidades de cada parque. A partir daí, saberemos como e onde aplicar melhor o recurso. A expectativa é de que o processo finalize em no máximo 90 dias”, explica.</div><div><br />
</div></div></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-48385413326918558952011-01-28T07:30:00.000-08:002011-01-28T07:30:04.477-08:00MINEIRO: FALA DE MINAS<b><span style="color: #9a3300; font-family: Arial-BoldMT;"><span style="color: #9a3300; font-family: Arial-BoldMT;"> <div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">MINEIRO: FALA DE MINAS</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><img height="385" id="il_fi" src="http://www.buscapeviagens.com.br/images/Estados/Minas_Gerais1.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="508" /></div></span></span><span style="font-family: ArialMT;"><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Nem perto nem longe. Pode o senhor caminhar um estirão dentro de Minas </span><span style="color: red; font-size: large;">sem achar Minas. Mas também pode ir por aí à toa e quebrando uma esquina </span><span style="color: red; font-size: large;">ser de repente: Minas Gerais!</span></div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Minas é arisca. Olhe: primeiro de tudo tem de tirar. Minas da ideia. Minas salta</span><span style="color: red; font-size: large;">na frente quando for de gosto.</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Dourado, barriga de dourado. Com feijão tombado é principal. Minas pode estar </span><span style="color: red; font-size: large;">na barriga dum dourado. Peixe soberbo, nadando quieto na bandeja, com os </span><span style="color: red; font-size: large;">ouropéis da cor, a esperteza do molho.</span></div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Qual o quê! Mineiro é ir sempre embora no rasto dágua. Mania dágua! Gaba </span><span style="color: red; font-size: large;">lagoinha de nada, que o calor vira brejo.</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><img height="316" id="il_fi" src="http://www.hotelbrasilreal.com.br/imagens/praca_minas_gerais.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="388" /></div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Uma coisa: supremo minasgerais é o céu. O céu com a santaria toda e os </span><span style="color: red; font-size: large;">anjinhos, lá do lado de dentro. E do lado de fora é o azul derramado, sem dó </span><span style="color: red; font-size: large;">nem piedade. Um azulão de igreja respeitável, lápis de cor quando menino da </span><span style="color: red; font-size: large;">gente faz desenho. Assim posto, tem de espiar antes aquele firmamento, um </span><span style="color: red; font-size: large;">espiar grande, dado. Depois o senhor vai andando, e aí, quem sabe, pode ser </span><span style="color: red; font-size: large;">que vai mesmo apeando nas gerais da verdade. Se quiser entrar na venda, </span><span style="color: red; font-size: large;">como se residisse por ali, e adquire um bolinho de feijão. Espairece em Minas.</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><img height="416" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiQxW5UGnD8Ij5I72xL5uEk6a3V7IBDwahvPk25IXJmCRp2-Iw7gK7dxBe1fbnmZVxTJcRJESOPgM0dvVxQE4sK7QW6ushYz7XThF3LNizY0hiHlV2RWYBmG6qOhh9ynb9IZaEVHUw1UMh/s1600/colagem_as_minas_gerais.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="408" /></div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Sou pobre. Quem sou eu para ver tudo que vai acontecendo! Minas é não </span><span style="color: red; font-size: large;">explicar, deveras. O melhor do vivente, o mais sabido, é arregalar um olho e </span><span style="color: red; font-size: large;">puxar a cortininha do outro. Mascar vagarento um pastel. Carro voa depressa, </span><span style="color: red; font-size: large;">mas estrada, mesmo rodovia alcatroada, vai muito devagar.</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Caminho é coisa </span><span style="color: red; font-size: large;">antiga, como a criatura, conformemente.</span></div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Minas tem estampas, é estamapda. Pode dar-se que um, um outro, aprecia o </span><span style="color: red; font-size: large;">belezório da natureza, os </span></div><div align="left"><span style="font-family: ArialMT;"><span style="color: red; font-size: large;">Pedra é importante, até. </span><span style="color: red; font-size: large;">Sabará. Congonhas. Sabará.</span></span><i><span style="font-family: Arial-ItalicMT;"><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Paulo Mendes Campos - Escritor</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><img height="355" id="il_fi" src="http://www.minasdehistoria.blog.br/wp-content/arquivos/2009/04/vista-do-conjunto-de-predios-que-comporao-o-centro-administrativo-de-minas-gerais-segundo-o-projeto-de-oscar-niemayer.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="515" /></div></span><b><span style="font-family: Arial-BoldMT;"><span style="font-family: Arial-BoldMT;"></span></span></b></i></div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Sabará empacou ali porque esqueceram. Largada na correnteza dos dias. </span><span style="color: red; font-size: large;">Doida, doida de pedra. Parada no encanto, nas miudezas gentis.</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Congonhas não. Essa tem a força. Manda em você; e o senhor não entende </span><span style="color: red; font-size: large;">tudo muito explicado não. Depois de subir o morrinho, no adro, é paz. Paz </span><span style="color: red; font-size: large;">existente neste mundo, ligeira. Mas antes tem de passar pelo sinedrim </span><span style="color: red; font-size: large;">daqueles homens grandes profetas fortões.</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;"> Até o calado azul do céu do </span><span style="color: red; font-size: large;">congonhês é mais duro, mais ciumento, obriga um remorso, sei lá, é uma </span><span style="color: red; font-size: large;">injustiça encravada. </span><span style="color: red; font-size: large;">Houve já justiças? Congonhas responde: Não! Penosamente, é penoso. O</span></div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">senhor acaba confessando um troço no silêncio: só que não sabe o quê. </span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Um </span><span style="color: red; font-size: large;">erro seu que nem sabe qual deles. À Aleijadim (jadão!) tinha um jeito de </span><span style="color: red; font-size: large;">adivinhar onde dói a gente. </span><span style="color: red; font-size: large;">Onde dói a gente? Na justiça. Acho!</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Ouro Preto é pra quem sabe das coisas. Vou só afiançar uma: quando um </span><span style="color: red; font-size: large;">cidadão de bem encontra Ouro Preto, ele enxerga então aquilo que sabia; que </span><span style="color: red; font-size: large;">sabia mas não enxergava. Ou se enxergava não contemplava.</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">O universo, esse é sério. Mesmo se o senhor está ali pertinho, no largo, </span><span style="color: red; font-size: large;">tomando um trem de nada, uma gasosa fresca, sério é o universo. Feito o fim </span><span style="color: red; font-size: large;">da gente. Feito música escriturada.</span></div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Agora dá-se o seguinte: Ouro Preto nunca pode piorar o sentido de quem vai </span><span style="color: red; font-size: large;">lá. Penso até no contrário. Forra a ideia. Veste os medos pelados da gente.</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Liberdade! Se é liberdade, por que viver é uma briga de foice?</span></div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">O senhor ganha (ou não ganha?) quando perde a ganância de respirar só pra </span><span style="color: red; font-size: large;">si. Quando pára de ir no que-se-dane. É? Né não?</span></div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Vida é aqui dentro igualmente. Ouro Preto, essa ouropretinha engraçada, </span><span style="color: red; font-size: large;">retumbando no grotão do século, obriga o homem a ficar mais de pé. Se é que </span><span style="color: red; font-size: large;">não minto. Liberdade. Penso até demais no Alferes.</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Mas tem outro feito de Ouro Preto assombrado. Senhor olha janela por onde já </span><span style="color: red; font-size: large;">olharam os falecidos: onde é, em qual lugar, os olhos acesos acham os olhos </span><span style="color: red; font-size: large;">apagados? Onde os de cá olham os de lá? O lá ninguém viu. </span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Mas o tempo?! </span><span style="color: red; font-size: large;">Existe?! Ou é mera ignorância? Onde fica o tempo? Taí, não sei. </span><span style="color: red; font-size: large;">Ouro Preto atrapalha. Nunca sei resolver. E penso até demais no Alferes. </span><span style="color: red; font-size: large;">Tem um porém. Se engraçar com a Vila Rica, tem de dar um pulo na Mariana. </span><span style="color: red; font-size: large;">O ribeirão tardonho. Estrelas. Seminário. Mariana. É seleta.</span><span style="color: red; font-size: large;"> Calada. Dá </span><span style="color: red; font-size: large;">capinzim na pedra, grilo. Sombra devota. Tem o arcebispado a cavaleiro.</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Andorinha é poemeto. Seleto soneto caladão. Topei com um casal de arcanjos </span><span style="color: red; font-size: large;">do Paraíso de Cristo soprando as duas trombetas do Juízo: topei num dia de </span><span style="color: red; font-size: large;">tarde mas de muito, muito sossego.</span></div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Simples simplesmente: Mariana pode ser do amigo. É de quem chega e agarra </span><span style="color: red; font-size: large;">devagarinho.</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Umas vergonhas não pejo de confessar: nunca pisei na Diamantina. Guardo </span><span style="color: red; font-size: large;">ela para um capricho madurão, um desejo de repente. Tenho umas ideias bem </span><span style="color: red; font-size: large;">lindas de lá. </span><span style="color: red; font-size: large;">Bebe-se. Dizem, não sei. Será que vou querer ficar endiabrado no </span><span style="color: red; font-size: large;">Diamantina? Sou velho de caçoada fácil, mesmo quando não tem lua nem </span><span style="color: red; font-size: large;">viola.</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Repare não: Minas não é boa de cocão. </span><span style="color: red; font-size: large;">Ah minasgerais minasgerais! </span><span style="color: red; font-size: large;">Belzonte muda mais que donzela de busto tem-não-tem. Cheia de brincos, </span><span style="color: red; font-size: large;">meios pensamentos. Antes só era mais estrelejada. Gozava das roseiras </span><span style="color: red; font-size: large;">antigas. Valsista. </span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;"><img height="523" id="il_fi" src="http://images.travelpod.com/users/oi_brazil/1.1217687520.spread-of-food-from-minas-gerais.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="388" />Variada de passadio, agora. Tem paca. Tem tatu. Tem surubi. Angu bem feito. </span><span style="color: red; font-size: large;">Tem jacaré. Torresmim. Paca já falei. </span><span style="color: red; font-size: large;">Põe reparo o senhor: Minas é de muitos luxos, só quer o de valor, beldade de </span><span style="color: red; font-size: large;">lombo, pão de queijo quentinho (aos montes), linguiça boa (de</span></div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">encomendazinha)... Excelências... Pinga de colar e aljofre, sincera, sincera... E </span><span style="color: red; font-size: large;">requeijão, uai!</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Minas é sombra-sol. Igual-desigual. Esquisitona. Pois não é que o São </span><span style="color: red; font-size: large;">Francisco chega até a incomodar as poesias nacionais da brasileirada! </span><span style="color: red; font-size: large;">Ferro é despropósito. Dizem. Ouro não sei, sumiu. Vaca. Porco. </span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Lá nas bandas </span><span style="color: red; font-size: large;">do nariz é marzão de arroz. Boi. Vaca. Montes Claros vale uma prosa. Ubá: </span><span style="color: red; font-size: large;">gente especial. Município ruim mesmo-mesmo em Minas não tem não. Ou </span><span style="color: red; font-size: large;">tem? Um distritim aqui, ali. São João del-Rei toca sino dentro de mim até agora </span><span style="color: red; font-size: large;">(se eu fechar o olho): belo bronze, velho, belo. <img ?="" alt="Sabará Minas Gerais - Sabara, Minas Gerais" border="1" height="542" src="http://i1.trekearth.com/photos/50886/chegando_em_sabara_mg.jpg" width="800" />Jabuticaba feito de Sabará só</span></div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">na Cachoeira do Campo. Hospitaleiro, Oeste. Paracatu é cana, confim. Onça, </span><span style="color: red; font-size: large;">quá! Passarada! Mais fininho que o ar da Mantiqueira nunca vi. Também quase </span><span style="color: red; font-size: large;">que não ponho o pé fora de casa.</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Dinheiro mineirada sabe o que vale, Sovina. Sovina? É, quem sabe. Minas é </span><span style="color: red; font-size: large;">grande. Estica o narigão até lá nos infernos, nos brejões. Senhor quer saber </span><span style="color: red; font-size: large;">duma coisa? Ninguém sabe o valor do que acha: quando caça de coração.</span></div><div align="left"><br />
</div><div align="left"><span style="color: red; font-size: large;">Minas não é entender: aconteceu.</span></div></span><i><span style="font-family: Arial-ItalicMT;"><span style="color: red; font-size: large;">domus aurea </span></span><span style="font-family: ArialMT;"><span style="color: red; font-size: large;">da religião, bordados de jacarandá, o </span><span style="color: red; font-size: large;">velho bonitíssimo. Mas quem disse que Minas não pode ser uma ladeirinha? </span><span style="color: red; font-size: large;">Um vento na boca da noite. </span></span></i></b><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-14845451994284126982011-01-27T07:04:00.000-08:002011-01-27T07:10:15.697-08:00Benedito Valadares Ribeiro<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.projetomemoria.art.br/JK/biografia/img/g_rem137.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="300" id="il_fi" src="http://www.projetomemoria.art.br/JK/biografia/img/g_rem137.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="380" /></a><b style="cssfloat: left; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img height="587" id="il_fi" src="http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/acervo/fotografico/CD-7.33/28619.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="433" />Benedito Valadares Ribeiro</b></div>(<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1_de_Minas" title="Pará de Minas"><span style="color: #0645ad;">Pará de Minas</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/4_de_dezembro" title="4 de dezembro"><span style="color: #0645ad;">4 de dezembro</span></a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1892" title="1892"><span style="color: #0645ad;">1892</span></a> — <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(cidade)" title="Rio de Janeiro (cidade)"><span style="color: #0645ad;">Rio de Janeiro</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2_de_mar%C3%A7o" title="2 de março"><span style="color: #0645ad;">2 de março</span></a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1973" title="1973"><span style="color: #0645ad;">1973</span></a>) foi um <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jornalista" title="Jornalista"><span style="color: #0645ad;">jornalista</span></a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtico" title="Político"><span style="color: #0645ad;">político</span></a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" title="Brasil"><span style="color: #0645ad;">brasileiro</span></a>.<br />
Influente homem público na época de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Get%C3%BAlio_Vargas" title="Getúlio Vargas"><span style="color: #0645ad;">Getúlio Vargas</span></a>, foi <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vereador" title="Vereador"><span style="color: #0645ad;">vereador</span></a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Prefeito" title="Prefeito"><span style="color: #0645ad;">prefeito</span></a> de sua cidade natal, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1_de_Minas" title="Pará de Minas"><span style="color: #0645ad;">Pará de Minas</span></a>, e mais tarde, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Governador" title="Governador"><span style="color: #0645ad;">governador</span></a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais" title="Minas Gerais"><span style="color: #0645ad;">Minas Gerais</span></a>, de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_dezembro" title="15 de dezembro"><span style="color: #0645ad;">15 de dezembro</span></a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1933" title="1933"><span style="color: #0645ad;">1933</span></a> até <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/4_de_novembro" title="4 de novembro"><span style="color: #0645ad;">4 de novembro</span></a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1945" title="1945"><span style="color: #0645ad;">1945</span></a>.<br />
Era filho de Domingos Justino Ribeiro e Antônia de Campos Valadares, neto paterno do Capitão Antônio Justino Ribeiro e de Maria Cândida de Jesus e materno do Dr. Francisco Cordeiro de Campos Valadares e Domitila Cândida de Oliveira e Silva (irmã do presidente do Conselho de Ministros de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D._Pedro_II" title="D. Pedro II"><span style="color: #0645ad;">D. Pedro II</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Martinho_%C3%81lvares_da_Silva_Campos" title="Martinho Álvares da Silva Campos"><span style="color: #0645ad;">Martinho Álvares da Silva Campos</span></a>).<br />
Durante a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_1930" title="Revolução de 1930"><span style="color: #0645ad;">Revolução de 1930</span></a>, Benedito Valadares, que era editor de um jornal de sua cidade, Pará de Minas, ocupou a prefeitura e se tornou o prefeito.<br />
Valadares era ainda um pouco conhecido <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Deputado_federal" title="Deputado federal"><span style="color: #0645ad;">deputado federal</span></a> quando <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Get%C3%BAlio_Vargas" title="Getúlio Vargas"><span style="color: #0645ad;">Getúlio Vargas</span></a> o nomeou governador de Minas Gerais, em substituição ao governador de Minas Gerais <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oleg%C3%A1rio_Maciel" title="Olegário Maciel"><span style="color: #0645ad;">Olegário Maciel</span></a>, (na época se dizia "presidente de Minas"), que havia falecido no dia <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/5_de_setembro" title="5 de setembro"><span style="color: #0645ad;">5 de setembro</span></a> de 1933, 2 dias antes de completar 3 anos de mandato.<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Minas Gerais estava sem vice-governador desde <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1931" title="1931"><span style="color: #0645ad;">1931</span></a>, pois, o vice <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Marques_de_Almeida" title="Pedro Marques de Almeida"><span style="color: #0645ad;">Pedro Marques de Almeida</span></a> havia renunciado ao cargo para ser prefeito de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Juiz_de_Fora" title="Juiz de Fora"><span style="color: #0645ad;">Juiz de Fora</span></a>. Assumiu, então, interinamente, o governo mineiro, substituindo o Presidente Olegário, o secretário do interior de Minas Gerais, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustavo_Capanema" title="Gustavo Capanema"><span style="color: #0645ad;">Gustavo Capanema</span></a>.</div></div>Como havia muitos nomes na disputa pelo governo de Minas Gerais, Getúlio escolheu Benedito Valadares para não desagradar nenhum dos favoritos e seus apoiadores. Foram 97 dias de crise política, (que ficou conhecida, pela imprensa, como "<i>O caso mineiro</i>"), até que Benedito Valadares ser anunciado, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/12_de_dezembro" title="12 de dezembro"><span style="color: #0645ad;">12 de dezembro</span></a> de 1933, como interventor do "Governo Provisório" de Getúlio Vargas em Minas Gerais.<br />
Em 6 de dezembro, Getúlio anota no <i>Diário</i>, a propósio do "<i>Caso Mineiro</i>":<br />
<table align="center" cellpadding="10" style="background-color: transparent; border-bottom-style: none; border-collapse: collapse; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none;"><tbody>
<tr><td valign="top" width="20"><a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote1.svg"><img alt="Cquote1.svg" height="15" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4d/Cquote1.svg/20px-Cquote1.svg.png" width="20" /></a></td><td><i>Resumo: todos julgam que devo decidir, mas, se nomeio Capanema, renunciam os ministros da fazenda e exterior (Osvaldo Aranha e Afrânio de Melo Franco) e seus adendos; se nomeio Virgílio renuncia o Flores e desgosto a maioria da bancada mineira.</i></td><td valign="bottom"><a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote2.svg"><img alt="Cquote2.svg" height="15" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1a/Cquote2.svg/20px-Cquote2.svg.png" width="20" /></a><br />
<div align="right">— <small><b><span style="font-size: xx-small;">Getúlio Vargas</span></b></small></div></td></tr>
</tbody></table><br />
Em 12 de dezembro, Getúlio explica no "Diário", a escolha de Benedito Valadares:<br />
<table align="center" cellpadding="10" style="background-color: transparent; border-bottom-style: none; border-collapse: collapse; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none;"><tbody>
<tr><td valign="top" width="20"><a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote1.svg"><img alt="Cquote1.svg" height="15" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4d/Cquote1.svg/20px-Cquote1.svg.png" width="20" /></a></td><td><i>Porque escolhi o sr. Benedito Valadares? Porque todos tinham candidato e queriam apenas que eu adotasse as preferências alheias. Só eu não podia ter candidato, e pensei que deveria tê-lo. Escolhi esse rapaz tranquilo e modesto, que me procurou antes, sem nunca pensar que seu nome pudesse ser apontado como interventor.</i></td><td valign="bottom"><a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cquote2.svg"><img alt="Cquote2.svg" height="15" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1a/Cquote2.svg/20px-Cquote2.svg.png" width="20" /></a><br />
<div align="right">— <small><b><span style="font-size: xx-small;">Getúlio Vargas</span></b></small></div></td></tr>
</tbody></table><br />
A escolha do então pouco conhecido deputado federal Benedito Valadares para o governo de Minas Gerais surpreendeu a todos. Com a notícia, a população começou a se questionar, surgindo, então, a famosa frase:<br />
<i>" - Será o Benedito?"</i><br />
Benedito Valadares, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1935" title="1935"><span style="color: #0645ad;">1935</span></a>, foi eleito pela Assembléia Legislativa mineira, governador de Minas Gerais. Com a chegada do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Novo_(Brasil)" title="Estado Novo (Brasil)"><span style="color: #0645ad;">Estado Novo</span></a>, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1937" title="1937"><span style="color: #0645ad;">1937</span></a>, foram nomeados interventores para os estados, Benedito Valadares, porém, continuou no cargo de governador, e continuou usando o título de governador, mantendo estreita fidelidade ao presidente Getúlio Vargas.<br />
Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1937" title="1937"><span style="color: #0645ad;">1937</span></a>, foi um dos políticos que indicaram, a Getúlio, o nome de <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Adhemar_Pereira_de_Barros" title="Adhemar Pereira de Barros"><span style="color: #0645ad;">Adhemar Pereira de Barros</span></a> para interventor federal em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo" title="São Paulo"><span style="color: #0645ad;">São Paulo</span></a>, dando impulso à carreira do importante político paulista.<br />
Valadares conheceu <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Juscelino_Kubitschek" title="Juscelino Kubitschek"><span style="color: #0645ad;">Juscelino Kubitschek</span></a> durante a <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_32" title="Revolução de 32"><span style="color: #0645ad;">Revolução de 32</span></a>, e, a partir daí, se tornaram amigos. Valadares chamou Juscelino para ser o chefe da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_Civil" title="Casa Civil"><span style="color: #0645ad;">Casa Civil</span></a> do governo de Minas Gerais, e depois o nomeou, em 1940, para a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Prefeitura" title="Prefeitura"><span style="color: #0645ad;">prefeitura</span></a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Belo_Horizonte" title="Belo Horizonte"><span style="color: #0645ad;">Belo Horizonte</span></a>. Outro discípulo de Benedito Valadares também chegou à <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Presid%C3%AAncia_da_rep%C3%BAblica" title="Presidência da república"><span style="color: #0645ad;">presidência da república</span></a>: <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo_de_Almeida_Neves" title="Tancredo de Almeida Neves"><span style="color: #0645ad;">Tancredo de Almeida Neves</span></a>.<br />
Valadares entrou para o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Folclore" title="Folclore"><span style="color: #0645ad;">folclore</span></a> político de Minas Gerais e do Brasil, pelas suas frases e por seus feitos. Uma de suas frases mais conhecidas era: - <i>Estou rouco de tanto ouvir</i>.<br />
Valadares também era conhecido pela sua esperteza política. Uma <i>raposa política</i>, no dizer do mineiros. Valadares garantiu, em suas memórias, que só foi enganado politicamente, uma vez na vida, e por Getúlio.<br />
Depois do fim do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Novo_(Brasil)" title="Estado Novo (Brasil)"><span style="color: #0645ad;">Estado Novo</span></a>, Valadares foi um dos fundadores do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Social_Democr%C3%A1tico" title="Partido Social Democrático"><span style="color: #0645ad;">Partido Social Democrático</span></a> (PSD), e foi seu primeiro presidente. Foi o próprio Benedito que sugeriu que se colocasse o "<i>Social</i>" no nome do partido, que segundo ele, estava em moda na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa" title="Europa"><span style="color: #0645ad;">Europa</span></a> do pós-<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial" title="Segunda Guerra Mundial"><span style="color: #0645ad;">Segunda Guerra Mundial</span></a>, e que, pelas primeiras sugestões dos fundadores do partido, (quase todos, como ele, ex-interventores federais nos estados), se chamaria somente "Partido Democrático".<br />
Valadares foi eleito <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Deputado_federal" title="Deputado federal"><span style="color: #0645ad;">deputado federal</span></a> em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1946" title="1946"><span style="color: #0645ad;">1946</span></a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1950" title="1950"><span style="color: #0645ad;">1950</span></a>, e, <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Senador" title="Senador"><span style="color: #0645ad;">senador</span></a> em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1954" title="1954"><span style="color: #0645ad;">1954</span></a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1962" title="1962"><span style="color: #0645ad;">1962</span></a>. Durante toda a existência do PSD, Valadares foi seu maior <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADder" title="Líder"><span style="color: #0645ad;">líder</span></a> em Minas Gerais. Com a extinção dos partidos políticos em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1965" title="1965"><span style="color: #0645ad;">1965</span></a>, ingressou na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alian%C3%A7a_Renovadora_Nacional" title="Aliança Renovadora Nacional"><span style="color: #0645ad;">Aliança Renovadora Nacional</span></a> (ARENA), pela qual, foi senador até falecer em 1973.<br />
Benedito Valadares foi o político que governou Minas Gerais por mais tempo: 12 anos.<br />
É em sua homenagem que foi batizada a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade" title="Cidade"><span style="color: #0645ad;">cidade</span></a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Governador_Valadares" title="Governador Valadares"><span style="color: #0645ad;">Governador Valadares</span></a>, nome este que lembra a sua insistência no título de governador.<br />
Benedito deixou um livro com seus principais discursos e um livro de memórias onde explica como se faz política em Minas Gerais.<br />
<br />
<img height="557" id="il_fi" src="http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/acervo/fotografico/ABF-3-4.21/27852.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="683" /><br />
<h2>Biografia</h2><ul><li>CARMOS CHAGAS, <i>Política - Arte de Minas</i>, Editora Carthago & Fortes, São Paulo, 1996. </li>
<li>RIBEIRO, Benedicto Valladares, <i>Tempos Idos e Vividos</i> , Editora Civilização Brasileira, 1966. </li>
<li>RIBEIRO, Benedicto Valladares, <i>Na Esteira dos Tempos - Discursos</i>, Editora Senado Federal, 1966. </li>
</ul><div class="EmSinteseAEraVargas1">[Fonte: <i>Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930</i>. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001] </div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-13074171422295375492011-01-25T05:43:00.001-08:002011-01-25T05:43:41.517-08:00Centro Administrativo do Estado de Minas Gerais<h3 align="left" id="sites-page-title-header" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #444444; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 1.8em; font-weight: bold; line-height: 20px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 10px; padding-right: 10px;" xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml"><span dir="ltr" id="sites-page-title" style="background-color: transparent !important; background-image: none !important; color: rgb(255, 0, 0) !important;">Centro Administrativo do Estado de Minas Gerais</span></h3><div class="sites-canvas-main" id="sites-canvas-main" style="background-color: transparent !important; background-image: none !important; color: blue; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; min-height: 150px; padding-bottom: 5px; padding-top: 15px;"><div id="sites-canvas-main-content"><table cellspacing="0" class="sites-layout-name-one-column sites-layout-hbox" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; table-layout: fixed; width: 739px;" xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml"><tbody>
<tr><td class="sites-layout-tile sites-tile-name-content-1" style="padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; padding-right: 10px; padding-top: 10px; vertical-align: top;"><div dir="ltr"><div> </div><div><div style="display: block; text-align: left;"><a href="http://sites.google.com/site/minasdasminasgerais/cidade-administrativa/Figura1.jpg?attredirects=0" imageanchor="1" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: initial; border-bottom-style: none; border-bottom-width: initial; color: #0033cc; text-decoration: underline;"><img border="0" height="114" src="http://sites.google.com/site/minasdasminasgerais/_/rsrc/1269467451649/cidade-administrativa/Figura1.jpg?height=114&width=694" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; height: 114px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 620px;" width="694" /></a></div></div><div> </div><div><img height="256" src="http://farm4.static.flickr.com/3173/2574783365_4b80f1f875_b.jpg" style="display: inline; float: left; height: 179px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 10px; margin-top: 5px; width: 623px;" width="984" /></div><div> </div><div> </div><div><div style="display: block; text-align: left;"><img height="438" src="http://manoeng.files.wordpress.com/2009/03/imagen3.jpg" style="display: inline; float: left; height: 314px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 10px; margin-top: 5px; width: 624px;" width="984" /></div></div><div> </div><div><br />
</div><br />
<br />
<div> </div><div><a href="http://www.minasdehistoria.blog.br/wp-content/arquivos/2009/04/praca-da-liberdade-foto-de-hector-falcon.jpg" rel="nofollow" style="color: #0033cc; text-decoration: underline;"></a> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div><b><i><span style="font-size: medium;"> ***CentroAdministrativo de Minas Gerais ***</span></i></b></div><div> </div><div><b><i><span style="font-size: medium;"><img height="372" src="http://manoeng.files.wordpress.com/2009/03/centro-administrativo-04.jpg" style="height: 411px; width: 626px;" width="526" /></span></i></b></div><div> </div><div><b><span style="font-size: small;"><i> <span style="font-size: x-small;">Mais do que um ousado projeto arquitetônico, a obra da Cidade Administrativa</span></i></span></b></div><div><b><i>do Estado de Minas Gerais é uma importante contribuição do Governo de Minas</i></b></div><div><b><i>para o desenvolvimento socioeconômico da capital e Região Metropolitana de</i></b></div><div><b><i>Belo Horizonte (RMBH). Cabe à Companhia de Desenvolvimento Econômico de</i></b></div><div><b><i>Minas Gerais (Codemig) a sua implantação</i>.<br />
<br />
<i>A construção da Cidade Administrativa se soma a diversas ações indutoras</i></b></div><div><b><i>de desenvolvimento, entre as quais a Linha Verde, a revitalização do Aeroporto</i></b></div><div><b><i>Internacional Tancredo Neves, em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte </i></b></div><div><b><i>e Infraero, e a implantação </i></b><b><i>do Aeroporto Industrial, em Confins. Esse conjunto</i></b></div><div><b><i>de iniciativas ainda inclui a ampliação do Expominas Belo Horizonte. Todas essas</i></b></div><div><b><i>ações têm impacto positivo direto no desenvolvimento da RMBH, criando condições</i></b></div><div><b><i>para expansão de vocações econômicas e incentivando o turismo de negócios e</i></b></div><div><b><i>eventos na capital. </i></b></div><b><i><div><img src="http://globoesporte.globo.com/ESP/Home/foto/0,,11418584-EX,00.jpg" /></div><div> </div></i></b><div> </div><div><b><span style="color: red; font-size: small;"><i>** Governador Aécio Neves e Colaboradores na Cidade Administrativa **</i></span></b></div><div><br />
<b><i> Com a construção da Cidade Administrativa, o Governo de Minas dota de moderna</i></b></div><div><b><i>estrutura física a administração do Estado. É mais um passo importante para a</i></b></div><div><b><i>modernização administrativa, iniciada em 2003 com o Choque de Gestão e a adoção</i></b></div><div><b><i>de medidas para tornar o Estado </i><i>mais eficiente. A transferência da administração</i></b></div><div><b><i>pública para o Centro Administrativo permitirá a implantação definitiva do Projeto Cultural</i></b></div><div><b><i>Praça da Liberdade. Os prédios históricos da praça, atualmente ocupados pela estrutura</i></b></div><div><b><i>de Governo, passarão a sediar espaços culturais, salas de exposição e restaurantes,</i></b></div><div><b><i>formando um verdadeiro corredor cultural.<br />
<br />
A escolha da área da Cidade Administrativa buscou privilegiar novos eixos de desenvolvimento.</i></b></div><div><b><i>O local fica na divisa dos municípios de Belo Horizonte, Vespasiano </i></b><b><i>e Santa Luzia, às margens</i></b></div><div><b><i>da MG - 010, agora um dos trechos da Linha Verde.</i></b></div><div><b><i>Com área total de 804 mil metros quadrados e investimentos da ordem de R$ 948 milhões,</i></b></div><div><b><i>a Cidade Administrativa foi erguida na antiga sede do Hipódromo Serra Verde, </i></b><b><span style="font-size: small;"><i><span style="font-size: x-small;">que pertencia ao</span></i></span></b></div><div><b><span style="font-size: small;"><i><span style="font-size: x-small;">Jóquei Clube de Minas Gerais, localizado na região Norte de Belo Horizonte.</span> </i></span></b></div><div><b><i>** Complexo de prédios moderniza arquitetura de Belo Horizonte ***<br />
A Cidade Administrativa marcará a história arquitetônica de Minas Gerais. 0 projeto é assinado por um dos mais renomados arquitetos do mundo, Oscar Niemeyer, que deixou seu traço no conjunto arquitetônico da Pampulha, principal cartão postal da capital mineira.<br />
O complexo da Cidade Administrativa vai concentrar, no mesmo espaço, secretarias e órgãos da administração direta do Estado e parte da indireta, exceto unidades de prestação de serviços diretos à sociedade (escolas, hospitais, quartéis e delegacias de polícia, entre outras). A idéia de reunir toda a administração estadual em um único lugar surgiu da necessidade de dinamizar os processos de gestão pública.<br />
<br />
Com o crescimento do Estado, a Praça da Liberdade, projetada para abrigar o Palácio da Liberdade e os prédios destinados às secretarias, ficou aquém das necessidades, e iniciou-se um processo de descentralização física de órgãos e entidades estaduais, que elevou os custos administrativos e logísticos, além de dificultar a prestação de serviços públicos.<br />
<br />
*** Espaço de Convivência ***<br />
A Cidade Administrativa consiste em um complexo de edifícios. São seis edificações principais, divididas em prédios que vão abrigar a Sede do Governo, Secretarias de Estado, Centro de Convivência, auditório, prédio de serviços, além de unidades de apoio para equipamentos, praças de alimentação e restaurantes. Ao todo, serão</i></b></div><div><b><i>mais de 270 mil metros quadrados de área construída.<br />
<br />
Localizada ao sul do terreno, a Sede do Governo será composta por subsolo, pilotis, quatro pavimentos tipo, pavimento técnico, cobertura e duas torres, uma destinada ao heliponto e outra à escada principal. O prédio contará com um salão nobre, biblioteca e serviços de apoio.<br />
<br />
Do segundo ao quarto pavimento da Sede do Governo serão instalados o Gabinete do Governador, do Vice-Governador, Secretaria de Estado de Governo e Gabinete Militar. Próximo ao Palácio do Governo, ficará o auditório central, com capacidade para acomodar 490 pessoas e modernos recursos de multimídia.<br />
<br />
Duas torres de 15 andares e cobertura, de volumetria curva, serão construídas na porção Nordeste do</i></b></div><div><b><i>terreno para abrigar as Secretarias de Estado e órgãos vinculados. Nelas, serão instaladas salas de reunião</i></b></div><div><b><i>e lanchonetes. Dezesseis mil funcionários trabalharão no local, que terá um público flutuante estimado de </i></b></div><div><b><i>dez mil pessoas por dia. Os estacionamentos ficarão no subsolo.<br />
<br />
No Centro de Convivência, que será construído entre os dois prédios das Secretarias, está previsto um Posto de Atendimento Integrado ao Cidadão, lojas de conveniência, postos bancários, posto médico, agência de Correios, lanchonetes, livrarias e outros. O complexo arquitetônico vai contar ainda com seis estacionamentos para 5.000 veículos, sendo que 70 vagas serão reservadas para o serviço de carga e descarga.<br />
<br />
Revolução na administração do Estado<br />
<br />
Um dos 50 projetos estruturadores do Governo de Estado, a Cidade Administrativa sintetiza uma verdadeira revolução da administração pública estadual. O complexo possibilitará o aumento da eficiência dos serviços públicos, reduzindo procedimentos burocráticos e rotinas administrativas, que se tornarão mais ágeis, criando condições ao funcionamento pleno da máquina pública. O acesso dos cidadãos a diferentes serviços públicos e setores da administração será facilitado pela localização de secretarias e órgãos no mesmo espaço físico.</i></b></div><div><b><i>Com a transferência, o Governo de Minas terá expressiva economia com aluguéis em Belo Horizonte,</i></b></div><div><b><i>incluindo despesas com IPTU e taxas de condomínio.</i></b></div><div> </div><div> </div><div> </div><div><b><i><span style="font-size: medium;"><div style="display: block; text-align: left;"><a href="http://sites.google.com/site/minasdasminasgerais/cidade-administrativa/Endere%C3%A7os%20de%20Sites%20Google.jpg?attredirects=0" rel="nofollow" style="color: #0033cc; text-decoration: underline;"><img border="0" height="360" src="http://sites.google.com/site/minasdasminasgerais/_/rsrc/1269458333517/cidade-administrativa/Endere%C3%A7os%20de%20Sites%20Google.jpg?height=360&width=485" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; height: 392px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 525px;" width="485" /></a></div></span></i></b></div><div> </div><div><b><i><span style="color: red; font-size: medium;">* Palácio da Liberdade * Antiga Sede do Governo de Minas *</span></i></b> </div><div><b><i><span style="font-size: small;">Minas Gerais é um estado múltiplo, completo e único. Todos os seus 853 municípios</span></i></b></div><div><b><i><span style="font-size: small;">cresceram e se desenvolveram sem perder sua riqueza cultural e histórica e se tornaram grandes atrativos turísticos. A mesa mineira, “onde sempre cabe mais um”, é a maior marca</span></i></b></div><div><b><i><span style="font-size: small;">da hospitalidade do povo do Estado. Para conhecer Minas Gerais, não basta apenas ouvir</span></i></b></div><div><b><i><span style="font-size: small;">falar, ler ou se informar. E quem quiser comprovar, será muito bem-vindo!<br />
<br />
O Estado detém cerca de 60% do patrimônio histórico nacional. As cidades centenárias</span></i></b></div><div><b><i><span style="font-size: small;">narram a grandiosidade da história do Brasil. Minas também é um imenso palco de manifestações artísticas, exportadas nacional e internacionalmente.</span></i></b></div><div><b><i><span style="font-size: small;">Em Minas você encontrará destinos ideais para relaxar e cuidar do corpo e da mente.</span></i></b></div><div><b><i><span style="font-size: small;">Entrar em contato com costumes, pessoas e lugares que valorizam a harmonia e o bem-estar. Viver Minas Gerais é muito mais que uma simples viagem turística, é estabelecer uma</span></i></b></div><div><b><i><span style="font-size: small;">vivência com a natureza mineira, onde o simples se torna o essencial </span></i></b></div><div> </div><div><a href="http://sites.google.com/site/minasdasminasgerais/cidade-administrativa/Figura1.jpg?attredirects=0" imageanchor="1" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: initial; border-bottom-style: none; border-bottom-width: initial; color: #0033cc; text-decoration: underline;"><img border="0" height="114" src="http://sites.google.com/site/minasdasminasgerais/_/rsrc/1269467451649/cidade-administrativa/Figura1.jpg?height=114&width=694" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; height: 91px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 547px;" width="694" /></a> </div><div> </div><div><img alt="Cidade Administrativa de Minas Gerais ganha um portal na internet" height="294" src="http://minasempauta3.files.wordpress.com/2009/08/0608_cidadeadminsitrativa31.jpg?w=448&h=294" style="height: 346px; width: 546px;" title="Cidade Administrativa de Minas Gerais ganha um portal na internet" width="448" /></div><div> </div><div><b><i><span style="color: red; font-size: large;">*** Cidade Administrativa ***</span></i></b></div><div> </div><div><div style="display: block; text-align: left;"> <b><i><span style="font-size: small;">O </span></i></b><a href="http://www.mg.gov.br/" rel="nofollow" style="color: #0033cc; text-decoration: underline;"><span style="color: #105cb6; font-size: small;"><b><i>Governo Aécio Neves</i></b></span></a><b><i><span style="font-size: small;"> oferece à população um canal permanente de</span></i></b></div><div style="display: block; text-align: left;"><b><i><span style="font-size: small;">informações sobre a nova sede da administração estadual: </span></i></b></div><div style="display: block; text-align: left;"><b><i><span style="font-size: small;">O Portal Cidade Administrativa. No endereço </span></i></b><a href="http://www.cidadeadministrativa.mg.gov.br/" rel="nofollow" style="color: #0033cc; text-decoration: underline;"><span style="color: #105cb6; font-size: small;"><b><i>www.cidadeadministrativa.mg.gov.br</i></b></span></a><b><i><span style="font-size: small;">,</span></i></b></div><div style="display: block; text-align: left;"><b><i><span style="font-size: small;">servidores e cidadãos em geral poderão acompanhar as principais informações</span></i></b></div><div style="display: block; text-align: left;"><b><i><span style="font-size: small;">sobre o empreendimento, que estará totalmente pronto no 1º semestre de 2010.</span></i></b></div><div style="display: block; text-align: left;"><b><i><span style="font-size: small;"> No Portal é possível conhecer todos os benefícios que a nova sede irá proporcionar: </span></i></b><b><i><span style="font-size: small;">a funcionalidade de reunir 18 secretarias e 25 órgãos públicos em um mesmo local, tornando a máquina administrativa mais eficiente; a moderna infraestrutura à disposição dos funcionários, que terão mais conforto com a integração de ambientes, mobiliário ergonômico e tecnologia de última geração e transporte exclusivo até o local. Informações, também, sobre a economia gerada pela redução de custos operacionais, como aluguéis, telecomunicações, transporte, água e energia, entre outros</span></i></b></div><div style="display: block; text-align: left;"><a href="http://sites.google.com/site/minasdasminasgerais/home/Google%20Logos1.jpg?attredirects=0" imageanchor="1" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: initial; border-bottom-style: none; border-bottom-width: initial; color: #0033cc; text-decoration: underline;"></a></div></div><div class="sites-embed-align-left-wrapping-off" style="clear: both; display: block; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: auto; margin-top: 5px; text-align: left;"><div class="sites-embed-border-off sites-embed" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-color: initial !important; border-left-color: rgb(204, 204, 204); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(204, 204, 204); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(204, 204, 204); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; border-width: initial !important; color: inherit; font-size: 12px; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: auto; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; width: 425px;"><div class="sites-embed-content sites-embed-type-youtube" style="background-color: rgb(255, 172, 100) !important; background-image: none !important; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; text-align: left;"><object height="355" width="425"><embed src="http://www.youtube.com/v/V4PLV7ZM_tU?rel=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></object></div></div></div><br />
<div class="sites-embed-align-left-wrapping-off" style="clear: both; display: block; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: auto; margin-top: 5px; text-align: left;"><div class="sites-embed-border-off sites-embed" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-color: initial !important; border-left-color: rgb(204, 204, 204); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(204, 204, 204); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(204, 204, 204); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; border-width: initial !important; color: inherit; font-size: 12px; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: auto; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; width: 425px;"><div class="sites-embed-content sites-embed-type-youtube" style="background-color: rgb(255, 172, 100) !important; background-image: none !important; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; text-align: left;"><object height="355" width="425"><embed src="http://www.youtube.com/v/elKpWHCHsq4?rel=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></object></div></div></div><div> </div><div><a href="http://sites.google.com/site/minasdasminasgerais/cidade-administrativa/Figura1.jpg?attredirects=0" imageanchor="1" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: initial; border-bottom-style: none; border-bottom-width: initial; color: #0033cc; text-decoration: underline;"><img border="0" height="114" src="http://sites.google.com/site/minasdasminasgerais/_/rsrc/1269467451649/cidade-administrativa/Figura1.jpg?height=114&width=694" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; height: 111px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 649px;" width="694" /></a></div><div> </div><div><b><i><span style="color: red; font-size: large;">** Belo Horizonte A Capital de Minas Gerais **</span></i></b></div><div> </div><div><img src="http://geraldofreire.uol.com.br/belo_horizonte.jpg" /></div><div> </div><div><a href="http://sites.google.com/site/minasdasminasgerais/belo-horizonte" style="color: #0033cc; text-decoration: underline;"><b><i><span style="color: red; font-size: medium;">http://sites.google.com/site/minasdasminasgerais/belo-horizonte</span></i></b></a></div></div></td></tr>
</tbody></table></div></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-62912601687270420282011-01-25T05:35:00.000-08:002011-01-25T05:35:26.725-08:00AFINAL, QUEM FOI TIRADENTES?<table align="CENTER" border="1" bordercolor="#666666" cellpadding="0" cellspacing="1" valign="TOP"><tbody>
<tr><td align="center" colspan="3" valign="top"><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><b><i>AFINAL, QUEM FOI TIRADENTES?<o:p></o:p></i></b></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i><br />
</i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Considerado pela Coroa Portuguesa como o cabeça da conjuração Mineira, morto por enforcamento, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, tornou-se herói nacional e uma das figuras mais polêmicas da nossa história. Muito tem-se falado dele, mas sabe-se pouco de sua vida. O que conhecemos dele encontra-se nos Autos de Devassa da Inconfidência Mineira (Publicado pela Imprensa Oficial, Belo Horizonte,1982) em alguns documentos. Mesmo assim, pela intensidade e pela trama em que se meteu nos últimos anos de vida, nos foi legado um envolvente material que nos permite não só polemizar, como discutir esta figura, até certo ponto enigmática de nossa história.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span class="Apple-style-span" style="clear: left; color: black; float: left; line-height: normal; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><i><img height="200" src="http://www.varejao.blog.br/blog/wp-content/uploads/2010/04/tiradentes2.jpg" width="162" /></i></span></span><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><i><span lang="PT-BR">Portanto, para compreendermos quem foi Tiradentes e buscarmos algumas pistas de seu papel na Inconfidência Mineira, é necessário analisarmos os Autos como fonte e documentação históricas. Montados pelas autoridades portuguesas, eles representam o poder da época construindo fatos, escolhendo seus personagens e suas vítimas e mesmo protegendo determinadas figuras quando isso convinha. Desta forma, ao trabalharmos com os Autos, os utilizaremos como um documento/monumento que reflete os conflitos que marcaram uma época. Segundo Jacques Le Goff: “O documento é monumento. Resulta do esforço das sociedade históricas para impor ao futuro </span><span lang="PT-BR">-</span><span lang="PT-BR"> voluntária ou involuntariamente </span><span lang="PT-BR">-</span><span lang="PT-BR"> determinada imagem de si próprias. No Limite, não existe um documento-verdade. Todo documento é mentira. Cabe ao historiador não fazer o papel de ingênuo”.</span><span lang="PT-BR">(Documento/Momumento, Einaud, v.1, 1984, p.103)<o:p></o:p></span></i></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Portanto, é a partir desse conceito, que devemos trabalhar com os Autos,<span> </span>não esquecendo que os presos encontravam-se incomunicáveis, sujeitos a toda forma de pressões psicológicas e torturas. Não é por acaso que o réu Francisco Antônio de Oliveira Lopes acusa o escrivão da Devassa, José Caetano César Manitti, de ter manipulado seu depoimento, que já chegou lavrado e que ele assinou sem nem ao menos ter lido. (Autos, v.4, p.275)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Em outro documento, conhecido como Exposição sobre a repressão e Julgamento dos réus da Inconfidência Mineira, atribuído a Francisco Gregório Pires Monteiro Bandeira, ex-Intendente de Vila Rica e amigo<span> </span>de Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, existe outra acusação ao escrivão Manitti: “... iludiu com promessa e insinuações; e, se algum resistia, com tratos. Dos sacerdotes, alguns foram encerrados em prisões tão escuras, úmidas, apertadas e fétida ...”. (Autos, v.9, p.254)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Vejamos, então, como Tiradentes surge nos Autos, através de seus próprios depoimentos e de seus companheiros de conjuração. Nas suas três primeiras inquirições ele tanto nega o movimento como sua participação. Perguntado sobre o levante responde: “... que tal não há, que tudo é uma quimera, que ele não é pessoa, que tenha figura, nem valimento, nem riqueza, para poder persuadir um povo tão grande a semelhança asneira”. (Autos, v.9, p.254)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Assim, ele negou até a quarta inquirição quando, repentinamente e sem uma explicação plausível, confessa ser o cabeça da conjuração, assumindo toda a responsabilidade pela tentativa de levante em Minas Gerais. Foi a partir desta resposta que grande parte dos historiadores começam a forjar sua trajetória de herói: “...que ele até agora negou por querer encobrir a sua culpa, e não querer perder ninguém; porém que a vista das fortíssimas instâncias com que se vê atacado, e a que não pode responder corretamente senão faltando clara, e conhecidamente à verdade, se resolve a dizê-la, como ela é: que é verdade, que se premeditava o levante, que ele ... confessa ter sido quem ideou tudo, sem que nenhuma outra pessoa o movesse, nem lhe inspirasse coisa alguma, e que tendo projetado o dito levante, o que fizera desesperado, por ter sido preterido quatro vezes, parecendo a ele ..., que tinha sido muito exato no serviço, e que achando-o para as diligências mais arriscadas, para as promoções e aumento de postos achavam os outros, que só podiam campar por mais bonitos, ou por terem comadres ...”. (Autos, v.5, p.36)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Em outro ponto da inquirição, insiste que não havia um cabeça, mas assume a responsabilidade de ser o primeiro a falar em conjuração: “que não havia cabeça algum, que o réu ...fora sim o primeiro que falara na matéria conversando a respeito da derrama, os mais foram seguindo, e aprovando mas sem nenhum se fazer cabeça e na realidade sempre a coisa ficou como meio feito no ar ...”. (Autos, v.5, p.44)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Entretanto, a sua participação surge em quase todos os interrogatórios dos demais envolvidos. A maioria revela um Tiradentes louco, falastrão, leviano, uma pessoa sem maior importância e caráter. O Coronel Alvarenga Peixoto afirma que o tenente-coronel Freire de Andrada, comandante da Tropa Paga de Minas Gerais, e também conspirador, insistia para que o ouvisse, pois: “fazia gosto que ouvisse ao dito Alferes Joaquim José, só por ver quanto inflamado na matéria, que chegava a chorar...”. (Autos, v.5, p.116)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><i><span lang="PT-BR">Em outra passagem refere-se a seu aspecto físico: “Neste mesmo dia de tarde, estando ... no escritório de João Rodrigues Macedo, lhe apareceu um oficial feio, espantado ... ”</span><span lang="PT-BR">.</span><span lang="PT-BR">(Auto, v.5, p.116)<o:p></o:p></span></i></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span class="Apple-style-span" style="clear: right; float: right; line-height: normal; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><i><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNMaq-OJlJa5hnG1Mtwn9p_tMg2RWyIbKVjbZ49Si4gPI6J63fOquZ4uze0-o5RAJAGjZ2BnAjNnxjR8FI2WC8UIc7Ho2X6tu4VMvYsY5-drBqEt9360ktKnKwSebyyMpCYgHJ1QMB82lz/s320/tiradentes.jpg" /></i></span></span><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Em um encontro entre Alvarenga e o Padre Oliveira Rolim, em que estava presente Tiradentes, após sua retirada, o próprio Alvarenga informa: “o dito padre disse a ele ... que aquele rapaz era um herói, que se lhe não dava morrer na ação, contando que ela se fizesse ...”. (Autos, v.5, p.121)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>O próprio Padre Rolim fala de um outro Tiradentes, muito diferente do suposto “herói” <span> </span>de que nos dá notícia Alvarenga: “... porém como o mesmo alferes disse a ele ..., em outra ocasião, que a alguns dizia que entravam várias pessoas a que ele não tinha falado nem sabia que entrassem, por isso ficou na dúvida, e ainda hoje está nela, de que o dito Desembargador entrasse ...”. (Autos, v.5, p.348)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>O Padre Toledo e Melo, outro envolvido na conspiração, fala de Tiradentes: “... O Alferes Joaquim José da Silva Xavier disse também, que ele queria para si a ação maior, e de maior risco nesta conjuração ...”. (Autos, v.5, p.142)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>É neste depoimento que aparece um Tiradentes que chama para si a ação de maior risco: ir a Cachoeira de Campo e cortar a cabeça do Governador Visconde de Barbacena.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><i><span lang="PT-BR">O Cônego Luís Vieira, grande orador e entusiasta da Revolução Americana de 1776, menciona-o em seu interrogatório, dizendo: “... que o mesmo Alferes </span><span lang="PT-BR">-</span><span lang="PT-BR"> Tiradentes </span><span lang="PT-BR">-</span><span lang="PT-BR"> andava por Vila Rica por casa de várias meretrizes a prometer prêmios para o futuro quando se formasse um República ...”.</span><span lang="PT-BR"> (Autos, v.5, p.243)<o:p></o:p></span></i></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>É nesse interrogatório que ele surge como um bêbado que vivia nas tabernas e casas de prostituição, prometendo absurdos para as pessoas, após a formação do novo governo. Assim, o Cônego sustenta a tese do louco que não podia ser levado em consideração.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Entretanto, os próprios juizes da Devassa desconfiavam que ele tivesse este conceito tão negativo em relação a Tiradentes. O que podemos constatar pelo teor de uma pergunta, que lhe foi feita: “... aí disse que o Alferes Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha Tiradentes, era um homem animoso, e o abonou, e que se houvesse muitos como ele, seria o Brasil uma república florente” (Autos, v.5, p.243)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>O depoimento de Vicente Vieira Mota, guarda-livros dos contratos do<span> </span>poderoso comerciante João Rodrigues de Macedo, é cheio de referências a Tiradentes. Para ele, o Alferes era um louco sem limites que falava publicamente sobre liberdade e a República que se pretendia instalar nas Minas Gerais: “... que já era mui público ele andar com aquelas loucuras, e despropósitos tanto naquela Vila, como nesta cidade do Rio de Janeiro ... a que ele impaciente tornou, dizendo-lhe, o certo é que já não há homens; porém que havia de armar uma meada tal, que em dez, vinte, ou cem anos se não havia de desembaraçar ...” (Autos, v.5, p.406-407)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Ainda para o guarda-livros, até o famoso médico de Vila Rica, Dr. Tomás de Aquino Belo e Freitas o considerava um louco ao falar em liberdade pelas tavernas da cidade: “(...) tanto assim, que em uma ocasião, segundo o seu parecer depois das prisões, o médico Belo, falando-se nas ditas prisões, dissera em sua casa, que o dito Alferes era tão louco, que até pelas tavernas andava falando em República e liberdade de Minas”. (Autos, v.5, p.409-410)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Porém, outros personagens vão se ocupar da figura de Tiradentes de uma maneira diferente, nos legando uma imagem até hoje aceita, e consolidada no nosso imaginário.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>São duas narrativas de frades franciscanos que testemunharam os momentos derradeiros dos inconfidentes:“Últimos momentos dos Inconfidentes de 1789, pelo frade que os assistiu em confissão”, de Frei Raimundo da Anunciação Penaforte, que, na província franciscana da Repartição Sul, ocupava o cargo de Custódio da Mesa, de 1792 e “Memórias do êxito que teve a conjuração de Minas e dos fatos relativos a ela acontecidos nesta cidade do Rio de Janeiro desde 17 até 26 de abril de 1792”, atribuída por Tarquínio J.B de Oliveira ao Frei José Carlos de Jesus do Desterro, guardião do convento de Santo Antônio.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Nestes testemunhos/narrativas vislumbramos as primeiras tentativas de formalizar, contemporaneamente, a memória histórica de Tiradentes e da Inconfidência Mineira. Elaboradas segundo o ideal e imaginário cristão, estão repletas, principalmente, de representações histórico-culturais destes autores.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Assim, Tiradentes torna-se modelo de cristão, generoso, arrependido, castigado, mas preparado para bem morrer. Segundo Frei Desterro, Tiradentes recebeu sereno e convencido da gravidade de seus pecados a sentença de condenação. Após a leitura do Decreto Régio, sua reação foi de alegria pelos outros réus<span> </span>que receberam o perdão real, e pouco trabalho tiveram seus confessores em seu consolo, pois já estava “humilhado e contrito, exercitando-se em muitos atos das principais virtudes” (Autos, v.9, p.108)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Descreve sua caminhada para a forca, como se fosse o próprio Cristo: beija os pés e perdoa o carrasco; recebe a alva, despe a camisa e fala: “Nosso Senhor morreu nu por meus pecados ...”; caminha com o crucifixo na mão, certo de “oferecer a morte como sacrifício a Deus”. (Autos, v.9, p.108)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Também Frei Raimundo Penaforte relata os momentos derradeiros de Tiradentes, descrevendo a cena com o carrasco e a preparação para a execução, traçando, também, seu perfil cristão: “Ligeiramente subiu os degraus; e sem levantar os olhos que sempre conservou pregados no crucifixo, sem estremecimento algum, deu lugar ao carrasco para preparar o que era necessário; e, por três vezes, pediu-lhe para abreviar a execução”(Autos. v.9, p.174)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Assim, os frades franciscanos nos legaram um Tiradentes arrependido de seus pecados e culpa, uma imagem idealizada segundo os princípios cristãos.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>No final do período monárquico a vida histórica da Inconfidência Mineira é refeita. O acontecimento é acolhido através de novas reconstruções que lhe dão vida e, por sua vez, resgatam os valores presente, inevitáveis e necessários à perpetuação ou criação do passado histórico.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>O marco historiográfico que coloca a Inconfidência Mineira novamente em evidência é o livro do monarquista Joaquim Norberto de Souza e Silva, História da Conjuração Mineira, de 1873. Em um trabalho de fôlego, quando pela primeira vez são utilizados os Autos e outros documentos importantes por ele descoberto, o autor não deixa transparecer que Tiradentes pudesse ser o líder do movimento. Na sua visão, ele não passava de uma pessoa leviana, aliciado pelos ideais libertários de Álvares Maciel. Apesar de considerá-lo tenaz e fogoso, não acreditava que tivesse condições, principalmente por sua falta de caráter, de ser o cabeça da conjuração. Ao contrário, a sua presença era muito mais nefasta do que benéfica para a causa do movimento.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Na vida ou na morte, Tiradentes não foi bem acolhido por Joaquim Norberto. Porém, delineia-se em sua obra o mesmo comportamento sereno e cristão traçado pelos frades franciscanos: “dirigiu como um mártir cristão brandas palavras repassadas em unção e de amor ao próximo ao padre que confortava dizendo que morria cheio de prazer”. (SILVA, v.2, p.203)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>A sua imagem é propagada, permanecendo o homem cristão resignado e convicto da vida eterna. Porém, não é desta forma que Joaquim Norberto gostaria de vê-lo diante da morte. Para ele, esta não era uma morte digna de um herói, que não deveria morrer arrependido, contrito, humilde e conformado: “Morrera o Tiradentes, não como um grande patriota, com os olhos cravados no povo, tendo nos lábios os sagrados nomes da pátria e da liberdade ... mas como cristão preparado há muito tempo pelos sacerdotes”. (SILVA, v.2, p.211)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>O historiador José Murilo de Carvalho, em seu livro, A Formação das almas, nos mostra a busca republicana por um herói que representasse um mito de origem. Este foi Tiradentes, herói místico, que Joaquim Norberto delineou com o objetivo de desqualificá-lo por sua postura cristã, acabando por contribuir para sua mitificação. Para Carvalho, o êxito de Tiradentes estava na sua identificação com Cristo, passando pelos mesmos sacrifícios, tocando o sentimento popular. Portanto, os republicanos tomam a dianteira da apropriação de sua memória, uma vez que, segundo Carvalho: “a elaboração de um imaginário é parte da legitimação de qualquer regime político”. (CARVALHO, p.10)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Surge, então, a obra do historiador e pensador cristão, Lúcio José dos Santos, A Inconfidência Mineira - papel de Tiradentes na Inconfidência Mineira, de 1927. Suas idéias coincidem com a forma de pensar dos narradores religiosos do século XVIII. Ele resgata a figura de Tiradentes, colocando-o como o grande líder da Inconfidência Mineira.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Assim, para Lúcio dos Santos, a grande lição histórica da Inconfidência foi a prova que Tiradentes deixou de dedicação religiosa e de sacrifício. Acreditava que “quem é incapaz de sacrifício, é incapaz de amar, é incapaz de patriotismo”. (SANTOS, p.29)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>A tentativa de deixar para os futuros leitores a imagem de mártir em sintonia com os ideais religiosos não foi em vão. Os resultados, encontramos na própria historiografia da Inconfidência, no Tiradentes dos monumentos e obras de arte e finalmente como parte do nosso imaginário mítico.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>O movimento sobrevive no tempo. As obras historiográficas, que utilizam os Autos e as narrativas como fonte histórica, constituíram a sobrevida necessária para que a Inconfidência Mineira não permanecesse no esquecimento.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><i><span lang="PT-BR">Vários cronistas, estudiosos, historiadores, poetas e compositores<span> </span>escreveram sobre Tiradentes e seu ideal de liberdade: Cecília Meireles, no Romanceiro da Inconfidência, exalta o “animoso Alferes” (p.79), o historiador Francisco Iglésias falou da generosidade e do símbolo do homem livre, “com o sentido de dignidade da pátria e do cidadão” (Minas de Liberdade, p.25); para o compositor Fernando Brant, o corpo espalhado em quatro cantos“são sonhos que nos alimentam de vida e de esperança” (Idem, p.31); o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, diz que “o sonho de liberdade não morre, mesmo quando esquartejada, e que o futuro tem gosto de Tiradentes” (Idem, p.39); o escritor e jornalista Zuenir Ventura, com os olhos no presente, afirma “ que hoje ele não se conformaria: iria lutar também pela cidadania </span><span lang="PT-BR">-</span><span lang="PT-BR"> ainda que tardia” </span><span lang="PT-BR">(Idem, p.63), e o cronista e romancista Otto Lara Resende fala com intimidade de um rapaz meio maluco e sonhador: “A chama que ele acendeu não pode se apagar, mas sempre corre perigo. A utopia do Tiradentes continua por isso atualíssima. Ela cabe numa palavra </span><span lang="PT-BR">-</span><span lang="PT-BR"> Liberdade”. </span><span lang="PT-BR">(Idem, p.91)<o:p></o:p></span></i></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>O brasilianista Kenneth Maxwell, em seu livro A Devassa da Devassa sugere que Tiradentes foi o bode expiatório escolhido pelas autoridades portuguesas: “Não era influente, não tinha importantes ligações de família, era um solteirão que passava a maior parte de sua vida à sombra de protetores mais ricos e bem-sucedidos”.(MAXWELL, p.215-216)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Para ele Tiradentes era um homem cheio de ressentimentos, ambicioso, lutando por uma ascensão social dentro da estrutura implantada pela coroa portuguesa. Assim, afirma que: “Era óbvia a sedução que o enforcamento do alferes representava<span> </span>para o governo português: pouca gente levaria a sério um movimento chefiado por um simples Tiradentes...”. (MAXWELL, p.216)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><i><span lang="PT-BR">Resta-nos a pergunta: Afinal, quem foi Tiradentes? Apesar de tudo que se tem escrito e falado, sabemos muito pouco de sua vida. Ainda estamos presos aos Autos </span><span lang="PT-BR">-</span><span lang="PT-BR"> o documento-monumento montado pelo poder e saber de uma época </span><span lang="PT-BR">-</span><span lang="PT-BR"> para levantarmos algumas hipóteses em relação a sua figura e ao seu papel na Inconfidência Mineira.<o:p></o:p></span></i></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Possivelmente, sua função fosse a de atrair e seduzir novos elementos para o levante. Era o aliciador que circulava por todos os lugares e no meio do povo. Ele próprio<span> </span>em um de seus interrogatórios nos fornece uma pista: “Em conseqüência do ajuste. De que ele ... capacitasse, e seduzisse as pessoas que pudesse, para entrar na sublevação, e motim, procurou ele ...falar a algumas pessoas, usando da arte, que lhe parecia necessária conforme caracteres delas, e aproveitando as ocasiões, que se lhe ofereciam para isso ...”. (Autos, v.5, p.37-38)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Além do mais, vários dos envolvidos na conspiração declararam que foram convidados por ele para tomarem parte na sedição que se preparava. O tenente coronel Francisco de Paula Freire de Andrada afirma: “Que a primeira pessoa que lhe falou na matéria do levante, e conjuração, que se premeditava fazer na Capitania de Minas Gerais, foi o Alferes Joaquim José da Silva Xavier...”. (Auto, v.5, p.180)<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><i><span lang="PT-BR">José Álvares de Maciel, jovem estudante que acabara de chegar da Europa cheio de idéias novas, diz “... que a primeira vez que ouviu a má proposição, de que a Capitania de Minas Gerais havia de ser independente e livre, foi ao Alferes Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha </span><span lang="PT-BR">-</span><span lang="PT-BR"> o Tiradentes - ...”.</span><span lang="PT-BR"> (Autos, v.5, p.327)<o:p></o:p></span></i></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>O Padre Manuel Rodrigues da Costa, também, revela suas conversações com o Alferes: “...se lembra que o mesmo alferes lhe falou em que havia de falar a alguns soldados, e oficiais para aquilo mesmo”. (Autos, v.5, p. 490)<o:p></o:p></i></span></span></div><div style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><i><span style="color: red;"><span lang="PT-BR">Sabemos que a maioria dos indiciados tentou incriminá-lo. Se foi Tiradentes o cabeça da conjuração, não se pode afirmar com certeza. Porém, por força de ofício, sabemos que ele circulou com bastante desenvoltura e, por onde passava, exercendo a arte de falar, propagava a conjuração. Contudo, sua imagem foi cuidadosamente e deliberadamente trabalhada pelos frades franciscanos e, mais tarde, apropriada pelos republicanos em busca da legitimação do novo regime. O resto ficou por conta da historiografia, dos políticos, dos poetas, dos cronistas, dos romancistas, dos artistas, dos estudiosos, enfim, das paixões humanas, que o transformaram em mito de origem do nosso ideal de liberdade.<o:p></o:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><img src="http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/inconfidencia-mineira/imagens/inconfidencia-mineira-6.jpg" /></span></i></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><br />
</div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><br />
</div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>AUTOS DE DEVASSA da Inconfidência Mineira. Belo Horizonte, Imprensa Oficial de Minas Gerais, v. 1-9, 1976.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>CARVALHO, José Murilo. A Formação das Almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Cia da Letras, 1990.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>LE GOFF, Jacques. Documento/Monumento. Enciclopédia Einaudi. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1984.v.1. p.103.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>MAXWEEL, Kenneth. A devassa da Devassa - A Inconfidência Mineira: Brasil e Portugal 1750-1808. 3ª ed, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>MINAS de Liberdade. Belo Horizonte: Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais/Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, 1992.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>SANTOS, Lúcio José dos. A inconfidência Mineira: Papel de Tiradentes na Inconfidência Mineira. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1972.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>SILVA, Joaquim Norberto de Souza. História da Conjuração Mineira. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1948.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><i><b><span lang="PT-BR">Curriculum Vitae resumido</span></b><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></i></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 36px; margin-right: 36px;"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><span lang="PT-BR"><i>Sérgio Vaz Alkmim - Professor de História da Rede Municipal de Contagem, Pesquisador e Economista, Pós-graduado em Administração Financeira pela UNA e Pós-graduado em Novas Tecnologia em Educação e Treinamento pela UNI/BH. Foi Secretário Executivo do Projeto PROCERA/LUMIAR/INCRA - Programa de Crédito Agrícola e Assistência Técnica aos Projetos de Assentamento de Reforma Agrária. Publicou, entre outras, a monografia Inconfidência Mineira: a vida histórica do acontecimento, Revista do tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, Ano XIV, N.º 4, 1996 e o artigo Tiradentes: a origem do mito e o mito de origem, Jornal Estado de Minas. Opinião. Belo Horizonte, 21/04/1997, p.7. Pesquisador da história política de Minas Gerais, sendo Coordenador da biografia política do governador Ozanam Coelho, no Prelo e do Presidente do Estado João Pinheiro.<o:p></o:p></i></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 16px; margin-left: 0px; text-indent: 0px;"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><i><o:p></o:p></i></span></span></div></td></tr>
<tr><td align="center" valign="top"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/qf/UniVlerCidades/inconfidencia/grande001.htm" style="text-decoration: none;"><i><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/qf/UniVlerCidades/inconfidencia/thumb/_01.jpg" width="192" /></i></a></span></td><td align="center" valign="top"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/qf/UniVlerCidades/inconfidencia/grande002.htm" style="text-decoration: none;"><i><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/qf/UniVlerCidades/inconfidencia/thumb/_02.jpg" width="192" /></i></a></span></td><td align="center" valign="top"><span style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><a href="http://www.asminasgerais.com.br/qf/UniVlerCidades/inconfidencia/grande003.htm" style="text-decoration: none;"><i><img border="0" height="144" src="http://www.asminasgerais.com.br/qf/UniVlerCidades/inconfidencia/thumb/_03.jpg" width="192" /></i></a></span></td></tr>
</tbody></table><br />
<hr /><div align="left"><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: large;"><i><a href="http://www.asminasgerais.com.br/qf/UniVlerCidades/inconfidencia/area.htm#top" style="text-decoration: none;" target="_self"><img alt="Início" border="0" height="30" src="http://www.asminasgerais.com.br/qf/images/inicio.gif" width="30" /></a><a href="http://www.asminasgerais.com.br/qf/UniVlerCidades/inconfidencia/index.htm" style="text-decoration: none;" target="area"><img alt="Página Anterior" border="0" height="21" src="http://www.asminasgerais.com.br/qf/images/anterior.jpg" width="92" /><img alt="Próxima Página" border="0" height="21" src="http://www.asminasgerais.com.br/qf/images/proxima.jpg" width="92" /></a></i></span></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-20779271046436476352011-01-23T07:50:00.000-08:002011-01-23T07:52:59.171-08:00Adélia Prado - Mineira de Divinópolis<div class="entry_header" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; position: relative;"><div align="justify"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 30px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 5px; -webkit-border-vertical-spacing: 5px; line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: #3d85c6; font-size: large;"><i><span style="font-family: Verdana;"><strong><img src="http://www.substantivoplural.com.br/wp-content/uploads/2010/12/Adelia_Prado.jpg" style="cursor: move;" />Adélia</strong> Luzia <strong>Prado</strong> Freitas nasceu em Divinópolis, Minas Gerais, no dia 13 de dezembro de 1935, filha do ferroviário João do Prado Filho e de Ana Clotilde Corrêa. Leva uma vidinha pacata naquela cidade do interior: inicia seus estudos no Grupo Escolar Padre Matias Lobato e mora na rua Ceará.<br />
<br />
No ano de 1950 falece sua mãe. Tal acontecimento faz com que a autora escreva seus primeiros versos. Nessa época conclui o curso ginasial no Ginásio Nossa Senhora do Sagrado Coração, naquela cidade.<br />
<br />
No ano seguinte inicia o curso de Magistério na Escola Normal Mário Casassanta, que conclui em 1953.</span> <span style="font-family: Verdana;">Começa a lecionar no Ginásio Estadual Luiz de Mello Viana Sobrinho em 1955.<img src="http://www.previ.com.br/noticias/boletins/revista_200702_122/images/24.jpg" style="cursor: move;" /><br />
<br />
Em 1958 casa-se, em Divinópolis, com José Assunção de Freitas, funcionário do Banco do Brasil S.A. Dessa união nasceriam cinco filhos: Eugênio (em 1959), Rubem (1961), Sarah (1962), Jordano (1963) e Ana Beatriz (1966).<br />
<br />
Antes do nascimento da última filha, a escritora e o marido iniciam o curso de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis.<br />
<br />
Em 1972 morre seu pai e, em 1973, forma-se em Filosofia. Nessa ocasião envia carta e originais de seus novos poemas ao poeta e crítico literário Affonso Romano de Sant'Anna, que os submete à apreciação de Carlos Drummond de Andrade.<br />
<br />
"Moça feita, li Drummond a primeira vez em prosa. Muitos anos mais tarde, Guimarães Rosa, Clarisse. Esta é a minha turma, pensei. Gostam do que eu gosto. Minha felicidade foi imensa.Continuava a escrever, mas enfadara-me do meu próprio tom, haurido de fontes que não a minha. Até que um dia, propriamente após a morte do meu pai, começo a escrever torrencialmente e percebo uma fala minha, diversa da dos autores que amava. É isto, é a minha fala."<br />
<br />
Em 1975, Drummond sugere a Pedro Paulo de Sena Madureira, da Editora Imago, que publique o livro de <b>Adélia</b>, cujos poemas lhe pareciam "fenomenais". O poeta envia os originais ao editor daquele que viria a serBagagem. No dia 09 de outubro, Drummond publica uma crônica no Jornal do Brasil chamando a atenção para o trabalho ainda inédito da escritora.<br />
<br />
"<strong>Bagagem</strong>, meu primeiro livro, foi feito num entusiasmo de fundação e descoberta nesta felicidade. Emoções para mim inseparáveis da criação, ainda que nascidas, muitas vezes, do sofrimento. Descobri ainda que a experiência poética é sempre religiosa, quer nasça do impacto da leitura de um texto sagrado, de um olhar amoroso sobre você, ou de observar formigas trabalhando."<br />
<br />
O livro é lançado no Rio, em 1976, com a presença de Antônio Houaiss, Raquel Jardim, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Juscelino Kubitscheck, Affonso Romano de Sant'Anna, Nélida Piñon e Alphonsus de Guimaraens Filho, entre outros.<br />
<br />
O ano de 1978 marca o lançamento de O coração disparado que é agraciado com o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro.<br />
<br />
Estréia em prosa no ano seguinte, com Soltem os cachorros. Com o sucesso de sua carreira de escritora vê-se obrigada a abandonar o magistério, após 24 anos de trabalho. Nesse período ensinou no Instituto Nossa Senhora do Sagrado Coração, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis, Fundação Geraldo Corrêa — Hospital São João de Deus, Escola Estadual são Vicente e Escola Estadual Matias Cyprien, lecionando Educação Religiosa, Moral e Cívica, Filosofia da Educação, Relações Humanas e Introdução à Filosofia. Sua peça, O Clarão,um auto de natal escrito em parceria com Lázaro Barreto, é encenada em Divinópolis.<br />
<br />
"O transe poético é o experimento de uma realidade anterior a você. Ela te observa e te ama. Isto é sagrado. É de Deus. É seu próprio olhar pondo nas coisas uma claridade inefável. Tentar dizê-la é o labor do poeta."<br />
<br />
Em 1980, dirige o grupo teatral amador Cara e Coragem na montagem de O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. No ano seguinte, ainda sob sua direção, o grupo encenaria A Invasão, de Dias Gomes. Publica Cacos para um vitral. Lucy Ann Carter apresenta, no Departament of Comparative Literature, da Princeton University, o primeiro de uma série de estudos universitários sobre a obra de <b>Adélia Prado.</b>Em 1981 lança Terra de Santa Cruz.<br />
<br />
De 1983 a 1988 exerce as funções de Chefe da Divisão Cultural da Secretaria Municipal de Educação e da Cultura de Divinópolis, a convite do prefeito Aristides Salgado dos Santos.<br />
<br />
Os componentes da banda é publicado em 1984.<br />
<br />
Participa, em 1985, em Portugal, de um programa de intercâmbio cultural entre autores brasileiros e portugueses, e em Havana, Cuba, do II Encontro de Intelectuais pela Soberania dos Povos de Nossa América.<br />
<img src="http://www.divinopolis.mg.gov.br/imprensa/fotos/2196.jpg" style="cursor: move;" /><br />
Fernanda Montenegro estréia, no Teatro Delfim - Rio de Janeiro, em 1987, o espetáculo Dona Doida: um interlúdio, baseado em textos de livros da autora. A montagem, sob a direção de Naum Alves de Souza, fez grande sucesso, tendo sido apresentada em diversos estados brasileiros e, também, nos EUA, Itália e Portugal.<br />
<br />
Apresenta-se, em 1988, em Nova York, na Semana Brasileira de Poesia, evento promovido pelo Comitê Internacional pela Poesia. É publicado A faca no peito.<br />
<br />
Participa, em Berlim, Alemanha, do Línea Colorada, um encontro entre escritores latino-americanos e alemães.<br />
<br />
Em 1991 é publicada sua Poesia Reunida.<br />
<br />
Volta, em 1993, à Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Divinópolis, integrando a equipe de orientação pedagógica na gestão da secretária Teresinha Costa Rabelo.<br />
<br />
Em 1994, após anos de silêncio poético, sem nenhuma palavra, nenhum verso, ressurge <strong>Adélia Prado</strong> com o livro O homem da mão seca. Conta a autora que o livro foi iniciado em 1987, mas, depois de concluir o primeiro capítulo, foi acometida de uma crise de depressão, que a bloquearia literariamente por longo tempo. Disse que vê "a aridez como uma experiência necessária" e que"essa temporada no deserto" lhe fez bem. Nesse período, segundo afirmou, foi levada a procurar ajuda de um psiquiatra.<br />
<br />
"O que se passou? Uma desolação, você quer, mas não pode. Contudo, a poesia é maior que a poeta, e quando ela vem, se você não a recebe, este segundo inferno é maior que o primeiro, o da aridez."<br />
<br />
Deus é personagem principal em sua obra. Ele está em tudo. Não apenas Ele, mas a fé católica, a reza, a lida cristã.<br />
<br />
"Tenho confissão de fé católica. Minha experiência de fé carrega e inclui esta marca. Qual a importância da religião? Dá sentido à minha vida, costura minha experiência, me dá horizonte. Acredito que personagens são álter egos, está neles a digital do autor. Mas, enquanto literatura, devem ser todos melhores que o criador para que o livro se justifique a ponto de ser lido pelo seu autor como um livro de outro. Autobiografias das boas são excelentes ficções."<br />
<br />
Estréia, em 1996, no Teatro Sesi Minas, em Belo Horizonte, a peça Duas horas da tarde no Brasil, texto adaptado da obra da autora por Kalluh Araújo e pela filha de <b>Adélia</b>, Ana Beatriz Prado.<br />
<br />
São lançados Manuscritos de Felipa e Oráculos de maio. Participa, em maio, da série "O escritor por ele mesmo", no ISM-São Paulo. Em Belo Horizonte é apresentado, sob a direção de Rui Moreira, O sempre amor, espetáculo de dança de Teresa Ricco baseado em poemas da escritora.<br />
<b><br />
Adélia</b> costuma dizer que o cotidiano é a própria condição da literatura. Morando na pequena Divinópolis, cidade com aproximadamente 200.000 habitantes, estão em sua prosa e em sua poesia temas recorrentes da vida de província, a moça que arruma a cozinha, a missa, um certo cheiro do mato, vizinhos, a gente de lá.<br />
<br />
"Alguns personagens de poemas são vazados de pessoas da minha cidade, mas espero estejam transvazados no poema, nimbados de realidade. É pretensioso? Mas a poesia não é a revelação do real? Eu só tenho o cotidiano e meu sentimento dele. Não sei de alguém que tenha mais. O cotidiano em Divinópolis é igual ao de Hong-Kong, só que vivido em português."<br />
<br />
Em 2000, estréia o monólogo Dona da casa, em São Paulo, adaptação de José Rubens Siqueira para Manuscritos de Felipa. A direção é de Georgette Fadel e Élida Marques interpreta Felipa.</span></i></span></span></span></div></div><div align="justify"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 30px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 5px; -webkit-border-vertical-spacing: 5px; line-height: normal;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;"><i>Em 2001, apresenta no Sesi Rio de Janeiro e em outras cidades, sarau onde declama poesias de seu livro Oráculos de Maio acompanhada por um quarteto de cordas.<br />
<u><strong><br />
<br />
OBRAS:<br />
<br />
Individuais</strong><b>POESIA:</b></u>- Bagagem, Imago - 1976<br />
<br />
- O coração disparado, Nova Fronteira - 1978<br />
<br />
- Terra de Santa Cruz, Nova Fronteira - 1981<br />
<br />
- O pelicano, Rio de Janeiro - 1987<br />
<br />
- A faca no peito, Rocco - 1988<br />
<br />
- Oráculos de maio, Siciliano - 1999<br />
<br />
- A duração do dia, Record - 2010<br />
<u><br />
<b>PROSA:</b></u>- Solte os cachorros, Nova Fronteira - 1979<br />
<br />
- Cacos para um vitral, Nova Fronteira - 1980<br />
<br />
- Os componentes da banda, Nova Fronteira - 1984<br />
<br />
- O homem da mão seca, Siciliano - 1994<br />
<br />
- Manuscritos de Felipa, Siciliano - 1999<br />
<br />
- Filandras, Record - 2001<u><br />
</u>- Quero minha mãe - Record - 2005<br />
<br />
- Quando eu era pequena - 2006.<u><br />
<br />
<br />
<b>ANTOLOGIAS:</b></u>Mulheres & Mulheres, Nova Fronteira - 1978<br />
<br />
Palavra de Mulher, Fontana - 1979<br />
<br />
Contos Mineiros, Ática - 1984<br />
<br />
Poesia Reunida, Siciliano - 1991 (Bagagem, O Coração Disparado, Terra de Santa Cruz, O pelicano e A faca no peito).<br />
<br />
Antologia da poesia brasileira, Embaixada do Brasil em Pequim - 1994.<br />
<br />
Prosa Reunida, Siciliano - 1999<br />
<u><br />
<br />
<b>BALÉ</b></u>- A Imagem Refletida - Balé do Teatro Castro Alves - Salvador - Bahia - Direção Artística de Antônio Carlos Cardoso. Poema escrito por <b>Adélia Prado</b>especialmente para a composição homônima de Gil Jardim.</i></span></span></span></div></div><blockquote><div align="left"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 30px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 5px; -webkit-border-vertical-spacing: 5px; line-height: normal;"><i><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;">Vem de antes do sol<br />
A luz que em tua pupila me desenha.<br />
Aceito amar-me assim<br />
Refletida no olhar com que me vês. </span></i></span></span></div></div></blockquote><blockquote><div align="left"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 30px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 5px; -webkit-border-vertical-spacing: 5px; line-height: normal;"><i><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;">Ó ventura beijar-te,<br />
espelho que premido não estilhaça<br />
e mais brilha porque chora<br />
e choro de amor radia.</span></i></span></span></div></div></blockquote><blockquote><blockquote><blockquote><blockquote><div align="left"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 30px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 5px; -webkit-border-vertical-spacing: 5px; line-height: normal;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;"><em>(Divinópolis, 1998).</em></span></span></span></div></div></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote><div align="left"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 30px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 5px; -webkit-border-vertical-spacing: 5px; line-height: normal;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;"><i><u><b>Em parceria</b></u>A lapinha de Jesus (com Lázaro Barreto) - Vozes - 1969<br />
<br />
Caminhos de solidariedade (com Lya Luft, Marcos Mendonça, et al.) - Gente- 2001.</i><u><b><em>Traduções</em><i>Para o inglês</i></b><i><br />
</i></u><i>- Adélia Prado: thirteen poems. Tradução de Ellen Watson. Suplemento do The American Poetry Review, jan/fev 1984.<br />
<br />
- The headlong heart (Poesias de Terra de Santa Cruz, O coração disparado e Bagagem). Tradução de Ellen Watson, New York, 1988, Livingston University Press.<br />
<br />
- The alphabet in the park (O alfabeto no parque). Tradução de Ellen Watson, Middletown, Wesleyan University Press, 1990.<br />
<br />
<u><b>Para o espanhol:</b></u>- El corazón disparado (O coração disparado). Tradução de Cláudia Schwartez e Fernando Roy, Buenos Aires, Leviantan, 1994.<br />
<br />
- Bagaje. Tradução de José Francisco Navarro Huamán. México, Universidade Ibero-Americana no México.<br />
<br />
<u><b>Para o italiano:</b></u>- Poesie. Antologia em italiano, precedida de estudo do tradutor Goffredo Feretto. Publicada pela Fratelli Frilli Editori, Gênova.</i><em><u><b>Participação em antologias</b></u></em></span></span></span></div></div><div align="left"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 30px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 5px; -webkit-border-vertical-spacing: 5px; line-height: normal;"><span style="color: #3d85c6; font-family: Verdana; font-size: large;"><i>- Assis Brasil (org.). A poesia mineira no século XX. Imago, 1998.<br />
<br />
- Hortas, Maria de Lurdes (org.). Palavra de mulher, Fontoura, 1989.<br />
<br />
- "Sem enfeite nenhum". In Prado Adélia et alii. Contos mineiros. Ática, 1984.</i></span></span></span></div></div><div align="justify"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 30px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 5px; -webkit-border-vertical-spacing: 5px; line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: #3d85c6; font-size: large;"><i><span style="font-family: Verdana;"><br />
</span></i><em><span style="font-family: Arial;">O trabalho acima foi baseado em dados obtidos na Internet (Jornal da Poesia, depoimento à Biblioteca Nacional, "As conversas com Deus" -- Luciana Hidalgo - O Globo), BTCA - A.C.Cardoso, Cadernos de Literatura Brasileira - Instituto Moreira Salles, entre outros, e em livros da autora.</span></em></span></span></span></div></div><div align="justify"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 30px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 5px; -webkit-border-vertical-spacing: 5px; line-height: normal;"><em><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><br />
</span></em></span></span></div></div><div align="justify"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 30px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 5px; -webkit-border-vertical-spacing: 5px; line-height: normal;"><em><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><a href="http://www.releituras.com/aprado_bio.asp">http://www.releituras.com/aprado_bio.asp</a></span></em></span></span></div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div></div><div class="entry_header" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; position: relative;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 30px;"><br />
</span></div></div><div class="entry_header" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; position: relative;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 30px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 5px; -webkit-border-vertical-spacing: 5px; line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: yellow; font-size: large;"><i><b></b></i></span></span></span></div><div align="center"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 30px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 5px; -webkit-border-vertical-spacing: 5px; line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: yellow; font-size: large;"><i><b><span style="font-family: Verdana;">Com licença poética</span></b></i></span></span></span></div></div><blockquote><blockquote><div align="left"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 30px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 5px; -webkit-border-vertical-spacing: 5px; line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: yellow; font-size: large;"><i><b><span style="font-family: Verdana;"><br />
Quando nasci um anjo esbelto,<br />
desses que tocam trombeta, anunciou:<br />
vai carregar bandeira.<br />
Cargo muito pesado pra mulher,<br />
esta espécie ainda envergonhada.<br />
Aceito os subterfúgios que me cabem,<br />
sem precisar mentir.<br />
Não sou feia que não possa casar,<br />
acho o Rio de Janeiro uma beleza e<br />
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.<br />
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.<br />
Inauguro linhagens, fundo reinos<br />
— dor não é amargura.<br />
Minha tristeza não tem pedigree,<br />
já a minha vontade de alegria,<br />
sua raiz vai ao meu mil avô.<br />
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.<br />
Mulher é desdobrável. Eu sou.</span></b></i></span></span></span></div></div></blockquote></blockquote><div align="center"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 30px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 5px; -webkit-border-vertical-spacing: 5px; line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: yellow; font-size: large;"><i><b><img border="0" height="136" src="http://www.releituras.com/assinaturas/adeliaprado.gif" width="280" /></b></i></span></span></span></div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div></div><div class="entry_header" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; position: relative;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 30px;"><br />
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="color: orange; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Em um vídeo da <a href="http://www.saraivaconteudo.com.br/" style="text-decoration: none;" target="_blank" title="Saraiva Conteúdo">Saraiva Conteúdo</a>, a escritora brasileira Adélia Prado fala<a href="http://ficcao.emtopicos.com/about/" style="text-decoration: none;" title="sobre">sobre</a> a arte de escrever, sua visão sobre o processo criativo e sua <a href="http://ficcao.emtopicos.com/voz-de-escritor/" style="text-decoration: none;" target="_self" title="Como encontrar sua voz de escritor?">voz de escritora</a>.</span></span></span></div></div><div class="entry" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 82px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 8px; padding-left: 0px; padding-right: 12px; padding-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 14px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 5px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: orange; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span><br />
<div style="line-height: 18px; margin-bottom: 14px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 5px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: orange; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Ela também filosofa sobre a busca constante de todos os artistas por um momento poético e sobre o papel do escritor como um mediador que existe para conectar pessoas a esses momentos.</span></div><div style="color: #575757; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 14px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 5px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="color: #575757; font-size: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="color: orange; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><br />
</span><object classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" height="326" style="line-height: normal;" width="426"><embed type="application/x-shockwave-flash" width="426" height="326" src="http://www.youtube.com/v/BcFhohzPc7Q?fs=1&hl=en_US" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></object></span></div></div></div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #575757;"><br />
</span></div></div></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-19873405319427991742011-01-22T06:32:00.000-08:002011-01-22T06:33:19.793-08:00MINAS GERAIS - Por Bruna Lombardi<div><img height="348" id="il_fi" src="http://blstb.msn.com/i/3B/6E0869D928737A4FABEA7877FFF1.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="624" /></div><br />
<br />
<div><span style="color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">“Assim como as pedras preciosas escondem seu brilho dentro, Minas Gerais esconde infinitos tesouros, que vão se mostrando aos poucos a todos aqueles que a descobrem. Essa sensação de que Minas é pra dentro vem de sua própria natureza, da extraordinária beleza de seu interior. Dessa atmosfera onde todo amor é sagrado.Aqui se respira o mistério. Aqui a gente se interioriza. E sente a presença de Deus. </span></div><div><span style="color: #741b47;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"></span></span></div><div><span style="color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><img height="353" id="il_fi" src="http://www.temmais.com/UpLoad/Blog/romildo/Editor/grande_sertao_1.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="424" />O olhar perdido no horizonte nem alcança. O silêncio parece que atravessa séculos. Atravessa grandes extensões, cavernas e cachoeiras, serras, nascentes, o percurso de grandes rios. Atravessa a mata, o cerrado, o sertão. O silêncio atravessa paredes de casas caiadas, igrejas barrocas, vilas coloniais. A Travessia. O Tempo. Uma lição de fé. A arte atravessa esse lugar como o vento que bate nas folhas das árvores. E ficam marcas da história em cada esquina. </span></div><div><span style="color: #741b47;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"></span></span></div><div><span style="color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><img alt="" border="0" class="embeddedimage" src="http://static.tvtropes.org/pmwiki/pub/images/21_MHG_tonybrunca_7552.jpg" />Esse silêncio mineiro diz tudo. Ele vem da sabedoria. Dentro dele tem tudo o que precisa ser dito. E se você prestar atenção, dentro do silêncio você vai ouvir música. Vai escutar novenas, cantos gregorianos, poesia. Dentro do silêncio o sopro da prosa. Alguém sussurra toda essa bela literatura. </span></div><div><span style="color: #741b47;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"></span></span></div><div><span style="color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Revelam-se histórias de família. Segredos antigos. Lendas.Vai ouvir os cascos dos cavalos, o homem no cavalo tocando o gado, os meninos. O canto das mulheres. Parece que nesse silêncio tem sempre alguém cantando. Mil tons. Tem estórias de assombração ao pé da fogueira, tem uns causos que se contam ao pé do fogão. Tem causo de tudo nesse mundo de Deus. E tome café com leite, pão, uma branquinha, dois dedos de prosa e umas mentiras, que ninguém é de ferro, uai! Eta trem bom! Deveria se dar muito mais valor para esse tipo de saber. </span></div><div><span style="color: #741b47;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"></span></span></div><div><span style="color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Guimarães Rosa dizia: "O silencio é a gente mesmo, demais".</span></div><div></div><div><span style="color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><img alt="" border="0" class="embeddedimage" src="http://static.tvtropes.org/pmwiki/pub/images/21_MHG_tonybrunca_7552.jpg" /> E foi na solidão do silêncio que a fotógrafa Rosa de Luca foi descobrindo esses tesouros escondidos dessa Minas Gerais. Tentou captar essa grandeza nas imagens e em seus significados espontâneos. E também descobriu que "o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia". Ela fez sua travessia. E transformou sua jornada, como dizia Carlos Drummond de Andrade "num retrato pendurado na parede". Ou em muitos retratos nesse belo livro Arte Vida Minas Gerais.</span></div><div><span style="color: #741b47;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"></span></span></div><div><span style="color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Minas é uma experiência de espiritualidade. Ser mineiro é uma espécie de encantamento. Você pode deixar Minas, mas ela nunca te deixa. Você vai embora e a carrega consigo. E onde quer que você vá, Minas continua dentro de você. Minas é um lugar que fica dentro pra sempre. </span></div><div><span style="color: #741b47;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"></span></span></div><div><em><strong><span style="color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Bruna Lombardi </span></strong></em></div><div><br />
<img height="242" id="il_fi" src="http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRnzMGqg8jXXfDoc8wtTTaH3iWEJxz7bKp9qIG3igBPF_TIuOSaJQ&t=1" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="283" /></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-91353533979948931812011-01-22T04:52:00.000-08:002011-01-22T04:54:50.354-08:00Lei delegada reestrutura secretarias em Minas Gerais<div id="div_conteudo"><div style="font-weight: bold; margin-bottom: 10px; text-transform: uppercase;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">Reformas</span></div><div style="color: #0f7a6e; font-weight: bold; margin-bottom: 20px;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">Lei delegada reestrutura secretarias</span></div><div style="color: #666666; margin-bottom: 20px;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">"Trabalho agiliza a resposta do Estado às demandas", diz Renata Vilhena</span></div><div><div style="color: #0f7a6e; float: right; font-weight: bold; margin-bottom: 10px;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">Publicado no </span><a href="http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=161519" target="_blank"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">Jornal OTEMPO</span></a><span style="color: #0b5394; font-size: large;"> em 22/01/2011</span></div><div id="avaliacao_painel" style="clear: right; float: right;"><div id="avaliacao" style="float: left;"><div class="ux-rating-container ux-rating-clearfix" id="ext-gen2"></div></div></div><div style="color: #999999;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">MATHEUS JASPER NANGINO</span></div><div style="clear: right;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;"></span></div></div><div class="PainelAbas" id="noticia_abas"><div class="DestaquesConteudoGrupo"><div class="DestaquesConteudo" style="display: block;"><div style="clear: left;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;"></span></div><div style="clear: right; float: right; margin-left: 20px; width: 250px;"><div style="color: #999999; margin-bottom: 5px; text-align: right; text-transform: uppercase;"><span style="color: #0b5394; font-size: x-small;">FOTO: ALUIZIO BERNARDES DE ASSIS/ASCOM</span></div><div style="border-bottom: #0f7a6e 3px solid; border-left: #0f7a6e 3px solid; border-right: #0f7a6e 3px solid; border-top: #0f7a6e 3px solid;"><a href="http://www.otempo.com.br/otempo/fotos/20110122/foto_21012011222316.jpg" onclick="return hs.expand(this)"><span style="color: #0b5394; font-size: large;"><img border="0" src="http://www.otempo.com.br/capa/scripts/diminuator.php?arquivo=/otempo/fotos/20110122/foto_21012011222316.jpg&w=244" width="244" /></span></a><span style="color: #0b5394; font-size: large;"> </span><br />
<div class="highslide-caption"><div><span style="color: #0b5394; font-size: large;">União. Segundo a secretária Renata Vilhena, governo quer se aproximar de setores da sociedade civil</span></div><div style="color: yellow; margin-top: 5px; text-transform: uppercase;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">ALUIZIO BERNARDES DE ASSIS/ASCOM</span></div></div></div><div style="color: #0f7a6e; font-weight: bold; margin-top: 10px;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">União. Segundo a secretária Renata Vilhena, governo quer se aproximar de setores da sociedade civil</span></div><div style="height: 20px;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;"></span></div></div><div id="div_materia" style="line-height: 20px; margin-bottom: 30px;"><br />
<br />
<br />
<span style="color: #0b5394; font-size: large;">Duas leis delegadas de autoria do governador Antonio Anastasia foram publicadas, ontem, no "Minas Gerais", órgão oficial de comunicação do Estado. Uma delas, a de número 180, formaliza a reforma administrativa proposta pelo tucano. </span><br />
<br />
<span style="color: #0b5394; font-size: large;">A nova lei institui o conceito de gestão em redes, prometida no plano de governo de Anastasia. O objetivo é fazer com que vários órgãos do governo trabalhem de forma integrada para dar soluções aos problemas do Estado. </span><br />
<br />
<span style="color: #0b5394; font-size: large;">Segundo o governo, a reorganização da estrutura administrativa vai possibilitar a implantação de um modelo amplo de desenvolvimento. Toda a estrutura necessária para o funcionamento das antigas e novas secretarias está indicada na lei, assim como a formatação de órgãos ligados ao governo. </span><br />
<br />
<span style="color: #0b5394; font-size: large;">Entre as principais novidades está a criação da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores na secretaria de Educação. O objetivo, segundo o governo mineiro, é aprofundar a política de capacitação dos professores da rede estadual de ensino afim de melhorar os indicadores no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), avaliação do Ministério da Educação. </span><br />
<br />
<span style="color: #0b5394; font-size: large;">Já a Secretaria de Saúde passará a atuar em três frentes: políticas e ações de saúde; regulação e proteção; e vigilância. Foi criada, também, a subsecretaria de gestão regional que buscará trabalhar uma promessa de campanha do governador, de descentralizar o acesso à saúde no Estado. </span><br />
<br />
<span style="color: #0b5394; font-size: large;">Segundo a secretária de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Renata Vilhena, uma das responsáveis pela elaboração da lei, a nova metodologia de trabalho tenta "agilizar a resposta do Estado às necessidades da população". "É o primeiro Estado que está adotando essa gestão de rede. O objetivo é fazer com que Minas se aproxime mais da sociedade", afirmou. </span><br />
<br />
<span style="color: #0b5394; font-size: large;">Para garantir uma maior participação da sociedade nas decisões do governo, a nova lei delegada institui instrumentos como comitês temáticos, fóruns especializados, audiências e consultas públicas. A intenção é que setores da sociedade civil se aproximem mais do governo e auxiliem nas tomadas de decisão.</span><br />
<br />
<span style="color: #0b5394; font-size: large;">"A partir do momento em que o Estado passa a trabalhar em rede, de forma regionalizada, com a participação da sociedade civil, ele identifica de forma mais rápida a demanda da sociedade e dá também um retorno mais rápido a essas demandas", reforçou Renata.</span></div><div style="background-color: #0f7a6e; height: 1px; margin-bottom: 20px;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;"></span></div><div style="color: #0f7a6e; font-weight: bold; margin-bottom: 20px;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">As novidades</span></div><div style="margin-bottom: 30px;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;"></span></div><div id="div_subretranca-1" style="font-size: 12px; line-height: 20px; margin-bottom: 30px;"><span style="font-size: large;"><span style="color: #0b5394;"><strong>CONHEÇA AS PRINCIPAIS MUDANÇAS DA NOVA LEI:</strong><br />
<br />
<strong>Controladoria Geral do Estado:</strong> fará controle interno, auditoria pública e combate à corrupção.<br />
<br />
<strong>Agricultura, Pecuária e Abastecimento: </strong>criadas as subsecretarias de Agricultura Familiar e de Agronegócio. <br />
<br />
<strong>Defesa Social:</strong> promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social são as novas subsecretarias.<br />
<br />
<strong>Desenvolvimento Econômico:</strong> criada subsecretaria de Investimentos Estratégicos e a Coordenadoria Especial de Comércio Exterior.<br />
<br />
<strong>Educação:</strong> criada a Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores. </span></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: #0b5394;"><strong>Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável:</strong>Ganha poder de polícia para controle e fiscalização.</span></span></div></div></div></div></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-62351742693280734082011-01-22T04:04:00.000-08:002011-01-22T04:04:25.534-08:00Renata Vilhena Secretaria Planejamento Governo Minas Gerais<span style="font-family: Arial;"><span style="color: #000066; font-size: x-small;"></span></span><span style="font-family: Arial;"></span><br />
<div style="background-clip: initial; background-origin: initial; outline-width: 0px;"><span style="color: #990000; font-size: large;"><strong><img height="348" id="il_fi" src="http://www.hojeemdia.com.br/polopoly_fs/renata-vilhena-1.63004!image/583468604.jpg_gen/derivatives/landscape_250/583468604.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="424" />Renata Vilhena Secretaria Planejamento Governo Minas Gerais, responsável pela liberação de recursos do orçamento, fixado em R$ 44,9 bilhões em 2010</strong></span></div><div style="background-clip: initial; background-origin: initial; outline-width: 0px;"></div><br />
<div id="materia2" style="background-clip: initial; background-origin: initial; outline-width: 0px;"><div align="justify"><span style="font-weight: 400;"><span style="color: #990000; font-size: large;">A nova reforma administrativa que o governador Antonio Anastasia (PSDB) vai imprimir no próximo mandato terá como um dos focos principais o fortalecimento da Secretaria de Planejamento e Gestão, comandada por Renata Vilhena. A informação partiu de fontes ligadas ao Executivo. Vilhena, que deve ser mantida no cargo, cuidará da execução orçamentária do Estado, função hoje desempenhada pela Secretaria da Fazenda.</span></span></div><div style="background-clip: initial; background-origin: initial; margin: 0cm 10.5pt 0pt 7.35pt; outline-width: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="background-clip: initial; background-origin: initial; margin: 0cm 10.5pt 0pt 7.35pt; outline-width: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-weight: 400;"><span style="color: #990000; font-size: large;"><img height="256" id="il_fi" src="http://www.revistaviverbrasil.com.br/img/materias/submateria/-180029.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="344" />Na prática, ela terá o poder de liberar recursos, o que os políticos chamam de “caneta na mão”. Atualmente, o Planejamento é quem elabora a peça orçamentária, porém não cuida da execução. Para o ano que vem o valor total é de R$ 44,9 bilhões.</span></span></div><div style="background-clip: initial; background-origin: initial; margin: 0cm 10.5pt 0pt 7.35pt; outline-width: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-weight: 400;"><br />
<span style="color: #990000; font-size: large;">O novo desenho de atribuições ficará mais próximo do que ocorre no Governo federal. Em Brasília, o Ministério do Planejamento tem poderes maiores sobre o orçamento. Em Minas, a ideia é de que a Secretaria da Fazenda fique responsável apenas pela arrecadação estadual e fiscalização. Na pasta, também deve ser mantido o titular, Leonardo Colombini.</span></span></div><div style="background-clip: initial; background-origin: initial; margin: 0cm 10.5pt 0pt 7.35pt; outline-width: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-weight: 400;"><br />
<span style="color: #990000; font-size: large;">Renata Vilhena é um dos nomes de confiança de Anastasia. É consenso entre partidos e lideranças que ela desempenhará papel importante na nova gestão, aconselhando o tucano. Alguns correligionários dizem que ela será a principal auxiliar do governador, tendo mais destaque do que os outros secretários. E pode até ser preparada politicamente para disputar o Governo de Minas em 2014.</span></span></div></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6693778986526760140.post-80148758828213596572011-01-22T03:21:00.001-08:002011-01-22T03:21:17.001-08:00Furquim - Mariana-MG - Brasil<div class="post hentry"><a href="" name="5382606860934265611"></a><h3 class="post-title entry-title"><a href="http://fabinhoaugustofotos.blogspot.com/2010/10/luzes.html"><span style="color: #ffe376;">Luzes</span></a> </h3><div class="post-header"><div class="post-header-line-1"></div></div><div class="post-body entry-content"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlDhlLlB8LFZ36ZZvSC5dkYRuL7FKRGjDTJ1z1y4QpL_PIBvor2WSjHYGmeHaOGKjSqxDEukCIQtJGfKdgNX2JLZRxaKiIcvgPRjU0R-0ix3PMiQ_5w-AfDTBwlUZ6afPVcS9GvfYM7UeM/s1600/Furquim+042.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5531673407639822130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlDhlLlB8LFZ36ZZvSC5dkYRuL7FKRGjDTJ1z1y4QpL_PIBvor2WSjHYGmeHaOGKjSqxDEukCIQtJGfKdgNX2JLZRxaKiIcvgPRjU0R-0ix3PMiQ_5w-AfDTBwlUZ6afPVcS9GvfYM7UeM/s400/Furquim+042.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 631px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 648px;" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4lXjKw1EEE_y02lIhIN1Na5Uh33icOqAEPTbjXX4DhWtZCkSg3cCayhXjJMoKpZdKOfMVoG65GF3414NSv1uHE3zHgYo69NjOHLgff5UXxLZMWrvHI4UQkxPER3W64jKmZSpEDsSTTSv-/s1600/Furquim+033.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5531673405939312322" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4lXjKw1EEE_y02lIhIN1Na5Uh33icOqAEPTbjXX4DhWtZCkSg3cCayhXjJMoKpZdKOfMVoG65GF3414NSv1uHE3zHgYo69NjOHLgff5UXxLZMWrvHI4UQkxPER3W64jKmZSpEDsSTTSv-/s400/Furquim+033.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 566px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 645px;" /></a><br />
<div style="text-align: center;">Fotos by <a href="http://fabinhoaugustofotos.blogspot.com/"><span style="color: #a99e87;">Fabinho Augusto</span></a> </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;">Furquim - Mariana-MG - Brasil </span></div></div></div></div><div class="blogger-post-footer"><a href="http://twitter.com/share" class="twitter-share-button" data-count="vertical" data-via="sermineiro" data-lang="pt">Tweet</a><script type="text/javascript" src="http://platform.twitter.com/widgets.js"></script></div>@sermineirohttp://www.blogger.com/profile/01115475069624694157noreply@blogger.com0